Pássaros
Olhos do amanhã
Ao longe os pássaros cantam
Cantam como nunca ouvi antes
As flores ganharam tonalidades diferentes
e o perfume dá pra sentir de casa
Logo a frente a morte me espera
(não é a primeira ou segunda vez...)
E o coração desse menino bobo chora
Não de medo, a vida tirou-lhe isso
Chora de saudade dos amigos e familiares,
das rodas de prosa e samba,
da caneta e do papel
Chora por Títa
Convém que sejas feliz minha amada
Tão feliz como fui eu ao teu lado - todos os dias
Nunca esteja só
Só é solidão demais pra suportar
quem aguenta?
Nunca desista
Desistir é fácil e o que é fácil não tem graça,
e isso por sua vez, não se perece contigo
Olhe com ternura
Todos estão olhando com as mãos
Abrace sincero
Visite meus amigos por mim,
diga aos meus pais, irmãos, filhos e netos
que eles são um tesouro peculiar
Cada um me suportou ao seu modo
e assim me fizeram feliz
Diga aos necessitados que não mais o são
Não por mim, mas por eles próprios
Veja o sol indo, veja ele vindo
Lute por ti e pelos outros
E se a maldade aqui for muita,
chame por mim, que venha te buscar
Mas, faça isso
Aos jovens sabedoria
Aos velhos coragem
E me perdoem o egoísmo,
levarei tudo o que posso
Eterna saudade
"Na inquisição de declarações em um veraneio contíguo.
Deparei-me com o assomo dos pássaros que respondiam desvairadamente em um movimento pressuroso
que o frio logo chegaria.
Inquietei-me em indagar às palavras mais abrangentes à ursa maior..
Esta teimosamente me advertia um logradouro nebuloso e errôneo.
Que deste feitio apeteço professar, tudo pelo seu sorriso.
Consecutivamente sei que adquirindo tais versos, os mais pulcros,
Perpetrarei-te ser a consorte mais afortunada do mundo e não unicamente
encerrar uma ocasião feliz, por uma pueril queda da chuva.
Consagro-me a imutável busca de tais ensejos.
Ainda conhecendo que eles jamais vão permanecer em ulterior lugar
qual não consista em seu contemplar, que me fita.
E neste posso denegar tudo que já delineei e a titular
de privilegiada exceção de minha vida.
Confesso que esta historia não prediz nem o princípio do escrito.
Enfim, já sinto ela ecoar, Te amo."
DEUS É PAI
Quando o dia amanhece,
a vida acontece,
porque Deus é Pai,
São os pássaros cantando,
é gente acordando,
porque Deus é Pai,
É a brisa varrendo,
é o sol aquecendo,
porque Deus é Pai,
É o mundo girando,
é mais um dia brotando,
porque Deus é Pai,
Meio-dia chegando,
as pessoas trabalhando,
porque Deus é Pai,
É o suor descendo,
é a fome crescendo,
porque Deus é Pai,
Na hora do almoço,
é aquele alvoroço,
porque Deus é Pai,
E nessa correria,
a volta ao trabalho,
porque Deus é Pai,
Seis horas da tarde,
é o dia acabando,
porque Deus é Pai,
É o corpo cansado,
de tanto trabalho.
porque Deus é Pai,
E no ponto do ônibus,
muita gente se esbarrando,
porque Deus é Pai,
É a volta pra casa,
com o dever cumprido,
porque Deus é Pai.
Nove horas da noite,
banho tomado
porque Deus é Pai.
E a cama arrumada,
bem perfumada,
porque Deus é Pai.
Pensamentos ao vento,
no corpo mais lento,
porque Deus é Pai.
Hora do agradecimento,
por cada momento.
porque Deus é Pai.
Palavras são como os pássaros
nasceram para serem livres, soltas ao vento...
Elas reclamam liberdade.
Abri a janela e as deixei ir.
Palavras livres.
Hoje ao parodiar com meus pássaros do amor, entendi que ninguém é totalmente bom, tampouco totalmente ruim, o que nos leva a pensar que junto à capacidade de raciocinar, pela genética nos foi dada a malícia, a malandragem e a grande possibilidade de ambicionar além do permitido.
