Palco
A vida
A vida se passa num palco teatral ,onde
nos cabe representa-la bem ou mal,por vez
estamos na autoria ou na co-autoria de
uma peça teatral e para vive-la bem
precisamos nos esforçar para sermos bons
atores.
Ano letivo
Um novo ano letivo se inicia e a esse palco
estudantil todos são estrelas.
Neste palco que a vida nos proporciona,
cada qual tem sua vicissitude própria,
peculiarmente à sua mente.
À esse palco estudantil, a todo ano que se inicia, todos são estreantes e não há
quem não fique com um "friozinho na barriga", mesmo os que tenham muita
experiência; pelo simples fato: o convívio
entre os seres vivos sempre causam
ansiedade e essa por sua vez abrange todo tipo de sentimentos, mas sabemos
que devemos estar inclinados ao bem
maior pelo amor. O ponto comum aos
que estão à esse ano letivo, dentre os que estão a ensinar, os que querem
aprender e os que não querem aprender
é: todos aprendem, alguns mais outros
menos, mas aprendem, todos tem em
sua mente lições e provas particularmente à si mesmo e paralelamente ao ensino, acabam por
aprender o que seja viver e conviver,
pelo que se segue neste ano letivo.
“Quando o Palco Apaga”
Lá fora, todo mundo promete.
Mas quando o palco apaga e a mente grita,
é no bastidor que a verdade se revela.
Depressão não é fraqueza — é o corpo pedindo pausa,
é a alma implorando por abrigo.
A dependência nasce do medo de perder quem nunca ficou.
E o abandono ensina: amar também é saber ir,
sem se perder tentando ser o que esperam.
— Purificação
A única coisa que realmente importa para falar em público não é confiança, presença em palco ou jeito com as palavras. É ter algo para dizer que valha a pena escutar.
Se, a vida é palco do maior espetáculo já visto, eu abraço a oportunidade do estrelato e aceito protagonizar a minha história, não quero ser apenas coadjuvante dela.
A noite chegou trazendo-me para esse grande palco noturno onde sou um figurante desconhecido diante das estrelas. Sussurros incerto e triste me soam, as batidas repetidas de um relógio segundo por segundo marcando o tempo,nesse momento minha alma chamou por você. Delírios de uma noite mal dormida,a alma já deu certeza, o coração grita que sim Mas minha razão entra em sena e diz não de ouvidos a esse coração inconsequente pois nem mesmo ele está convicto sendo assim entenda que arrependimentos tardios não trazem a felicidade perdida .boa noite.
E hoje aquele que nasceu pra fazer sorrir , não sorriu ... a cortina se fechou...a luz do palco apagou... o palhaço que ironia do destino ..que sempre estava feliz... hoje se viu triste...
O tempo é artista
O tempo, é artista.
Tão artista que não precisa de palco e nem de intérpretes.
Ele é o próprio teatro,
Onde as cenas são ao vivo e à cores.
Para ele passar, ele não precisa autorização e nem de televisores.
E também não precisa, de atores.
Até porquê, ele é o ator e, acima de tudo, ele é o autor
Ele é criador, artesão, um gênio operário que opera sem percebermos..
Tão talentoso que sua astúcia ultrapassa o sábio e trapaceiro que se diz; EU SOU O MESTRE DO PONTEIRO, O MESTRE ENGENHEIRO..
Coitado dos engenheiros, dos poetas, dos arquitetos, dos professores, dos juízes e desembargadores e etc...
O tempo, é esperto..
Ele sabe como faz, como desfaz, como cria, como recria..
Tão capaz, que antes mesmo de existir o relógio, o chamado, contador de tempo, ele decidiu como faz o contador e ser capaz de o contar...
Mas conta, só o tic-tac dos ponteiros.
Mas o verdadeiro tempo, só ele mesmo pra tanta maestria..
Ele é mestre, ele é, aquele que nos revigora e que nos envelhece..
Ricardo Melo
O Poeta que Voa —
A Solidão da Mulher Negra em Maria Luzia
No palco a luz refletia
O lindo rosto negro de Maria Luzia.
Ela era a majestade o poder.
Com cabelo crespo e lábio carnudo,
Nariz largo e pele de negro veludo,
Olhou à plateia e se pôs a dizer:
Eu sou mulher negra, eu não nasci águia.
Eu não quero a solidão da águia,
Que só se acasala pra reprodução.
Que todos acham forte, um monumento,
E há quem diga que ela não tem sentimento,
Mas só ela sabe... o que traz no coração.
Eu sou mulher, não sou águia de rapina
Eu me orgulho da minha forte melanina
Herdada das minhas negras ancestrais.
Não quero ser preterida no espectro de cores
E muito menos decrescida na escala de valores
Por aqueles diferentes, ou pelos meus iguais.
Eu sou mulher, não sou águia em um ninho
Que solitária parece não precisar de carinho,
Pois com imponência faz do céu o seu teto.
Eu como as águias também sou imponente,
Pois só luta contra o preconceito quem é valente,
Mas até as valentes... também precisam de afeto.
Eu sou mulher, mas dizem que sou águia ao vento...
A forte águia negra que suplanta o sentimento.
Enganam-se! ...Eu quero mimos, como as de alva cor.
Quero que quem ascendeu, ou não socialmente
Quer seja da minha raça, ou mesmo diferente,
Saiba que as águias negras também ... querem amor!
Eu sou mulher, eu não nasci águia,
Eu não quero a solidão da águia...
E nem ela me quer...
Eu sou a negra Luzia...
Que na luz do palco luzia
Eu sou Maria, Maria Luzia, Maria mulher!
Aproxima-se a noite
juntamente com súbitas lembranças que atormentam meu ser. No palco chamado vida uma hora e dia depois e noite . Temos momentos de alegrias e momentos de tristeza. Tudo trazido pelo tempo. No meu caso acho que o carro do tempo quebrou ja a muito que espero meus momentos de alegrias. A linda lua de prata se debruça em minha janela e me fala baixinho; tenha calma não morra por dentro nem sofra por fora seja rápido grite bem alto mergulhe na vida, dividiras o ceu com a alma que te acompanhou em todas suas outras vida e te acompanha ate agora . Boa noite.
Espetáculo final
Qual é o público que espia pela gaiola
enquanto atuamos no palco?
Quem são aqueles que puxam nossas cordas e
fazem o espetáculo?
O show acabou, nos aplaudiram, a cortina se
fechou, as luzes se apagaram, saímos do
palco, e agora?
A vida de cada pessoa é como um palco onde você atua no papel principal, por vezes poderemos ter uma grande platéia e em outras teremos que atuar sozinhos.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
