Parece que Chegamos ao fim
A VIA CRÚCIS DO LIVRO LIVRE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chegamos ao ponto em que os ambientes que mais rejeitam livros livres e "livradores", quando podem fazê-lo, são as escolas. Exatamente as escolas, que têm a função de fomentar a leitura, principalmente a não obrigatória e oficial, para contribuir com a formação de cidadãos leitores... Leitores por prazer, porque terão aprendido que a leitura não é uma obrigação; que o livro não é uma canga, uma ferramenta de tortura nem objeto de capricho formal imposto pelos que mandam.
O grande problema, origem do mal supremo deste século é que o preconceito contra os livros livres e os "livradores" (aqueles que plantam, editam e principalmente os que distribuem livros não adotados formalmente) não se manifesta no aluno, que só é a vítima terminal dessa cadeia contra o saber democrático. Tal preconceito é parido no poder público central; depois imposto às secretarias de educação e coordenadorias de ensino. Logo à frente, adotado pelas direções escolares e os professores. Os alunos, a depender da escola, nem chegam a saber que existe a leitura extra-quadro... O livro não receitado como paliativo amargo; "remédio sem remédio".
É preciso ruirmos a ignorância dos que regem, coordenam, distribuem ou vendem o ensino. Também é preciso que se vença o esquema de favorecimento e corrupção entre as editoras apadrinhadas pelos poderes e os grandes executivos da educação. Sobretudo, é urgente que os educadores essenciais (docentes e diretores escolares) assumam a identidade que lhes cabe, de educadores essenciais, e se permitam educar além do formal; do formol; da fossilização. Quebrem o gelo e o gesso estabelecidos pelos primeiros escalões, ainda que às vezes isto signifique um risco aos seus postos de possível confiança política.
O que esses educadores, das redes públicas e privadas não podem é continuar absorvendo e reproduzindo a ignorância e a ditadura daqueles superiores hierárquicos cujo compromisso não é exatamente com a educação. É, acima de tudo, com o poder, com o próximo pleito eleitoral e o monopólio das editoras que financeiramente os recompensem mais.
E quando chegamos, já era um pouco tarde, mas quem disse que ligaríamos para as coisas do tempo, tendo a eternidade a nosso favor...
A superação só acontece quando encontramos a razão. E a aceitação só ocorre quando chegamos a compreensão.
Estamos aqui, em mais um Natal…
Chegamos aqui, mudados. Alguns do que amamos não estão mais entre nós. Carregamos dores antigas, algumas talvez já cicatrizadas. Trazemos novas dores, ainda pulsantes e fragilizadoras. Mas também trazemos nova força e uma nova capacidade de resistência. Trazemos com mais certeza a fé que nos habita e nos guia. Trazemos, apesar do que dói, a gratidão que embeleza a vida, essa prece sem palavras que agrada a Deus. E vivenciamos mais este Natal, com mais certeza dos cuidados Dele em nossas vidas. Que possamos dar a quem amamos os presentes que têm valor, mas não têm preço.
Assim seja!
Josy Maria
"As vezes a vida te presenteia com pessoas tão maravilhosas que chegamos ate a dúvida se realmente merecemos esse acontecimento, porém como se diz: O tal do destino! Pensa num ser complicado, te apresentar um ser maravilhoso, mas coloca impossibilidades, verdadeiros teste de resistência para ver o quanto ele está certo no ser perfeito criado para você, então as vezes a distância é somente uma forma de o destino dizer: Ela é perfeita, sei que você merece, então vá ser feliz, por que aquele é o seu lugar!
Antes de subirmos a montanha
Pensamos em levar nossa asa-delta,
Chegamos ao topo só na manha
Depois saltamos na direção certa...
❤🌹
______Vitalidade & Humildade__
(analogia)
Sim.
LIBERDADE DE QUEM E PARA QUEM?
Chegamos a um estado da liberdade pública deprimente! Grande parte das pessoas tem medo de expressar a sua opinião em público! De facto, as consequências que a liberdade de opinião pode trazer revelam-se, por vezes, como tóxicas em relação a amigos e nas relações laborais ou de adquisição de emprego. Quem não traz a tesoura da censura do pensamento na cabeça vê-se cada vez mais condenado às ostras.
E depois fala-se de tolerância!
A vida é um mistério. Chegamos sem nada, vivemos tentando entender o sentido, e muitos partem sem levar sequer lembranças, como se fossem apenas vento de passagem.
O passado é precioso na medida em que nos permite entender como chegamos onde estamos e nos deixar orgulhosos do nosso agora. Mas deve ser tratado como um sonho bonito do qual nos lembramos ao acordar, e não como o lugar do qual nunca sairemos. Em vez de escravo do que experimentou no passado, opte por ser o arquiteto do seu futuro.
'NASCER'
Chegamos tão frágeis e a alma tão pequenina. Surgimos vibrando no trapézio. É a velha vida que brota do espanto e vem aos poucos, despercebido, nos cantos/melodias...
Não se demora e o 'tempo' torna-se declinante, com seus batimentos cansados impedindo o contemplar das imagens que criamos. Almejamos obstinados os dias que sugamos, imperceptíveis, se espairecem nas varandas, estafados, avistando paisagens íngremes, com seus ciclos e fim definidos...
Para onde foram os sonhos/invenções? Asfixiados, estão vagando nos túmulos. Expirando-se no tempo que resta. Poema desbotado, patéticos na gaveta adormecida. E os círculos sem impressões ofuscam o azul dos horizontes. O azul que sonhara-se de início, nas montanhas, sentado sob o luar maravilhoso, estarrecedor...
Novos nascimentos quebram o silêncio inesperado. Relatando-nos que ainda resta esperança no choro. No afago materno. Na alegria que inflama a alma quando da primeira respiração. Quando abraçamos o mundo minúsculo e tão vasto. Quando apertamos as primeiras mãos e dizemos: estou 'pronto' para exalar a vida que dar sonhos e para os sentimentos que encapsulam os dias no frio...
Caminhamos pela estrada do tempo e, em determinado momento, chegamos a uma fase intrigante, onde a saudade se dissolve em lembrança, dando lugar a um sentimento sem dor e sem cor, transformando uma memória pessoal em uma memória perdida, mas ainda assim, não extinta.
Como nós chegamos aqui
Se eu costumava te conhecer tão bem? É
Como nós chegamos aqui?
Bem, eu acho que sei
Quando chegamos a uma certa idade, tudo que desejamos é contemplar o bom discernimento que a vida nos proporciona.
A vida é uma eterna viagem...
Cheia de roteiros e paisagens.
As vezes chegamos atrasados,
outras vezes adiantados...
Muitas vezes pagamos caro, e não aproveitamos, outras vezes vamos de graça e tudo amamos...
Uma viagem cheia de caminhos, com pessoas, lugares e espinhos...
Viajar não é uma escolha, você é obrigado ir, mesmo que seja sozinho...