Sou aquele que persegue a felicidade.
O que madruga com os pássaros.
E se atormenta com o sofrimento alheio.
Sou o que não labora em injustiça.
O apaixonado pela vida.
Sou o defeituoso, desde a sua mocidade.
Trago em mim a marca inconfundível: Humano.
Tenho os traços dos meus irmãos.
Sou o que procura o molde certo.
Para o caráter necessário, digno.
Sou o que não se intimida á confessar os passos incertos.
O que não precisa falar de suas próprias fraquezas.
E são tantas.
Notadas.
Sou o que anda sem pressa.
O dos passos desacelerados pelo destino.
O peregrino caminhante nas ruas da vida
Somos pássaros voando por aí
Somos gente pisando nesse chão
Somos luzes que estão a iluminar
Somos ar,terra,paixão
Somos estrelas,querras,favelas
vidas sofridas,ilusão
Quando essa fase passar
esse medo sumir
vou poder perguntar
vou saber responder
Para que angústia?
perda de tempo
para que carência?
se temos a vida,pra ser vivida
com energia,alegria
com os amigos,filhos,família
a melhor coisa é a capacidade de se fazer sorrir
de se tornar feliz
Encontre a paz dentro de ti
corra,pule,ao ar livre
deite de braços abertos
na grama,na cama
converse com Deus
Agradeça por poder correr,pular,falar,cantar
Agradeça por tudo de mais simples que temos
pois na verdade são as coisas mais valiosas que possuimos
o prazer de sorrir,dançar,ver a luz, ver o mar
seja humilde,ajude,tolere,respeite
abraçe,beije,converse, se doe
nas coisas mais simples
com uma palavra bem dita
com um abraço apertado
aí esta a sua divina beleza
a beleza interior
a porta aberta pra felicidade.
O poeta sonha com um mundo mais colorido
Com pássaros ofertando musica a nossa alma.
Sonha com palavras verdadeiras
Vento leve, corpos quentes
O poeta escuta o canto das estrelas e das ondas mar
Sonha afastar o sofrimento, e a violência
E fazer deste mundo pétalas de rosas
O poeta acredita nas possibilidades
Sem jamais perder a fé neste mundo maravilhoso
Acredita no amor delirante que se eterniza num abraço
Poeta esbanja alegria, dor, saudade...
Não tem sentimento ausente, são conscientes
Levando a serio a urgência de viver
Sempre a poetar.
Angela Guedes
Tarde com céu rosado e chuva fina...
Molhava suavemente os carros,
As ruas, os pássaros...
Menos o meu amor.
Ele se tornava abstrato
Porque nele, a chuva não tocava e nem esfriava.
O tempo parou quando nos olhos você me olhou...
Quando na boca você me beijou e delicadamente degustou.
O guarda chuva que eu segurava joguei ao léu...
Me senti como pássaro colibri, livre e dona de mim.
Dona também do teu coração
Que pulsa em mim com toda exatidão.
A chuva que caiu foi fugaz...
Foi cenário para embalar a nossa paixão
Que é eterna fusão.
As árvores da rua que nos cercavam,
Fotografavam sutilmente as sutilezas dos nossos gestos.
O momento em si, parecia ilusão, devaneio.
Engano bobo, era real...
Era visceral.
Não existia alheio, nem credo, era mais...
Era espiritual.
E hoje é sagrado pelos laços do amor.
E esculpido na pedra do simples pecador.
Era numa casa grande. O arvoredo que a cercava amanhecia sempre cheio de cantos de pássaros. O mundo não terminava ali no fim daquela rua quieta, que tinha um cego que tocava concertina, um cachorro sem dono que se refestelava ao sol, um português que pelas tardinhas se sentava à frente de sua casa e desejava boa tarde a toda gente. Não. O mundo ia além. Além dos horizontes havia mais terras, e campos, e montanhas, e cidades, e rios e mares sem fim. Dava na gente vontade de correr o mundo.andar nos trens que atravessam as terras, nos vapores que cortam os mares. Andar... Nos olhos do menino havia uma saudade impossível, a saudade de uma terra nunca vista. Um dia - quem sabe? -, um dia um vento bom ou mau passa e leva a gente. Um dia...
