Par
O Jacarandá-rosa floresceu,
a aurora matutina o celebra
da mesma maneira que eu
desejo viver para ser a sua festa.
Os teus olhos quando
me avistam parecem
um par de flores de Sacambu
dançando com o vento,
Você me ama além do tempo
e com total devotamento.
Sob o céu estrelado
de São Paulo e olhando
a florada magnífica
do Ipê-roxo-da-casca-lisa
para colher inspirações
para escrever com doçura
os Versos Intimistas
mais belos da minha vida
para te cobrir com toda poesia.
Caminhando pela rua
de paralelepípedo
sob a gentil companhia
de um carinhoso par
de canários-da-telha
que não consegui fotografar
e merecem na minha
memória para sempre estar,
Fui pelo Centro de Rodeio
rumo o meu destino,
Na volta pude desfrutar
do perfume fascinante
de flores de Laranjeira
que me emprestaram
ânimo para retornar ao lar
com os laços fortalecidos
com o meu próprio olhar.
Buganvília azul
misturada com
o azul da aurora
matutina trazendo
um pouco da sua
alma para a minha.
Estar debaixo da Caviúna-preta
recebendo a brisa do Paraná
é uma inspiração sem par
que vale mais de um poema
plenos de Versos Intimistas
para suavizar tudo aquilo
que impede que a alma seja
plena de Primavera serena.
Resgatando
Uma memória edênica
Beleza sem par
Idílico cantar
Consagrada solene
Ópera por alguns esquecida
Na antiga rota escolhida
Os maiores sacrifícios não são feitos com sangue, mas com esperanças. Desisti de minhas próprias para que outros pudessem manter as suas.
Somos luz aprendendo à velocidade da luz.
Enxergar-se par é enxergar-se mais próximo.
Querendo, sabendo, ou não, representamos um indivíduo complementar ao todo.
NADA PERMANECE
Nada permanece, tudo vai mudar
A vida é um rio, não para de passar
O tempo nos leva, nos faz renascer
E o que nos resta é só viver
Sentir o agora, deixar acontecer
Que cada instante me ensine a ser
O que importa é agora
O que importa é sentir
Deixar que a vida entre
E me ensine a existir
Sem medo de ir embora
E sem deixar de sorrir
Não é o que guardamos, nem o que ficou
Mas o quanto amamos, o quanto se entregou
Cada riso, cada lágrima que nos tocou
Fez de nós quem somos hoje, e mudou
Sentir o agora, deixar acontecer
Que cada instante me ensine a ser
O que importa é agora
O que importa é sentir
Deixar que a vida entre
E me ensine a existir
Sem medo de ir embora
E sem deixar de sorrir
O vento leva, o mar devolve
O tempo cura, a vida envolve
E no silêncio eu posso ouvir
Que nada fica, mas tudo é aqui
O que importa é viver o instante
Beber da vida até o fim
Deixar que o tempo leve tudo
E que tudo viva dentro de mim
Trate a Deus como seu Patrão superior: Ele paga bem e já pagou com o sangue de Seu Filho na cruz para dar a recompensa que você tanto merece.
Cristo vive de fato. Se desejarmos segui-lo, devemos morrer em potência, negando a nós mesmos, para podermos experimentar uma gloriosa ressurreição Nele. Resultado: Nova Vida.
A DEMOCRACIA NÃO PODE MORRER, Mas, é bom lembrar que,o socialismo usa a democracia e os pobres para chegar ao poder, prometendo aos miseráveis uma falsa prosperidade, objetivando criar a propalada “ditadura do proletariado” - maioria encurralada na miséria; adotando uma espécie de religião utópica, onde o líder é divinizado e seus seguidores, com a mente capturada, aceitando como destino - sofrer as agruras da vida como prêmio de militância. “Eles amam os pobres” por isso os preservam.
Há dois tipos de hipócritas: O benéfico e o maléfico.
O benéfico é aquele que usa a hipocrisia para não ofender ou trazer prejuízo, para si mesmo e para os outros. O maléfico é o farsante que tenta mostrar a verdade e o bem, que não tem, não sente e não vive.
A vida
Merco um Jägermeifter
Porque nesta vida , necessita beber ligeiramente.
Para não trilhar as inocentes formigas espalhadas na terra.
Porque elas não são as causadoras dos nossos problemas.
A poesia da gente nordestina
Lá de Simão Dias
Declamada em oração.
Rezou o terço
Para Nossa Senhora de Sant'Anna
Durante a procissão
Com todo amor e devoção.
A poesia da gente brasileira
Lá de Simão Dias
Tocou o meu coração.
Sou sulista e nordestina
Escrevo em linhas com paixão
Poesia brasileira
Em todos os ritmos do coração.
Do Sul até o Nordeste
A minha fé celeste
Não abandona a oração.
Peço a Nossa Senhora Sant'Anna
Que coloque o seu manto
Sobre o Brasil
Colocando-nos sob sua proteção.
Não havia me dado conta:
que nasci com um belo
- par de asas -
Nunca desejei fugir de nada,
a não ser em busca da paz
e de um destino que me valha;
Ir embora não significa fugir,
é seguir em frente - infrene,
é saber o caminho a seguir;
em busca do que o covarde
não tem coragem, é não desistir!
Não havia me dado conta:
que nasci alma delicada
- e guerreira
Da mesma forma que eu brincava
por horas com a espada,
Sabia apreciar a minha bailarina
dançando na caixinha de música
feita de ferro, com pérolas e prateada.
Não havia me dado conta:
Ainda há quem agrida a minh'alma
feita de fogo e de fé,
Ainda há quem duvide da minh'alma
feita de rosas e jasmins,
Cheia de surpresas para quem planta,
Surpreende durante a colheita
vou decorá-la com os mais belos jardins.
Não nasci para
ser ignorada,
Não nasci
para não ser,
Nasci para
existir,
Nasci para ser
bem amada,
Fui embora
querendo ficar,
Parti para não
me perder.
O rasgo no peito,
as marcas
na pele,
são sinais vitais
da tua indiferença,
você me fez
perder tempo,
o riso e a crença,
o melhor de tudo
é que a cada vez
que escrevo
um verso,
eu te esqueço
e a dor
que sinto
dói menos
aqui dentro.
Não por lirismo,
mas por realismo,
exponho ao mundo
o meu coração
por ti destruído,
não foi restaurado,
está muito dorido,
embalando o último
poema que escrito,
foi a letra etérea
de libertação,
para eternizar
o grito da Terra
não escutado,
para eu não mais
cair na tua mão.
Como fera ferina,
você premeditou
me decepcionar
na minha data
natalícia,
no dia
devocional
de Santa Catarina,
para eu
me almadiçoar,
e esquecer
de me amar.
Não nasci
para você,
sou Verônica,
não nasci
para te carregar
na memória,
sou cigana
de partida,
rumo a terra
prometida,
nasci para
uma nova vida,
e fazer história.
A baixaria tem que acabar debaixo para cima e de cima para baixo. Infelizmente, uma considerável parte da sociedade cacifa qualquer manifestação de baixaria como se fosse recreação ou manifestação de poder. É preciso mudar a cultura.
