Para Voltar para ontem sem Temer o Futuro
Ontem fui à missa na São Sebastião e sempre que vou lá, cumprimento com olhar de cumplicidade e poucas palavras de bom dia, boa, tarde, boa noite, como vai, meu quase irmão a quem admiro e acompanho sua evolução. Quando eu era pequena o papai encasquetou que queria adotar um menino de rua, esses que cheiram cola e fazem pequenos furtos, a mamãe desaprovou de primeira, disse que ele tinham 2 menina
s e que era perigoso porque ele era vivido, disse também que o adolescente era difícil de convivência porque já estava com a maldita personalidade formada. Nós os filhos não opinamos. Então o papai com seu jeito teimoso de não-desisto-nunca começou a levar o Francisco lá pra casa, ele tomava café com a gente todas as manhãs, almoçava, lanchava. Muitas vezes não ia porque preferia o vício de cheirar cola e assim passamos a conviver com o Francisco. O papai foi um verdadeiro detetive, descobriu que o garoto tinha família, tinha um comportamento ruim e os pais deram um ultimato, se era para ser marginal que saísse de casa e essa foi a escolha de Francisco, um jovem que queria vida fácil, desregrada, vivendo de favores, pena e furto. Depois que o Francisco finalmente conquistou a minha mãe, o meu pai todo feliz foi perguntar do Francisco se ele queria fazer parte da nossa família e a resposta foi: Não Tio, eu não me adapto com disciplina, obrigado por tudo. Começou naquele dia, mesmo que o Francisco não soubesse, uma adoção a distância, o papai não servia como pai, mas servia com amigo, como conselheiro, como mesadeiro, como alguém que acreditava no valor e nas mudanças de um jovem infrator. O Francisco tomou jeito, casou, tem filho, trabalha na redondeza onde morou a vida inteira, largo de São Sebastião, seu trabalho digno é guardador/lavador de carro, usa roupas limpas, é o mais bonito e o mais educado guardador e lavador de carro do pedaço, um bom pai, um ótimo esposo, mora de aluguel e tem responsabilidades de pagar água, luz e comprar comida. Quando eu vejo o Francisco todo lindo, todo trabalhador, eu tenho certeza que o papai faz parte dessa conquista porque ele acreditou e valorizou o Francisco como ninguém. E o Francisco sempre reconheceu isso. Um certo dia, mamãe e eu levávamos nossas joias pra missa e um amigo do Francisco olhou para nós com aquele olhar: vou-te-furtar e o Francisco disse: Não mexe com elas, até aí tudo bem, éramos protegidas, mas finalizou: nem com mais ninguém. Chorona e emocionada pela atitude e mudança do Francisco eu nutro um sentimento gostoso de irmandade.
Eu sempre tive pessoas que acreditaram e acreditam em mim e eu vou citar 4 pessoas em pé de igualdade: Aldenora, irineu, Ceres e Mariangela, essa pessoas me tornam confiante, bonita, capaz, essas pessoas acreditam que esse broto aqui é capaz de desabrochar.
A sabedoria
Todos os dias temos que aprende com os mais velhos.
Ontem tive o prazer de ver os cem anos de uma pessoa muito especial na minha vida o meu vô,são cem anos de vida e de aprendizagem,temos muito a apreender com ele.
Suas historias são de vida,muitas vezes engraçadas mais se prestarmos a atenção nos detalhes vai ver a pura sabedoria.
Ele não teve estudo mais aprendeu com a maior professora de
todas á VIDA.
O tempo tingiu os seus cabelos mais também foi seu melhor amigo.
Sempre andou de mãos dadas com a natureza e a respeitou.
A simplicidade e sua companheira na jornada pela vida a fora.
A honestidade sempre esteve lado a lado em todo percurso do caminho.
Sempre teve o amor como espelho pois essa e a melhor maneira
de amar, se conseguissemos ver o outro como a se mesmos.
Ás pedras no caminho ele usou como alicerce e construiu sua vida sobre a rocha.
