Pássaros

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Vou confiante seguindo meu caminho, vejo flores, espinhos, pássaros cantando, o verde dos campos, vou me reencontrando com meu eu, resgatando a minha essência, toda tristeza e desanimo vou deixando para trás, comigo carrego o que é leve e me conforta a alma... Com o coração cheio de esperança e muita fé, vou me desfazendo das bagagens pesadas e me fortalecendo para suportar as lutas que devo enfrentar ao longo dessa jornada, quero ser luz para guiar os que se perderem no caminho e uma ponte de amor para que Deus possa falar aos corações dos cansados e sem forças pra prosseguir...assim vou trilhando o meu destino, terminando a minha história, caindo, levantando mas sempre recomeçando..

Assim como os pássaros sobrevivem
às ventanias e alçam novos voos
a cada amanhecer ...
Assim são nossos sonhos
quando desprendidos de pesos e
partimos com ousadia em busca
de novos ventos .
Cais de calmaria .

Deus te quer sorrindo, por isso o dia começa com pássaros cantando, sol nascendo cheio de luz, pessoas pedindo por um dia feliz, alguns pensando em você, você pensando em outros, tudo é uma conexão para a felicidade chegar. Toda manhã a mesma coisa, banho quente, cheirinho de café, sorrisos pela rua, alguns ainda têm a sorte de ver a lua indo descansar. Deus nos quer é de pé, alegres, bendizendo seu nome, espalhando amor por onde andar. Aceite como presente cada sair da cama, pois somente quem te ama, tem tantas coisas boas pra te dar. Bom dia, bom dia, bom dia!

Se podes escutar o cantar dos pássaros pela manhã,ainda há de ter esperanças pois a natureza ainda não desistiu de nós.

"" A cidade geme
pressão e calafrios ao amanhecer
pássaros cantam e voam alvoroçados.
a cidade é criança.
brinca de esconde esconde em cada esquina
é moça bonita que encanta
às vezes é o caos
mas se levanta
tem o mágico, a menina
que são capazes de torná-la feminina
quando sem medida
a abraçarem com amor...

TENTARAM CONTER OS POETAS...

Tentaram conter os poetas,
quando quiseram
engaiolar os pássaros
e domesticar as feras,
que nasceram para ser livres...

Tentaram conter os poetas,
quando tencionaram
avassalar os ímpetos das marés
e os ventos da montanha,
que não podem ser agrilhoados...

Tentaram conter os poetas...
Tanto fizeram...
Mas tudo foi em vão!...

A Poesia não se prende
às amarras da razão!

22/11/2014

© Pedro Abreu Simões

in MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida), Lisboa: CALÇADA DAS LETRAS, 2015. ISBN 978-989835262-0

Canto de pássaros engaiolados ,não é canto ,e pedido de socorro aos irmãos que estão soltos !

Quando todos os pássaros cantarem a mesma melodia, a Terra será livre.

Os pássaros foram criados,para levar nossos recadinhos para Deus,pássaros são anjos,se você os prender,Deus não vai saber nada de você,e não poderá te ajudar.

-Mãe ,sabe por que os pássaros voam sempre
juntos e na mesma direção?

- Não faço ideia filho!

- É para que um sustente o outro
na ventania , na dor e tempestade .
E jamais se desviem dos seus sonhos .
Assim deveria ser o mundo !

Que a cada manhã,sua coragem,seja semelhante a dos pássaros,que logo ao nascer do sol,ganham o céu e acordam pra vida com alegria e vontade de viver.

Os morcegos na noite
Imitam os pássaros
Mas não enganam as corujas

Vou pra algum lugar
Onde possa recordar
Ouvir o canto dos pássaros
Deitar na grama
Na sombra de uma árvore
Sonhar acordado

Lá pra onde vou
O nascer do sol leva esperança
O som do riacho me adormece
Lugar de brisa mansa
Me acalma
Ouvir o sussurro do vento
E nos sonhos mais lindos
Sonhar que posso voar

Lá onde vou
Tristeza não entra

Como é bom desligar-se do tempo
Ouvir os pássaros, sentir o vento
Dar espaço pra mente, olhar adentro
Ligar-se somente ao presente momento

Você é a canção doce de um amanhecer
Desconhecido -
É o lamento dos pássaros
Que cantam sinalizando
Em meu coração descompassado, o amor
Amo-te assim
Neste silêncio contemplativo,
Quase que impassível,
Um tanto cálido
Como o chão quente
De quem pisa e sente
Esse menino espevitado
De sobrenome diligência,
Escala os troncos
Das veias do corpo
E, tenaz,
Na cavidade do peito
Desembuça presença
Agita tudo por dentro
Na incoerência
Que desfaz a razão
Ora, paz,
Ora, torrente,
Dias que me deixa dormente,
Sem mente
Para naufragar em outros barcos
Soltos no mar
Ávida por chegar
Aos braços do nada,
Desmancho-me, ancorada,
Entre fios de água
Que formam contas
de terço,
Difundem-se
Em fé,
Correm pelas bocas castas
Como ladainha de beatas
E rogam
Como quem pede a santos
Ateando-me nos braços da esperança
Que vai de encontro à serenidade do seu corpo
E, assim,
Por fim,
Reencontro-me na lucidez do seu gosto
E no chão firme da sua alma.

Quando chega à noite
Os pássaros se escondem
Com medo da noite
Ou exaustos de voar

De dia
Enchem o peito
Se transformando em vitrolas com asas
Com seu doce canto
Nos fazendo valsar

o vazio me encarou
enquanto a música tocava
enquanto os pássaros brincavam
enquanto você me olhava

o vazio me encarou
enquanto suas palavras ecoavam
enquanto meu peito vibrava
enquanto nosso amor desmanchava

o vazio me encarou
enquanto os pássaros se distanciavam
enquanto a música parava
enquanto a porta fechava

o vazio me encarou
quando você me deixou.

o vazio me encarou
e eu encarei o vazio - a única testemunha do dia em que eu fiquei sozinho.

Momentos Intensos!

O canto dos pássaros nas minhas manhãs...
Os sons das gaivotas...
O barulho dos aviões ja não são mais os mesmos...
A minhas rotina mudou-se...
Todos os sons já não são iguais...
O mundo já não tem a mesma cor longe de você...
O silêncio ficou em você amor...
Comigo levarei o seu mais lindo sorriso...O seu encanto... Suas palavras puras...Seu olhar tão brilhante como o radiar do sol...
Nos meus sentimentos eternizaram...Nos seus braços o aconchego e o calor do seu corpo...
O seu cheiro tão gostoso na memoria ficara... O seu beijo nos meus labios permanecera...Seu corpo no meu enlaçados estarão guardados na memoria...
São todos os nossos momentos eternizados...
AMO-TE...
Licia madeira

Que Deus nos permita aprender com os pássaros a humildade e o respeito pela natureza. Eles descem do alto, catando no chão os ramos secos e inúteis para fazer os seus ninhos.

O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)

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