Paraiba

Cerca de 74 frases e pensamentos: Paraiba

(Perguntado qual o seu estado emocional antes de cada luta) - O meu estado é a Paraíba.

SAGA NORDESTINA.

Eu tenho orgulho de ser nordestino
do Piauí, da Paraíba ou da Bahia
de Pernambuco, do frevo e da poesia
de Sergipe, de Alagoas e do destino
do artesanato das mãos de Vitalino
e do talento de Jackson do pandeiro
porque todo nordestino é brasileiro
mas nem todo brasileiro é nordestino.

E o preconceito me segue de menino
entristece mas não fere o meu oxente
o nordestino é um povo resistente
apesar dessa aparência de franzino
a coragem quem assina é Virgulino
e a vontade vem do nosso sanfoneiro
porque todo nordestino é brasileiro
mas nem todo brasileiro é nordestino.

A seca nos transforma em peregrino
mas não há nada que abale a nossa fé
como num verso de Patativa do Assaré
acreditamos no amor do ser Divino
mesmo tratado como um povo clandestino
como um dia foi Antonio Conselheiro
porque todo nordestino é brasileiro
mas nem todo brasileiro é nordestino.

Um velho cruza a soleira
De botas longas
De barbas longas,
De ouro
O brilho do seu colar
Na laje fria
Onde quarava sua camisa
E seu alforje de caçador.

Oh! meu velho e invisível Avôhai!
Oh! meu velho e indizível, Avôhai!

Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
A manita matutina
E que transparente
cortina ao meu redor
Se eu disser
Que é meio sabido
Você diz que é meio pior
E pior do que planeta
Quando perde o girassol.

É o terço de brilhantes
Nos dedos de minha vó
E nunca mais
Eu tive medo da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só.

Uh! Uh!... Avôhai!
Uh! Uh!... Avôhai!

Um brejo cruza a poeira
De fato existe
Num tom mais leve
Na palidez desse pessoal.

Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar
Mas que bebem sua vida
Sua alma, na altura
Que mandar
São os olhos,
são as asas,
cabelos de Avôhai.

Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
e na cratera condenado
Eu me calei
E se eu calei
Foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando
Só fala quando eu mandar.

Rebuscando a consciência
com medo de viajar
Até o meio
Da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
Num jogo de improvisar.

Entrecortando
Eu sigo
Sempre a linha reta
Eu tenho a palavra certa
pra doutor não reclamar.

Uh! Uh!... Avôhai!
Uh! Uh!... Avôhai!

⁠A ESTAÇÃO

Estação de Cabo Branco
Niemeyer projetou
Fica em João Pessoa
Paraíba conquistou
É um palco da ciência
E também pra ter vivência
De um tempo que amou

Turmalina Paraíba
Mar imenso de azul profundo;
Brilhos escaldados de estrelas lapidadas;
Chãos duros de vidas secas;
Brotam pedras raras e escassas;
Que vestem vitrines de grifes abastadas

De Pernambuco a Paraíba

De Pernambuco a Paraíba
O cordel se concretiza
No nordeste vasto
Se eterniza

A rima bem escrita
E bem "dizida"
É onde pode se encontra
A sua dona Maria

Seu amor vivido
Um coração dividido
Sempre buscando
Buscando o indivíduo

Onde o nascer sertão
Onde o sol raia
Onde o seu brilho
A "claridão" desbrava

Onde final de semana
Não tem perdão
Junta a galera
E vamos para o "forrozão"

À CAMINHO DO MEU AMOR

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: Cantor Fabinho Mello e Amigo Rodrigo Motta

Você a me demonstrar
Sinais de um longo adeus
E eu ainda diante de você nem consigo ficar triste
Pois se 0lh0 para baixo
Vejo os teus lindos pés

Eu fui pescado por eles
E não foi nem um pecado

Mas eu vejo estes pés, hora de bailarina
Hora de capoeirista
(Hora de fé)
Hora foge de mim

Hora dá meia-volta pra mim
E eu agradeço por dar pra mim o caminho lindo
Desses pés quando à caminho
Do meu amor

Esses pés têm asas e voam
Só quero que me leve e me ensine tudo
Com esses ligeiros pés de corça

Eu perdi a corrida para essa corça
Mas eu preferia tomar minha corça
Que viaja tão rápido
Pra perto e longe de mim

Me deixe
Tocá-los (seus pés) e tratá-los
Com fragrâncias selecionadas
Como perfumes
Óleos e chás
E me deixe orar por eles quando passo minhas mãos

Data: 19-01-2018

O Rio Paraíba cobre uma grande extensão
Com suas águas e caminhos que preenchem nosso coração,
Ele pode não ser ser tão grande como o mar,mais é um artefato que nós temos que preservar,porque se ele acabar,muitas consequências teremos que arcar,e a fauna e a flora presentes nesse lugar se romperam,deixando mais uma vez os seres-vivos na mão e logo logo provavelmente faleceram.

