Paixao Perdida
"Valse Oubliee"
Certa saudade perdida
Nas estrofes tão vivas
Pulsa e dói ao ser lida
E vivas quanto cativas
Tal exato, exato fato
Chora duma dolência
Pleno de existência
E tão cheio de olfato
Certas cenas, acena
E sussurra baixinho
Nos ataca sem pena
Ao coração sozinho
Nessa “valse oubliee”
Ferido por um punhal
A sofrência à mercê
O amor, sentimental...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 13’09” – Araguari, MG
AQUI ME TENS JESUS
Aqui me tens de novo, meu Jesus
Confusa e perdida, diante de ti
Sem saber o que falar e dizer
As lágrimas vertem
E eu só te peço perdão, perdão!
Em um determinado tempo da vida você vai se encontrar perdida. De si. Do mundo. Vai tentar preencher seus vazios com pessoas, e se frustrar com suas expectativas. Vai se sentir insuficiente, incapaz. Vai se vitimizar pelas consequências das próprias escolhas e tentar sabotar o único pensamento positivo que te invade. Vai precisar se libertar da auto-sabotagem, adotar novas medidas de controle, desbravar o autoconhecimento e finalmente aceitar o processo de desconstrução. Vai doer, mas vai passar. Vai te destruir, mas vai te restaurar. Aceite o processo, renasça!
Já me senti diversas vezes perdida de mim!
Sinto como se estivesse vivendo a vida de outra pessoa.
É como estivesse fora de mim.
Mesmo estando cercada de pessoas, e me sentir só.
É estranho!
O que mata o homem não é a bala perdida. É não realizar o sonho que lhe motive a vida. Não é a doença que lhe provoca fraqueza. É a falta do riso, do humor. Morre-se de tristeza.
preciso a(mar) você
eu preciso me encontrar
neste profundo mar,
estou perdida,
caminho sem saida,
preciso me salvar,
para ao seu lado estar.
eu quero ver os seus lindos olhos azuis,
eu quero ser o que um dia nunca fui,
preciso sentir o seu abraço,
o que eu faço
para te ver
se nao posso correr,
nem caminhar,
estou presa neste mar,
eu quero te amar...
Oportunidade Perdida
A vida é como um sopro aproveita a oportunidade, lança fora o medo e lute para alcançar seus objetivos, não deixe que as dificuldades o impeçam de conquistar, pois, o amanhã lhe trará a resposta de toda a verdade, que os fará refletir das vitórias e perdas alcançadas.
Nem sempre a derrota é vergonhosa. Também existe honra em perceber quando uma batalha está perdida e em se retirar. Pois ainda que façamos tudo certo, não podemos vencer todas nessa vida.
Não confunda ovelha perdida (Lucas 15.4-7) com filho pródigo (Lucas 15.11-32). A ovelha não tem ideia porque se perdeu; por isso ela não sabe o caminho de volta. Então o Pastor deixa as 99 e vai em busca dela. O filho pródigo sabe muito bem porque saiu e conhece perfeitamente o caminho de volta. Sabe quem é seu pai, sabe o que ele tem em casa. Tem muito filho pródigo querendo ser carregado no colo, apresentando feridas que ele mesmo procurou.
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"Foi estar perdida que me deu o desejo
de me encontrar.
E,
desde então,
sigo encantada por esse caminhar e
concluí que procurar é mais rico que achar.
Eu não posso tocar o céu.
Mesmo assim eu quero esticar a mão."
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CONTO DE NATAL
Era uma noite fria e escura
Numa aldeia perdida ou talvez esquecida
Em Trás os Montes
Onde uma menina passava o seu primeiro Natal
Depois de chegar de África (Luanda)
Era tudo novo, diferente, frio, escuro
Ela que tinha vivido com sol, calor, praia
Sentia-se perdida num mundo, para ela diferente
A casa dos avós até era muito acolhedora
Mas ela sentia falta da sua casa
Do seu quarto, da sua escola, de tudo
Em casa dos avós, o colchão era de palha
Tinha um cheiro muito esquisito
Lá vivia uma menina sonhadora
Morava com os pais e com os seus irmãos
Era uma noite fria
Às portas da guerra da independência
Que viria muito brevemente a acontecer
Mudando-lhe a vida e marcando-lhe para sempre
Era a noite de Natal não havia presentes
E muito menos a árvore de Natal
Ou o Presépio, mas havia alegria e amor
Os pais davam muito carinho aos seus filhos
Mesmo sem a árvore de Natal e sem presentes
Contavam-se histórias à lareira, o riso era constante
Foi uma noite que nunca mais esqueceu
Aquela menina de dez anos
Numa noite fria e escura, mas quente no seu coração
Era a noite de Natal fria
E gelada numa aldeia em Trás-os-Montes
Passada em casa dos meus avós numa noite de Natal.
Resistência
Naufraguei,
Numa ilha perdida,
Isolada, mas esplêndida.
Com todas as belezas:
Paisagem, felicidade e a paz.
Por que me olho?
Por que me sinto?
Por que descer os degraus
Para o inferno,
Se o céu está tão perto?
Por que atiro-me
Em águas profundas,
Se mal sei nadar?
E o barco no horizonte,
Brilha, reluz, te atrai.
Acredito nessa ilusão,
gasto minha energia,
em fortes braçadas.
Um vento suave,
E o barco numa dança ritmada,
Na ondulação das ondas,
Foge para outros horizontes.
Desolada, exausta,
De tanto nadar,
Rodo o corpo,
Respiro fundo,
Encho os pulmões de ar,
E boiando, retorno a praia.
Mas a esperança continua lá,
Dia sim, dia não,
tua resistência te joga ao mar.
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