Não vou fala tudo a seu respeito pois eu não ia conseguir.só
quero que o senhor ficasse sabendo que tenho muita admiração
por você e pra mim e uma honra de ser seu neto,e meus parabéns o senhor não e só um soldado da borracha,um politico um irmão,pai,vô,tio,amigo mais sim um verdadeiro campeão.
O ONTEM E O AMANHÃ
SEM O HOJE!...
"Sem o hoje, o ontem e o amanhã deixariam e deixarão de existir.
Hoje é o construtor do ontem e do amanhã!" ...
... "Ontem, História.
Amanhã, Futuro do Infinito!..."
(Existe esse tempo verbal?)
Hoje Presente do Indicativo...
Ontem, tempo Imperfeito do Indicativo...
Hoje, tempo Presente
muito "Mais Que Perfeito"...
Vivenciemos, pois, construindo a nossa História e projetando o Porvir...
Ontem eu postei assim: " Gabby, você ja foi melhor! "
Sabe que eu não acho mais... penso que estou no melhor momento da minha vida e penso também que quando acordei hoje 14:00 horas, li uma coisa no face book de alguém que dizia algo sobre "um dia cair a MINHA ficha do que seria o cara perfeito". Pra falar a verdade, é mais fácil se pegar pensando... Porque fui beijar aquela garota?
Não busque viver o amanhã ignorando o teu ontem.
Pois muitas vezes o amanhã sem tudo aquilo que já foi sua essência no passado, é apenas ilusão.
Imediatista
Quero hoje e agora. Quero pra ontem. Amanhã não sei – nem sei quem sabe. Não deixe para trás a minha bagunça: queira me arrumar. Queira reparar os erros, juntar meus pedaços, cantar uma música para mim. Ou suma de uma vez, você que sabe, mas decida logo. Eu tenho vontade de seguir, mas acabo ficando. Fico esperando que tanta coincidência dê em algum lugar, que me dê ao menos uma resposta das tantas outras que me faltaram. Eu quero passar, quero ir. Quero parar de ter tanta contradição assim dentro de mim. Mas o que faço com você? Quero o sim, mas também quero o não. Quem quiser que se atreva a me entender.
Coração na mão, quase caindo.
Depois pode ser tarde demais: não me perca.
Vivenciar elogios de hoje é melhor do que viver o ausente de ontem, pois não queira descobrir falsidades de um amanhã com imensos descasos;
Saber que você viveu ontem, está vivendo hoje. Mas não sabe se você estará vivendo amanhã não é a mesma coisa que você amou ontem, ama hoje ou amará amanhã.
Para a dona da bolsa amarela - Vivian Ercherberger (na foto)
Ontem à noite encontrei no banco do metrô uma bolsa. É uma bolsa que as mulheres usam a tiracolo.
É quadrada tem dois bolsos na frente, não tem zíper, mas um enorme botão.
O trem havia chegado à estação Anhangabaú, só mais esta estação e eu estaria na Sé.
Estava muito cansada, o sono era mais forte do que eu.
Sabendo que não podia dormir, pois corria o risco de ir parar em outro destino, disse a mim mesma:
"Você só vai fechar os olhos”.
Não somente fechei os olhos, como capotei.
Acordei no terminal Corinthians/Itaquera com um jovem sacudindo meus ombros e dizendo: “Moça, moça”. Sonolenta sem saber onde estava, disse obrigada, peguei minhas sacolas e bolsas e sai apressadamente com o apito do trem e o fechamento da porta atrás de mim. Enquanto subia as escadas rolantes fui me certificando se havia pegado tudo. Comecei a contar. Uma, duas, três, quatro! Quatro? Essa não é minha. Se não é de quem é? Alguém deve ter saído e esquecido a bolsa próximo das minhas. Só podia ter sido isso. Procurei um banco, sentei, e abri a bolsa para ver se tinha um endereço, um telefone. Encontrei uma garrafa de água, um livro de mais de 500 páginas: “Quando Nietzsche chorou”. E um caderno de papel reciclado. Nada mais.
