Pedaço
A maluca do pedaço comeu um pedaço de meiguice e agora quer tolice pra transformar em emoção! Haja amor pra essa menina, que agora está franzina por sofrer amaluquecida de solitude!
Acal / Mar
O mar no coração
C ada pedaço uma ilha
E sperando o resgate
A inda que quase sem fôlego
N ade contra a corrente
O mar vai quebrando na areia
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 10/12/2021 às 15:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Ambiguidade
Em cima da mesa
Um pedaço de papel...
A letra era conhecida,
mas parecia distorcida... tremida.
"Adeus! Te amo... mas não posso mais."
Não poderia ter sido um "até breve"?
Me ama! E não me quer mais?
E o "não posso mais..."?
Sempre teve meu total apoio, fui suporte, fui a forte...
poderia ser até mil vezes mais...
Pois é... sou a que compreende, a que entende,
a que de tudo já viveu mais, viveu demais...
E... a rosa vermelha!?
Ele adora dar...
E eu, ele sabia, eu nunca gostei de ganhar...
Por que junto com o bilhete tinha de deixar!?
Tanta ambiguidade é de matar...
Me deixa cheia de esperança que ele não vai mesmo aguentar...
E pros meus braços ele vai voltar.
na madrugada, quando o sono não vem, fechos os olhos e tento buscar cada pedaço de vc em mim
Mais me perco, porque vejo que não está em pedaços em mim e sim por inteira.
O ser humano é só um pedaço de carne e osso. Ter dinheiro, riquezas e bens materiais, não me faz ser melhor que ninguém. A única coisa que essas coisas compram, é o nosso próprio ego.
Antoniel Carmo
Da fome
Que olhar sofrido.
Que lento caminhar...
Lixeiras vejo-o vasculhar.
Um pedaço de quê?
O que espera ele encontrar?
Busca nas cinzas, nos restos um lampejo de vida.
Fecho os olhos pra não ver.
Meu coração se nega a crer...
No fundo do poço?
Quanto fez ele de esforço?
Se deixou levar pelas águas de um rio?
Foi um vento forte... um vento frio?
O que o levou e lá no fundo o amarrou?
Seus lábios amordaçou...
Por que não aproveitou e sua fome matou?
E o que mais assusta é que a humanidade segue... segue como se a fome do outro não importasse.
Vasculhar o lixo...
Isso não é coisa nem pra bicho.
Um pedaço de amor.
Ah, doce pequenina desta sina
de encontrar amor, ah, menina,
o verdadeiro, o que não se excede,
e que, soberano, não se impõe,
a ele nada perguntes, nem lhe peças,
talvez não queira trocas, nem promessas.
Bastará ficar em silêncio ao seu lado,
olhando-te, admirando, com cuidado,
seus olhos lhe serão profundas vistas,
seu corpo um santuário de prazer,
não haverá disputas, nem errado,
nos delírios e loucuras do querer.
Não procure alguém que te complete, procure alguém que não te tire nenhum pedaço, que faça-te sentir inteira.
Eu só preciso escrever...
Um pedaço de papel, uma caneta ou lápis, e pronto!
Alivio minha alma em meio às palavras e pensamentos turbulentos e assim torno me uma alma escritora, torno livre meus pensamentos.
A escrita é o passaporte para a minha liberdade e assim, continuo com meu papel e caneta ou lápis, dando juz as letras, transformando as em esperança.
Cada dia que passa está caindo por terra a ilusão do dinheiro, antes era um pedaço de metal, depois uma cédula de papel, agora um número virtual: devemos trabalhar fisicamente para gerar números virtuais. O que impede a criação de números sem tem que fazer nada além de digitar no teclado? Em qual cofre fica armazenado no banco nosso dinheiro? Quanto mais eles cortam os gastos do mundo físico pra economizar com o virtual, mais eu percebo que tudo não passa de uma história muito mal contada.
Se um pedaço de manhã com cheiro bom das matas a assistir um sol despontando no horizonte tivesse nome, poderia ser o seu.
NA CURVA DAQUELA ESTRADA
Nasci, me criei no sítio
No meu pedaço de terra
Juntinho ao pé da serra,
Meu ranchinho construí;
Sempre ao amanhecer
Quando o sol aparecia
Da minha janela ouvia
O cantar da juriti.
Na estradinha de terra
De poeira, buraco e torrão
Subia lá no espigão
Só pra ver o sol se pôr;
Quando a noite chegava
Dormir não tinha vontade
Me batia uma saudade
Do meu primeiro amor.
Foi lá na curva daquela estrada
Que eu vi passar a minha amada
Na areia deixou seu rastinho pela estrada a fora
Nem me disse adeus e foi embora...
Atrás do meu ranchinho
A onde passa o rio
Na chuva, calor e no frio
Eu pescava lambari;
Na roça tinha quase tudo
Pomar, horta e o cafezal
O bote, chiqueiro e curral.
Na purunga tinha jataí
A minha velha carroça
A charrete e meu arado
Hoje ali enferrujado
No paiol de sapé e madeira;
Com toco e arame farpado
O meu ranchinho cerquei
E o nome dela eu gravei
Lá no mourão da porteira.
Junta meus pedaço e põe em mim Hombridade
Faz de mim teu servo justo e cheio verdade
È que durante o percurso, tentei nadar no contra fluxo
Sem rumo, sem prumo, vulnerável e inseguro
Achando que mesmo assim ia forjar meu próprio escudo
Somos como maçãs, se um pequeno pedaço apodrece, oque vai encorajar de alguém ter conhecimento dos outros pedaços que nos completa?
Quando observo alguém moendo carne, ao mínimo pedaço de gordura, me desanimo com a qualidade da carne. Assim como, não tenho nenhuma paciência para aturar o mínimo sinal, indício, de deslealdade alheia.
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