A Paraíba também é um local para amar

Seja no sertão ou no mar,

Contigo quero passear

De mãos dadas no Pavilhão do Chá.



Do alvorecer ao crepúsculo no Rio Sanhauá

Quero você agarrado na minha cintura,

Indo muito além do forrozar

Vamos juntos namorar...



Eis-me aqui, e você aí

Dá até para escrever uma letra de forró,

Quando você não está aqui

Porque foi na Paraíba que eu te conheci.



Não existe o 'cedo', e nunca é tarde

Para amar sempre existe tempo,

Aos poucos vamos nos aproximando

Por causa desse amor que está florescendo...


A Paraíba está quente
De João Pessoa até Patos
Uns quarenta graus na sombra
Cozendo talheres e pratos
O fogo tá se bronzeando
Açudes evaporando
Quentura assando os sapatos!

AO SAUDOSO MESTRE:


Nascido em João Pessoa
Capital da Paraíba
O menino de voz rouca
Corpo esguio ou delgado
Aos seis anos de idade
Mudou-se com a família

Para a pequena Taperoá
A quem chamava o guri
Minha linda princesinha
Aonde se projetaram
Seus primeiros madrigais
Logo imortalizados

Na memoria dos mortais
Com a mãe compadecida
Das mentiras infernais
Do chicó, e seu escudeiro
Floreando os recitais
Mais tarde, já homem feito

Fazendo o erudito
Se misturar aos cordéis
Introduzindo as artes
Ao nascente ARMORIAL
Movimento que queria
Popularizar a cultura

Do nordeste e do Brasil
Associando a ela
A linguagem do sertão
Em seu cavalo de fogo
E traseiro alardeado
Se não fosse um alazão

Carregava em seu gibão
A pedra do rei congado
Como o maior legado
Do povo de seu sertão
Sem alarde,
E bem pouca cerimônia

Apenas um violino.
Tocando em reverência
A vossa triste partida
Partiste a se encontrar
No reinado da “SARON”
Com nossa compadecida

Vou encerrar com pesar
Nesse meu coração físico
A saudade desse mestre
Nas rimas que vão ficar
Eternamente inseridas
No coração ARIANO
Do nordestino aguerrido.

Inserida por NICOLAVITAL

Cenário passarela

Duas cidades
não consigo esquecer,
Uma tem o Paraíba,
outra o rio Tietê,
Uma é pedra de rubi,
Outra é do amanhã,
Uma tem o Morumbi,
Outra o Maracanã,
Posso agora apresentar
No abrir de uma cortina
Como as mais importantes
Da América Latina,
Uma é imenso cenário de novela,
Outra é famosa passarela,
Há um laço de união,
Se amor ou é paixão,
Ou eterna ligação,
só sei que elas não se escondem,
em baixo por via,
em cima por ponte,
conheço uma por seu brio,
outra digo por seu garbo,
uma chamo de Rio
outra chamo de São Paulo

Inserida por rinaldo

⁠PRIMEIRO NASCER DO SOL

É na linda Paraíba
Onde o Sol nasce primeiro
Saudações ao novo ano
Em primeiro de janeiro
Ponto mais oriental
Pontapé inicial
Ser feliz o ano inteiro

Inserida por RomuloBourbon

⁠Cabedelo Paraíba.

Banhada em literatura
pelas águas da Miramar
Cabedelo é a moldura
da cultura popular
obra prima da pintura
dos pincéis azuis do mar.

Cabedelo é uma cidade
de beleza e sedução
de amor e de amizade
de respeito e de união
seguindo nesses planos
faz sessenta e quatro anos
de sua emancipação.
Cabedelo do pescador
do povo rogado em fé
do incansável estivador
do mangue e da maré
do prestativo arrumador
do portuário trabalhador
e do pôr do sol em Jacaré.
Cabedelo tua beleza
é algo espetacular
das pedras da Fortaleza
os encantos do quebramar
do folclore vem a riqueza
e das águas a sutileza
das praias desse lugar .
Aqui vivemos em paz
temos muito a oferecer
dos mistérios dos corais
ao pôr do sol no entardecer
e nossas belezas naturais
ainda esperam por você.

Inserida por GVM

"Nasci numa cidade pequena do interior da paraíba. Monteiro, lá ainda não tem água encanada nem esgoto, mas disseram-me que em breve o rio são francisco será desviado para lá.

Acho que isso não é verdade, quem poderia fazer tal obra, cavar todo o sertão para levar água a meia dúzia de nordestinos famintos, pessoas sem muita importância na cadeia social?

Não será mais uma promessa de campanha de algum candidato desesperado?

Os senhores sabem, que em época de eleição os homens fazem mais milagres do que os santos!"

De algum livro que não escrevi...