(...)Um dia veio um vento - bom ou mau? - e levou para longe o menino que queria viajar. Ficou para trás a cidade pequenina com todas as suas coisas bonitas e queridas."
Te Amo Em TUDO!
Te amo no canto dos pássaros.
Te amo em cada grão de areia.
Te amo na noite de luar.
Te amo sob a lua cheia.
Te amo no sorriso de uma criança.
Te amo em vários lugares do mundo.
Te amo na virada do ano.
Te amo meu amor, te amo muito.
Te amo na fragância de um perfume.
Te amo em várias línguas.
Te amo na tristeza.
Te amo em cada esquina.
Te amo na chuva que cai.
Te amo na noite de natal.
Te amo de várias formas.
Te amo até no carnaval.
Te amo na escuridão.
Te amo no frio e no calor.
Te amo em cada verso de uma poema.
Te amo num simples gesto de amor.
Te amo sem vergonha.
Te amo na sinceridade.
Te amo numa linda canção.
Te amo na saudade.
Te amo no choro de uma menina.
Te amo no brilho de um olhar.
Te amo na razão.
Te amo em cada respirar.
Te amo a cada estação.
Te amo todos os dias.
Te amo num carinho.
Te amo por toda minha vida.
Te amo so sol que explode a terra.
Te amo em cada gota do mar.
Te amo no vento que sofra a brisa.
Te amo em tudo. Póis eu só sei te amar.
Pronto!
Agora soltei os pássaros selvagens...
Gaiola aberta e eles vão voar por aí.
Não restou sequer um.
Apenas o vento calmo do verão
Na beirada do mar.
Eles estavam furiosos
E eu os deixei fugir.
Era isso o que queriam:
Voar a imensidão azul do céu...
São livres!
De vez!
Mas, eu sei...
Eu sempre soube!
Eles vão voltar,
Famintos e desesperados,
Sedentos de meu mundo...
Voem pobres pássaros!
Eu vos tornei livres,
Atrelados apenas
Ao que eu posso chamar de
Amor.
Os pássaros são os maiores semeadores do planeta, eles não tem alimento de graça sem esforço, viajam e trabalha muito para sobreviver.
Hoje olhei para os passáros e senti uma felicidade enorme.
Hoje observei as flores e senti uma felicidade enorme.
Hoje olhei para o céu e senti uma felicidade enorme.
Hoje respirei, suspirei e senti uma felicidade enorme.
Hoje pensei em você e senti uma felicidade enorme.
VOCÁBULO
Com a chuva...
O verde, há vida bate palmas
pássaros aos ventos, expressam as asas.
Peixes nas águas, rabanadas
joão-de-barro no galho, faz sua casa
pra viver com sua amada.
As invernadas incorporam-se as cores
enquanto o dia, amanhece louvando amores.
Antonio Montes
Mãos de Crocheteiras
O dia começa a amanhecer,
Com os pássaros a cantar,
O sol fazendo a terra aquecer,
E suas mãos a crochetar.
Com suas agulhas e pontos,
Vão as linhas entrelaçando,
Em sua mente cria seus contos,
E o seu ideal vai alcançando.
Diante de tanta beleza,
Algumas podem contar,
Tendo nas mãos a destreza,
Com os pontos a encantar.
Tendo diversas nomenclaturas,
De acordo com o seu desenho,
Extraindo formas futuras,
Diante do seu desempenho.
Tem o ponto avelã cruzado,
Fantasia, tulipas e tijolinho,
Relevo, cascata e desencontrado,
Labirinto, diagonal e dedinho.
Tuas mãos tem a delicadeza,
E fazem do trabalho uma brincadeira,
Mas com elas constrói a beleza,
Extraída da mente da crocheteira.
Du’Art 23 / 10 / 2016
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