Frases de juiz

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Desejos contra a solidão

Qual será a simpatia que faça ir embora,
sem despedidas, essa agradável senhora
que muda me tomou pelas mãos e agora me leva.
Só, que ela nunca me responde
Onde vou? Me levas pra onde?
Já pedi a liberdade, e ela muda.
Faltou-me coragem para obriga-lá a me deixar

Não quero dizer Adeus, mas quero que ela se solte
Me livre da tarefa diária de encará-la pelos olhos
Sempre a noite, as vezes com outras tão mudas quanto ela
Quando amanhece, ela quase segue só e arrisca soltar-me
Mas fica, e eu fico também.

As mais sagradas rezas, para que ela parta sozinha
na próxima manhã, deixando só seu cheiro em meus dedos
Por tudo que é sagrado, que ela se vá amanhã
E deixe-me ao léu, também sem destino, porém sem medo.

Inserida por vandercastru

Deus pode ser uma realidade em sua vida, como também pode simplesmente não existir para você. Isto não significa que Deus: não existe, que Deus é juiz, amor e voltará a este mundo. Ele está voltado... Que Deus você receberá? Juiz, seu Deus ou o Deus que você achava que não existia?

Inserida por picarareta

Via Dolorosa

Sigo o trilho do meu ser,
Sem querer ser nem saber
O que me ha-de prover.

Munido de cobardia,
Arde em mim o adágio.
Propender que não agia,
Juiz pobre do ser,
Encostado à lombada
Julgava ter carácter
E menção para contender.
Certezas à chumbada,
Injustiças solver,
Casos vindos do nada,
Que o soldado na parada
Jurou não mais combater.

Sofrimento rio em que nado
Rumo à margem ansioso e crente.
Escapa-me da mão o tronco pendente,
De tanto nadar contra a corrente.

Rio que me lavas a vida,
Cada vez que engulo o vazio
E encharco meu pulmão doente.
Mas não desisto da braçada,
Escapa-me a margem à tangente,
Miro-a daqui enquanto trago água.

Miragem que é sinal de fumo,
Onde o apache escreveu resumo,
Da minha ofegante falta de coragem.
Padecem-me as forças,
Deste rio me inundo.
Sinto com a pontas dos dedos
Os seixo e lodo no fundo.

Dura pedra, vil mensagem,
Culminar esta viagem
No barranco da mesma margem.
Pois do profundo trouxe pedras.
Da peleja não mais miragens.
Das pedras o saber de aprendizagens.

Reconheço no vazio
Um sentir contra o sentido,
Pois não fora outrora um prodígio
E talvez nunca serei um ser bem entendido!

Inserida por ruialexoli

⁠MENORES CRIMINOSOS DEVEM SER JULGADOS COMO ADULTOS?
Depende!
Existem menores que têm mais consciência dos seus atos que muitos adultos.
Existem adultos que têm menos consciência que qualquer menor de idade.
A lei, como se doutrina, deve ser igual para todos, sem exceção.
Porém, mais capital e importante é a sua APLICAÇÃO.
A aplicação da pena, a condenação, deve levar em conta os vários aspectos
da vida dos envolvidos em crimes: O meio em que vivem e viveram, os crimes de
que foram vítimas e dos quais participaram. Enfim, avaliar profundamente seu modo
de vida de maneira o mais abrangente possível.
A pena deve ser tal que eleve o nível de consciência do elemento criminoso, de forma
a poder coexistir pacificamente em meio à sociedade da qual participamos.
Infelizmente, dispomos de poucos julgadores que pensam desta forma.
Onde está a consciência dos juízes? Em que nível? Como condenar a penas terríveis se
não tem a consciência da dimensão de seus atos? Provavelmente jamais puseram os pés
numa Penitenciária ou num Centro de Detenção Provisória, onde os condenados são tratados
pior que animais. E se o fizeram, o mais provável é que não ficaram mais que alguns minutos, ansiando nunca
mais retornar.
E a resposta às condenações da forma como são hoje doutrinadas é o aumento da criminalidade,
com as cadeias transformadas mais em escolas de crimes que em centros de recuperação.
O juiz deve ser pessoa de alto nível de entendimento e interpretação dos
fatos da vida, que irá aplicar penas severas àqueles que realmente sejam julgados de
acordo com o nível de consciência existente no momento do crime.
Apesar da LEI ser igual para todos, a PENA para um mesmo tipo de crime pode ser
diferente.
Sendo o juiz pessoa de alto nível de entendimento e interpretação dos fatos da vida,
irá aplicar penas severas àqueles que realmente sejam julgados de acordo com o nível da
consciência criminosa existente no momento do crime.
Consequentemente, não deve existir limite de idade para uma pessoa ser levada a julgamento,
desde que se leve em consideração seus níveis individuais de conhecimento e de consciência
do ato ilegal praticado.