Comecei a folhear o livro a procura de algo enquanto pensava quem leria um livro desses. Um estudante de filosofia? Uma estudante de psicologia? Na primeira página encontrei uma dedicatória que dizia: “Querida Vivian, que você continue a nos trazer muitas alegrias com o seu sorriso e os seus atos bondosos. Admiro muito você como chefe, como pesquisadora e como pessoa. Um abraço afetuoso da Paula. Primavera de 2009”. Isso não ajudava muito. Abri o caderno havia um nome na contracapa: Vivian Erchenberger. Procurei um endereço ou o numero de um telefone. Não encontrei nada que me levasse até a dona. Novamente peguei o trem agora com destino a Sé. Não iria mais fechar os olhos. Iria ficar bem acordada e ler o conteúdo daquele caderno. Logo na primeira página havia uma lista de supermercado e alguns avisos como estes: “Comprar um terno novo para João Paulo”. “Sexta-feira dia 6, cinema com André”. “Não esquecer de separar as roupas para a costureira”. Depois outras coisas sem importância. Algumas folhas a frente encontrei duas páginas cheias de um relato que parecia um desabafo, escrito por uma letra ora mais rápida ora mais lenta com algumas manchas na tinta que pareciam serem lágrimas que caíram...
“É uma manhã de sábado, dia quente de novembro e o perfume das flores domina o ar. Combinei de encontrar com João Paulo às 11hs. Camilo o deixou na Tutóia com Brigadeiro. Começamos a subir a Rafael de Barros com destino a Avenida Paulista, eu, Márcia e João. Foi quando me lembrei que era o mesmo caminho que havia feito anos atrás quando ia para o trabalho. Iria aproveitar esse momento para rever o seu Nelson. Seu Nelson é jardineiro de um antigo sobrado nessa rua. O conheci anos atrás quando ia para o trabalho. Naquele dia ele estava na calçada podando um lindo pé de primavera. Disse-lhe bom dia e comecei a elogiar o seu trabalho. Foi ai que comecei a travar conhecimento com aquele jardineiro de cabelos brancos no vigor de seus 80 anos, de rosto bronzeado pelas horas que passa no jardim. Admirava-o por ter aquele emprego já há tantos anos. Então ele me dizia: “Amo o que faço”. Amava as coisas de Deus. Amava cuidar das flores, do jardim. Havia perdido a esposa e nunca mais se casou. Tinha uma filha. Morava com ela, mas não gostava de dar trabalho. Tinha um modo bem calmo de falar. Um dia eu disse para o André: Vamos comprar uma camisa para ele?”. O que mais me impressionava nele era a sua humildade. Ele só olhava em meus olhos quando eu dizia: “Olha pra mim seu Nelson”. Só assim ele olhava e abria um sorriso muito grande. Ele dizia que quando olhava para o chão era como se reverenciasse a pessoa. Quando você respeita uma pessoa você não olha nos olhos. É uma educação dos antigos. Às vezes estava fazendo aquele sol, sol de rachar, ele agachava pegava em uma flor e então me mostrava o que tinha feito. Ou então ele tirava a enxada e uma pequena forquilha da garagem e me levava para o canto do jardim ensinava-me então como revolver a fértil terra preta. É o melhor lugar do jardim. “Tente não cortar ao meio as minhocas... É bom mexer no solo quente”, me dizia ele enquanto arrastava o regador para o pequeno canteiro. Trocava mos idéias e ele me brindava com pedaços de sua profunda sabedoria. Uma vez ele me disse: “Há 20 anos as pessoas passam por essa calçada, falam bom dia e vão embora. Não param por um segundo para dizerem o seu nome. E você uma pessoa que eu conheci há dois meses se tornou minha melhor amiga. Você é uma pessoa bondosa de bom coração”.
