Pedra
O amor...
O diamante com sua invulgar beleza e raridade; é a pedra
mais cobiçada e procurada. Por raro, o diamante desperta
sonhos de consumo no planeta.
Assim é o amor! Belo, maravilhoso e raro.
Desejado, suspirado e sonhado por todos; mas, alcançados
por poucos. O amor genuíno é mais raro do que o diamante.
Não se encontra nas aluviões da terra!
Não pode ser garimpado!
Não pode ser comprado, vendido, trocado nem emprestado.
Ninguém que o encontre, o vende nem troca por nada.
Só pode ser doado!
Como as borboletas, não adianta persegui-lo!
Ninguém pode achá-lo! O amor real é livre!
Ele se revela onde, quando e sobre quem quiser.
Uns o reconhecem e o recebem. Outros não!
O amor verdadeiro busca guarida nos corações românticos.
O rei dos sentimentos se instala trazendo consigo seus parceiros:
A alegria, o entusiasmo e a esperança.
Observe que, entre bilhões de seres humanos; poucos há,
que foram encontrados pelo amor, como você e eu.
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
Até Depois -
Não partas, meu amor, que eu fico num tormento
Sou pedra de silêncio, sozinha no caminho
Sou chuva que se alteia ao sabor do vento
Um pobre sem saber qual é o seu destino.
Um cálice, um lamento, gemer de solidão
São horas que te espero, são horas que não chegas
A raiva que me aperta, que esmaga o coração
São flores, meu amor, que a vida leva secas.
Trago na voz solidão, o ser na vida um triste
O grito d'uma noite, teu corpo que não chega
E a ânsia que me escorre, que dói e que persiste
Minha taça, meu veneno, de loucura e d'incerteza.
Nao sei porque te espero, se quero ou não te quero
A vida é uma roda, tudo volta ao que já foi
Eu amo o teu olhar, mentiras não tolero
Adeus, digo-te adeus, adeus e até depois.
O amor não deve ser guardado
como uma pedra preciosa
que você esconde egoisticamente para oferecer
apenas a este ou aquele alguém.
O amor deve ser espalhado
como o mais doce e sublime perfume,
para que inspire e inebrie
todas as pessoas do mundo,
a todo instante, por todo o sempre!
ESCREVI SEU NOME NA PEDRA
A PEDRA RACHOU
ESCREVI SEU NOME NA AREIA
O MAR APAGOU
ESCRI SEU NOME NA LOUSA
A PROFESSORA APAGOU
ESCREVI SEU NOME NO CORAÇÃO
E FOI LÁ QUE ELE FICOU!!!
A água que um dia molhou a pedra, que caiu do topo da montanha, que era magma nos tempos arcaicos, que um dia foi congelado na era do gelado, sendo constituida de um conjuntos de poeira cosmica...enfim perdi o fio de meada
Se um dia você encontrar uma pedra em seu caminho e tiver duas opções, a primeira pega-la e jogar para o outro lado. Segundo iria pensar que aquilo é um obstáculo e você é capaz de vencer.
O que você faria?
Meu descanso
A eva da ilusão
O comprimido da paixão
A quimica da solidão
A pedra do mundo dos fracos sem imaginação
A cola que cola o pulmão por falta de coragem no mundão
O tabaco que guarda o mal dentro do pulmão, esperando solução
O alcool que deixa sequelas dentro do coração, por falta de emoção
A menti confusa caem em depressão e tenta sair da ilusão
O corpo ja apaixonado pela aquela alimentação, segura a menti no mundo dos fracos sem imaginação
A menti e o corpo se encontra na solidão e acha a sua solução
A menti e o corpo acaba com as sequelas no coração, por falta de coragem no mundo, e acaba achando aquilo daquilo que nunca encontru.
Com a firmeza do Malho e do Cinzel desbatamos uma Pedra Bruta, mas é com suavidade e persistencia que após retirada todas as arestas, damos o polimento.
Pedra!Se percam pois no tempo, eis que esse então ao se passar, em meu fim me sentirão de onde vim, tão somente Pó!
Uma cantiga pra ela.
Um rio, uma dor, uma pedra o nome dela, a ávore o rio a cor dos olhos dela.
Saudade tamanha da moça e do rio da pedra e da moça e do rio da pedra e da flor da janela do amor.
Quem vai se lembrar daquela casinha na beira da estrada? Quem vai perguntatar que sonhos, que amores viveram por lá? Quem vai saber da morena cabrocha que um dia deixei por lá? Quem vai querer saber dela? Quem?!!!
quando tropeçamos numa pedra, ela ensina-nos duas coisas: que ela já lá estava e que devo olhar para o chao.
MÉDICO MODERNO
Quando graduou-se, deram-lhe um anel de pedra verde.
Pretendiam que simbolizasse a esperança.
Dele para com a profissão; do paciente, para com ele.
Puseram-lhe uma roupa branca.
Imaculada, como esperavam que fosse a sua carreira.
Deram-lhe um "Doutor" pomposo, como pré nome.
Deram-lhe um consultório.
Mandaram-lhe flores, que duraram uma semana.
Jogou-as no lixo.
Começava a se impacientar...
Os clientes não vinham, apesar do letreiro na porta.
Aguardou mais um mês.
Pagou o aluguel, com o dinheiro do pai.
Neca de ninguém...
Parece que ninguém morria, ou mesmo adoecia naquela cidade.
Como nada fazia, pôs-se a andar pelas ruas de sua infância.
Tentava compreender: "Será que acham que nada sei?"
"Será que viram a minha placa?"
"Opa!... Que placa é aquela?"
Dizia literalmente:
"Doutor Sei Lá das Quantas"
ATENDE-SE TODOS OS CONVÊNIOS.
CLÍNICA POPULAR
Quase desfaleceu!...
Mas, resolveu investigar.
"Como numa cidade, tão pequena, ele iria fazer convênios?"
Pululava de gente!
Entravam e saiam, como num formigueiro.
Cortou caminho, entre berros de: "Olha a fila!..."
Levou cotoveladas, empurrões, disposto a ver o colega.
Empurrou a porta e viu:
UM ROBÔ,
de anel verde,
roupa branca e
uma caneta,
com acabamentos em ouro.
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