Pedras
Sei que vem outubro
Flores, fruto de seiva
romperão no mundo
(Trabalho duro:
sugar de pedras
rasgar os caules
colher ar puro)
"As pedras que lhe
atiraram hoje, não as
atire de volta. Guarde-as
para construir pontes
que darão passagem
para o bem."
Livro: Pare, Reflita & Inspire-se...
Não devemos jogar "pedras" na vidraça dos outros, pois quando apontamos o dedo para o nosso próximo, sempre teremos quatro dedos apontados para nós mesmos. A vida está sempre atenta às nossas ações e tudo o que plantamos será devolvido a nós. Lembre-se de que nossas atitudes têm consequências, tanto positivas quanto negativas, e que devemos ser responsáveis por elas. Em vez de julgar e criticar os outros, devemos procurar entender e ajudar, sem causar danos ou julgamentos necessários. A empatia e o respeito mútuo são fundamentais para uma convivência saudável e harmoniosa.
Tudo na nossa vida nos leva a um Caminho.
As pedras, fortalecem nosso corpo
O vento, nos dá firmeza
A gravidade nos dá resistência
Nós somos frutos de tudo ao nosso Redor
O mundo existe para nós.
Ah, as flores!
Elas encantam em cada canto cultivado, e até mesmo entre pedras
elas florescem seguindo sua trajetória com toda pureza e encantamento à humanidade.
Ivaneide Henrique 🌻
Talvez no fim do túnel não haja uma luz se você não tirar as pedras que impedem a luz de chegar a você.
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
A falta da inteligência emocional e equilíbrio, faz com que você enxergue pedras no caminho, e a inteligência emocional faz com que você enxergue caminhos na pedra. Samer Agi.
Se caminha distante dos teus caminhos
Perde-se fácil na insensatez
Entre tantas pedras e espinhos
Quem irá buscá-lo desta vez ?
Se não sabes pra onde vai,
Qualquer caminho servirá
Se não tem nem mãe nem pai
Quem há de vós consolar?
Vai depressa homenzinho
Busca pra ti direção
E encontra teu caminho
Dentro do teu coração.
" O mal pode até nos tocar , a inveja pode nos cobiçar , as pedras podem nos machucar , e os obstáculos podem nos obstruí o caminho ; mas mesmo assim , Deus que é conosco , nos faz avançar..."
No Caminho haverá pedras!
Mas também haverá flores e muita beleza!
Olhe com cuidado!
Não permita que o foco da sua caminhada seja apenas as pedras!
As pedras não são problema
Para aleijados
O vazio não é problema
Para cegos
A vida não é problema
Para mortos
Ai de quem ainda vive
E anda com olhos abertos!
Se então todo caminho é morto
Pedregoso e vazio
Como corações, mentes
Reações, gestos
Memórias, gemidos
Convulsões e verbos
Correndo, só sinto pedras
(caminho entre as coisas
como quem pisa no coração)
Olhando, não queria mais ver
(perdido como quem abre os olhos
e vê somente a escuridão)
Vivendo no lixo do presente
(e no sonho de viver
nunca – nunca mais)
Só tenho lembranças falsas
Uma presença fria
O coração teórico
E um olhar míope
Nunca quis saber como um algo
Neste caminho imaginado
Preso no sonho de viver
Pôde marcar a fundo
Minha sóbria tristeza
Cujo sonho era não ser
A isso nunca quis dar nome
Aleijados chamam de utopia
Cegos chamam de amor
E os mortos... estes não chamam mais