Para a mãe que ganha um bebê
Na imensidão de teu mar, com meu amor venho lhe oferta. Oh! Dona do meu Ilê, dona dos meus caminhos. Do teu mar, faço minha morada, pois é lá que me acalmo em meus dias de inquietações.Ao pisar em tua areia, me sinto agraciada com seu amor e proteção. Oh! Minha bela sereia, minha rainha e dona de meu viver. Obrigada por me proteger!
Saravá minha mãe Iemanjá.
Na andança da vida eu guiarei seus passos e o protegerei.
Não te darei o céu, pois missão não é te conceder desejos e sim educar e te manter em bons caminhos, porém, prometo está ao seu lado sempre que precisar.
Te ensinarei o que é amor, para que não dependa do amor de ninguém. Nos dias triste e de dor, meus braços serão o teu refúgio.
Como uma boa mãe te darei o amor e tudo de bom que eu puder te oferecer, mas, também vou te punir, se desobediente for, ou, caso faça algo que seja de desagrade o nosso Criador.
Mas jamais brinque comigo, pois eu não tolero que zombem de mim.
Quem sou eu?
Maria Padilha. Sou sua mãe.
Lembro-me
Você sempre está aonde
E quando eu mais preciso
Com o seu abraço amigo
Às vezes com uma bronca
Às vezes com um sorriso
Mas sempre com carinho
Muitas vezes você falou
E eu não dei ouvidos
Foi preciso cair
Para aprender sozinho
Não compreendemos muitas coisas
Antes de termos
Nossos próprios filhos
Conselhos sábios
Que trago até hoje comigo:
Senta aqui vamos conversar
Respeite todo mundo
Mas não deixe de se respeitar
Fique com a cabeça fria
Pense antes de falar
Se cuida meu filho
Por esses caminhos
Por onde passar
Se seu filho dá trabalho,
É criança bem arteira,
Dê-lhe muita atenção,
Junte-se à brincadeira.
Tudo ele memoriza,
E se você o prioriza,
Ele o ama a vida inteira.
LUZ DAS ESTRELAS
Certa feita estive numa aldeia.
Lá me deparei com uma menina,
Sua fome me olhava atentamente.
Tinha o nome de luz das estrelas.
Seu pai não se sabia e sua mãe não vinha.
Perguntei-lhe se sonhava. Disse-me que não.
Mas que quando deixasse de ser miúda,
iria ser médica para cuidar das pessoas e dos que vão nascer.
Você sabe o que é poesia?
Não, não a conheço, interpelou-me rapidamente.
Poesia é feita pra gente?
Passei a visitá-la.
Numa manhã que chovia, nova indagação.
Do que você gosta? Prontamente me disse:
Gosto de comida, de escola e de brincar de casinha quando faz frio.
E vou lhe confessar algo.
- Também brinco de agarrar nuvens com as mãos
Carlos Daniel Dojja
Para Luz das Estrelas, em Angola.
Por mais concreto e real que o mundo seja, sempre haverá aquela época em que andamos entre gigantes imortais.
Viver é carregar um balaio cheio de promessas incluindo as esperanças.
Só que na caminhada nos ajudam alguns “anjos” dentre todos a deusa a divina a soberana Mãe,
... a única que nos educa com o puro Amor, jamais punindo nos molde do carrasco, prefere os moldes do coração e quando o faz bota uma pitadona de carinho, devoção, afeição e perfeição do feminino e tudo proveniente do Amor Divino!
COMPREENSÃO
A rua onde nasci era larga e extensa de vozes.
Nela havia uma velha casa de espera e de descobertas.
Minha mãe me ensinava a brincar de ver.
Ficava ao meu lado e com suas mãos me entregava seus olhos.
Dizia-me: O que vens?
Eu menino, com zeloso brio elaborava narrativas não aparentes.
As vezes via um pássaro falando com o vento.
Ora, era um arco-íris despontando no anoitecer.