Inserida por zedeavila

⁠"Uma exceção aqui é a razão para um precedente ali e acolá. O problema é que daqui a pouco a exceção já não é mais exceção, senão a regra!"

Inserida por Deluca

⁠A decisão correta pode salvar uma vida.

Inserida por daniellycamargo

⁠Roubada de mim!

Você me roubou de mim, mas quando interrogada
Disse perante Vossa Excelência e os presentes que não me ameaçou
Que não usou de violência
Nem de morte me jurou, então Vossa Excelência meignorou!

Diante dos presentes
Expressei-me com veemência
Excelência, ele não usou armas de fogo, nem armas brancas.
E só isso seria caracterizado como violência ?

E se me roubou a paz
E se me roubou a alegria
E se desdenhou de mim
Porque de mim abdiquei
E se ficar provado Excelência
Que foram danos extrapatrimoniais
Que não levou nada de valor pecuniário
Mas levou-me a vida
Roubou-me de mim
A minha essência

Convencer-te-ia que levou todo meu ouro?
E toda minha prata?
Porque não eram eles objetos tangíveis
Mas imateriais
E não precisou usar de agressão porque a maior forma de violência
É aquela cometida contra o indefeso
E assim estava meu coração indefeso e vulnerável
Como um domicílio desabitado!

Ele de tudo se apropriou
Porque não havia indícios de ocupação
Era como um território sem proprietário
E se eu te disser Que a legítima proprietária sou eu?!
Que tenho testemunhas
E tudo documentado
Está no cartório de registro de imóveis desta comarca!
Que embora até sua alma ousaram levar!
Vive a proprietária que deseja seu coração resgatar!
Posto isso,
Pede e espera deferimento!

Inserida por Dayanecunha

Brasileiro médio
é mesmo uma comédia:
para desfilar contra
a corrupção
veste a camisa
da Seleção,
mas, desde que roube
para o seu time,
grita até gol
para o Juiz ladrão.

Inserida por simpsaulo

⁠Um advogado de um malfeitor é tão cruel quanto o próprio; utiliza suas façanhas desprezíveis para o mal, não recebendo o seu castigo por ir contra os princípios morais.

Quando uma autoridade abusa de suas prerrogativas, o resultado não poderia ser outro se não injustiça

Inserida por MessiasNogueira

No mercado da notícia, desgraça pouca não tem procura

Inserida por MessiasNogueira

Quem sou eu para julgar qualquer pessoa acerca do que faz, vive, ou deixa de fazer. Esse dom é exclusivo de Deus. Os que fazem julgamentos precipitados e sem fundamentos, colocam-se no lugar do justo juiz e como isto faz mal.

Inserida por prrsoares

Duvidar do que se lê é normal, mas blasfemar do que se duvida mostra desrespeito.

Inserida por israellopess

Para o cidadão comum, constitui uma verdadeira aventura constituir um advogado e mover um processo judicial para defender algum direito. Além dos custos advocatícios altos, o cidadão corre o risco de, na reta final, ver sua causa classificada como improcedente pelo juiz. Além de não ver seu direito reconhecido pelo juiz ainda tem de arcar com os honorários do advogado da parte vitoriosa.

Inserida por FrancisIacona

O clamor social em apontar um culpado é maior que o exercício da efetiva justiça.

A mesma pedra que pode erguer um castelo pode tirar uma vida o resultado está em nossas mãos.


Não importa a geração a humanidade sempre teve uma forma grotesca de julgamento, a punição aos pecadores sempre foi um marco atemporal.

Nos primórdios os errantes eram apedrejados, a medida que evoluímos passamos a usar fogueiras, a crucificação, forcas, guilhotinas... as gerações mudaram, mas o animalesco clamor de senso de justiça continua latente.

Quem seria você em uma geração passada, o acusador que atira uma das pedras, o promotor que assiste vibrante na plateia a forca entrar em ação ou o juiz que está pronto a exercer seu senso de justiça com uma tocha na mão?