Inserida por EvandoCarmo

A BELEZA DELA

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: Cantora Nikka Costa, Obra O Alienista de Machado de Assis e Trovador Jorge Vercillo

É como o verão das florestas remanescentes do Amazonas
Ou Mata Atlântica
Ou ainda como o clima de um lugar interiorano fora do coração
De maçã e morangos ou cerejas do amor

É como o outono
Onde o verde ficou amarelo e já é chegada fogueira e quebra queixo

Como um café quente com aquela fumaça com aroma bom
Numa manhã de meados de inverno

Como a primavera na roça que faz tudo lindo de novo
E é beleza a cada átomo de espaço

E eu querendo ser maior que todo espaço
Pois é tanta liberdade que eu me vejo pequeno sem saber
Sem à ter óh liberdade!

Data: 23-01-2018

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ARMADA COM BELEZA

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: Cantor George Michael, Poeta Jorge Cardozo e Poeta Luiz Coelho Medina

Reminiscências e luminiscências
De uma beleza
De minha essência tanta
Para os meus caprichos
Que ao não olhar o interior de ti
Ah, de ti
Me distraí, me enganei e ali me perdi

Pois olha só, a beleza lesa
Quem diria, um artifício para distrair, enganar
Iludir e subtrair

Roubar!

Pois toda aquela beleza lesou e foi tão vã
E va-dia na noite

Um chamariz e chafariz de beleza
Isca armada com leveza para pessoa armada com beleza

Como uma sereia que derruba
A embarcação com sua arpa nas mãos e o seu lamento
Aparentemente doce nos lábios
Serei-o

Ah beijei com amor eu sei

Ah amei quando generoso lhe toquei e contagiei

Oh me desarmei
Com o seu medo que armei!

No oceano
Qual RMS Titanic naufraguei
Pra levar luz na escuridão onde cheguei

(Te amei meio inteiro com tudo d’um coração
Louco de emoção em toneladas;
Mas não corte meus cabelos)

Data: 13-01-2018

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MATO AMIGO

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: MC Bob Rum, Amiga Marcia Vieira, Amiga Monique Souza e Amiga Maria Cristina

Com certeza um dom
Há dom quando eu olho os montes elevados gigantes
Soterrados ao redor
E ao derredor
Verdejantes com diamantes sob seus pés-de-moleque

Tão maduros ainda verdes
Que tenham sempre este lindo aspecto
Lindo no meu espectro
Bonito ver-te verde
Um dom, porque estão queimados

Eis tão queimados!

E eu vejo ainda: As plantas; flores; folhas;
O capim de verde e chamam ilusão
Foram cortados e queimadas

Mas eu quereria extirpar essa extirpe que extirpa o verde
Perfumado do mato

Oh mato amigo quando me escondes agachado na noite

Oh globo, sê verdejante na órbita

Mais lindo que o azul
No seu desmatar dos olhos

Data: 16-01-2018

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MINHA VEZ DE BEIJÁ-LA

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: Dupla Musical Daft Punk, Músico Julian Casablancas e Poeta Olavo Bilac

Nossa, mãe, o sinal verde dela e ai de mim, ai de mim se não constatar, ela vem em minha direção dizendo tudo numa fixação de olhos e olhares e é claro de castanho médio à claro, eu entendo quando ela diz e não é nenhum convite, é razão entre nós ela diz: toma. Eu qual bobo, penso, talvez intimidado, é minha vez de beijá-la; daí encontrarei beatitude, na atitude de um beijo.

Mas o sinal verde dela ilimitado pra limites, como eu não saberia, se ela é tudo o que eu sabia, óh sabiá canta alto pra mim e emenda ao teu canto, um grito de amor da minha boca. Canto de um caminho que ela deixou.

O sinal verde dela, é fogo que não foi aceso. Uma trilha ao lado do perigo, de morrer, morrí, mas abri os olhos e eu estava deitado na cama. Luz de vagalume. O sinal verde dela. Sinal verde de primavera nas florestas do pensamento Dele.

Data: 22-01-2018

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O CONTEMPLADOR DE ESTRELAS

Autor: Edson Cerqueira Felix
Localização: Paraíba do Sul
Homenagem: MC Cacau e Showman Michael Jackson

Oh céus, oh estrelas, oh, eu aqui sozinho e amante diante dessa contemplação tão minha, e estou eu acho, ficando louco ou já estou, pois também acho que enquanto contemplo as estrelas, elas também podem me contemplar. Um dia alguém disse que eu já fui uma estrela. Elas estavam oh céu, estavam com outrem, de mãos dadas, e eu acho que não sou mais o mesmo agora. Eu olho pras estrelas e peço: ajuda! E antes d’eu cair, dois anjos me mantem de pé. Oh constelação de gêmeos, ónde está aquele beijo que ela me deu? Guardado na arca no santíssimo? O contemplador de estrelas dormiu em um lagar de esmeraldas, verde mar.

Data: 24-01-2018

Inserida por poemas_arquivados

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