E até eu voava, buscando palavras com asas.
Lembro-me quando lhe disse:
- Estou vendo uma dança no céu.
E ela pediu-me para tomar cuidado com os instrumentos, marcar os passos, ouvir a sinfonia.
E asseverou: Veras na vida aparências e essências.
Mas não tenha receio de vislumbrar.
No fim o que fica é o que se olha para dentro.
Antes de saber ler e escrever compreendi a ver poesia.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Da casa
Morei numa casa,
Feita de cal, madeira e planta.
Tinha facho de velas,
E raios numa porta debruçados.
Minha mãe nos ensinava,
A fazer um pão chamado sonho.
Por vezes tínhamos que fermentar com mais vigor.
Mas por fervor ou insistência, crescia.
Nessa casa se contavam estórias.
Como a luz que ficou presa na sombra,
Até que o vento a libertasse.
Ou da lagoa que desaguava no mar,
Porque ele por ela estava encantado.
Tinha uma que ninguém entendia.
Revelar-se-ia mais tarde na travessia.
Era de uma voz que somente se ouvia,
No agudo silenciar, tomado na profundeza.
A casa inda lá continua.
Minha mãe ajuntou-se noutro tempo.
Só agora, enxertado de silenciamentos, aquela voz ecoa.
Abre-se na boca do menino que se avizinhou da saudade.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
Para Pensar
O Apocalipse da Meia Fina.
Por Kate Salomão
Certa vez enquanto eu me arrumava para ir trabalhar, minha avó me observava.
E eu perdida em minha loucura, estava fazendo mil coisas ao mesmo tempo e não encontrava minha meia de fina de jeito nenhum. Eu já havia vasculhado tudo e nada de encontrar.
Minha mãe, tentou falar comigo e eu nervosa dizia:
- Não posso parar para te ouvir ou vou perder a hora.
E minha avó sem dizer uma palavra se quer, só me observava, claramente o
"Apocalipse da meia fina " tinha chegado aquele lar.
E quando eu já tinha chegado ao ápice do meu nervosismo; minha avó colocou uma xícara ☕ de café sobre a mesa e me pediu calma e me disse que tudo daria certo, que às vezes nos preocupamos desnecessariamente e vemos problemas onde não existem.
Eu a olhei e pensei: _- dessa vez a vovó errou!! - A dita cuja da meia fina pode me levar a perder o emprego.
E ai me acalmei forçadamente e justifiquei isso a ela.
A vó Maria me olhou, levantou a sobrancelha, abriu a geladeira e tirou a embalagem com a meia fina de dentro do congelador❄, ( dica, dificulta que a meia fina desfie), e a colocou do lado da xícara de café ☕.
Meu rosto se iluminou.
E ela começou... filha, seu senso de responsabilidade me orgulha e sei que certamente você seria despedida de seu emprego, se hoje não fosse sua folga.
Passara incontáveis noites o olhando,
admirando aquele rosto angelical tão lindo quanto amado.
Às vezes fitava fixamente o teto escuro,
como se olhasse para o próprio céu todo cravejado de estrelas.
Em tom de oração agradecia as forças soberanas do Universo,
por permitir-lhe ser espectadora vip de um espetáculo tão fabuloso.
Ela amava Agnes ferozmente, embora a maternidade parecesse um casaco pesado que ela era obrigada a colocar todos os dias, não importava o tempo.
A maternidade é isso? Ela pensava, furiosa e com o coração partido enquanto tentava se livrar de si mesma para poder liberar os braços para segurar Agnes.
O que, que tu acha dessa nossa identidade com a terra?
Somos 90% bacterias daí, nossa identificação e congruências com a mesma.
Nos afinizamos com nossos pares.
Recordar é viver
Recordo quando criança
Criança brincava feliz
Feliz era nesse tempo
Tempo vivido de criança.
Criança sonhava em ser grande
Grande queria ser
Ser menina mulher
Mulher como minha mãe
Mãe fora menina...
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