Agora havia passado tanto tempo, estava ansiosa, estava com saudade. Procurei ouvir o som da vassoura. O barulho da vassoura e então saberia que ele estaria lá. Bati palmas. Uma jovem veio atender. Perguntei pelo jardineiro, o seu Nelson. Então ela disse que ele havia morrido há quatro meses atrás. Aconteceu um acidente, foi na porta do hospital beneficência. Ele tinha ido lá para fazer um exame de vista foi quando um motoqueiro o atropelou. Ele bateu a cabeça. Um traumatismo. Não resistiu. Qualquer pessoa que já tenha sofrido a perda de um ente querido pode dar testemunho do impacto daquelas palavras. Não me deixei embaraçar nem intimidar pelas lágrimas que corriam pelo meu rosto, e ela não me disse para não chorar, nem tentou distrair-me, e eu não consegui mais falar nada a não ser abrir minha pasta e tirar de dentro dela uma mensagem sobre a ressurreição entregar a ela e sair dali.
Seu Nelson foi um dos homens bons deste mundo. Um grande amigo.
“Oh, seu Nelson! O senhor sabia tanta coisa sem que ninguém tivesse lhe ensinado. Espero que tenha sabido também o quanto eu o amei!”.
E depois encontrei somente páginas em branco...
Uma voz dizendo estação Paraíso interrompeu meus pensamentos.
E agora o que iria fazer? Poderia deixar a bolsa no achados e perdidos do metrô...
E estaria tudo perdido. Não conheceria a dona da bolsa amarela e não ouviria de sua boca a história do seu amigo querido. Não poderia desperdiçar essa chance. Teria uma idéia... Faria uma gazua...
“Faça com que sempre sejamos
os jardineiros do espírito
que sabem que, sem a escuridão
nada consegue nascer,
assim como, sem luz,
nada pode florescer”.
Meu filho tem 12 anos. Ontem fomos comprar roupas novas para ele mais uma vez. A cada 3 meses preciso trocar todo o guarda-roupa porque ele entrou naquela fase do estirão. Entrei com ele na loja e percebi que a minha opinião sobre as roupas e calçados que ele deveria levar já não contava mais. Ele tem o próprio estilo, gosta ou não gosta das coisas e pronto! E não é que meu bebê já está falando grosso?! Tomando as primeiras decisões sozinho?! Quando vi que já era um homenzinho em processo de independência, me afastei, percebi que aos poucos ele está aprendendo a voar sozinho e eu preciso deixar que isso aconteça. Logo, logo os vôos serão realmente altos e solitários e eu preciso estar pronta apenas para cuidar de suas asas quando elas estiverem quebradas até que ele possa novamente levantar vôo... Viajei pensando nisso tudo enquanto ele experimentava a camisa xadrez e os sapatênis tamanho 41! Me peguei de repente olhando para a seção infantil com saudades daqueles pezinhos... É, ele está crescendo, tem opinião e decidiu tudo o que iria levar sozinho (consegui não me intrometer!). A mim só coube pagar porque isso ele não tem autonomia para fazer... por enquanto!
Só sei que não acredito em promessas, nem em sonhos bonitinhos. Só acredito no ontem, que será igual amanhã...E esse hoje que insiste em não passar.
LUTO DE UM COMETA
Ontem foi cometa e hoje é uma estrela!
Se olhares hoje a noite para o céu e vê uma nova estrela lá...
É Bibia que estás a brilhar!
Um cometa lindo passou em nossas vidas
e nos marcou com a sua força e doçura!
E deixou um lindo e longo rastro de amor
por onde passou! Hoje é uma linda estrela ao lado de papai do céu!
Estrelinha linda, te amamos muito. A saudade aperta mais um dia a dor vai passar!
Brilha, brilha estrelinha Bibi!
Homenagem a:
Ana Beatriz Jácome Soares
08.04.2009 - 26.11.2011
Eu parei pra pensar e vi que o tempo realmente passa rápido, parece que foi ontem quando te vi pela primeira vez e hoje você é tudo pra mim,é tudo que faltava na minha vida: um verdadeiro amor que a cada dia que passa sinto que amo mais.
Ontem eu era a sua evolução, hoje eu sou igual a um inimigo, más tu sabe que com a nossa historia da pra escrever um livro.
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