Talvez o mais óbvio seja retrucar: Ah! sou evoluido demais para agir assim... Eu não! Eu seria a diferença nessas sociedades retrógradas.

Seria mesmo?

As gerações mudaram, mas as condenações continuam, hoje, o fervor digital é tão perverso quanto uma pedrada, tão cruel quanto uma forca ou tão destruidor quanto uma fogueira ardente.

Nossa nova geração de paladinos da justiça é sutil e talvez a mais ardilosa de toda a história da humanidade, os julgamentos são instantaneamente definidos no espectro da suposição e suas ações são covardemente executadas.

Atrás de uma fachada de hipocrisias desvairadas vidas são devastadas pelo patético poder de um clique, sem perdão algum.

Somos mesmo a diferença ou somos parte de mais uma geração de "juízes" perversos?

Reflitamos!

Inserida por felipe_sousa

⁠Não ganhe sua vida,
destruindo vidas.
para não ser julgado,
pelo dono da vida!

Inserida por DanielChrystianno

Em constante audiência com a vida. O acusador é a hiprocrisia da sociedade. O julgador é o tempo longínquo. A defesa é ponto de vista.

Inserida por DarlanBatista

⁠A Balança Quebrada da Justiça

A justiça, idealmente, deveria ser uma balança imaculada, cega às distinções sociais e pesando unicamente os factos. Contudo, para uma parcela significativa da população, a realidade manifesta-se sob um véu opaco, onde a clareza dos princípios é obscurecida pela disparidade de recursos e pelo aparente descaso. Observa-se, com frequência alarmante, que a robustez de um sistema judicial se dissolve quando confrontado com a vulnerabilidade económica do cidadão.
O acesso pleno e eficaz à justiça, consagrado em textos fundamentais, parece, na prática, submeter-se a uma interpretação elástica que favorece quem detém o poder aquisitivo. A complexidade intrínseca dos procedimentos legais, aliada à percepção de uma indiferença por parte de alguns profissionais do direito, transforma a defesa de um direito numa odisseia solitária e, por vezes, inglória. O aconselhamento apressado, a falta de comunicação ou a recusa em explorar vias de recurso legítimas, sob a justificação de valores ou prazos que, na verdade, não são absolutos, geram um sentimento de abandono e profunda injustiça.
A crença na imparcialidade do julgamento é corroída quando se testemunham sentenças que parecem ignorar evidências claras ou dar peso desproporcional a certas narrativas, em detrimento de outras. A ideia de que erros graves, ou até mesmo intencionais, possam persistir sem contestação eficaz, especialmente em esferas onde a "última palavra" deveria ser a verdade, é um golpe devastador na confiança institucional. O cidadão comum, ao confrontar-se com tal realidade, sente que a sua voz se perde num labirinto burocrático e que a "corda" inevitavelmente arrebenta para o lado mais fraco, deixando-o num estado de desamparo e desilusão profunda.
Este cenário levanta questões severas sobre a verdadeira equidade de um sistema que, apesar de seus ideais nobres, parece, na prática, privilegiar o poder sobre a razão e o recurso sobre o direito. A percepção de que a verdade material é sacrificada em prol da celeridade ou da conveniência de um lado, enquanto o outro suporta o fardo de uma condenação injusta, mina a própria fundação da justiça.
Rodrigo Gael

Inserida por RodrigoGael

⁠O Brasil precisa mais de uma reforma do judiciário do que das coisas que movem esse país, como fé, café e cocaína.

Inserida por sammisreachers

⁠Só Rindo pra Não Chorar

Ser do Direito hoje é quase um milagre diário. A interpretação da lei muda mais do que previsão do tempo, um juiz cancela decisão de outro como se estivesse num grupo de WhatsApp. Um solta, outro prende, depende da cara, do nome ou do CPF. O ladrão de gravata anda solto, enquanto a mãe que roubou comida segue esquecida atrás das grades.

A Justiça ainda usa venda, mas parece que taparam também os ouvidos e amarraram as mãos. O sentimento? É de frustração, de impotência, de quem luta com um código numa mão e uma esperança meio gasta na outra.

No fim... é isso: só rindo para não chorar!!!...

Texto de Romildo Ferraz Filho abril de 2025

Inserida por Itamaratyap