Ouvi e Observar
Se você não quer me ouvi
Eu posso falar sozinho
Vai embora, pode ir
Não preciso de ninguém para implorar carinho
Quando um homem em sua humildade de coração se põe de joelhos para rezar Deus se inclina para ouvi-lo.
Ouvi dizer que a esperança é a ultima que morre, bom a minha ja morreu faz tempo mas o amor ainda está de pé.
Eu nunca achei que poderia acontecer comigo, eu já ouvi muitas pessoas dizerem: Como dói não ser amado.
E bom, infelizmente é verdade. E como dói (...)
O PEQUENO ADMIRADOR
Ouvi o primeiro ruído de cascos pisando a grama, mas continuei deitado de bruços na esteira que havia estendido ao lado da barraca. Senti nitidamente o cheiro acre, muito próximo. Virei-me devagar, abri os olhos. O cavalo erguia-se interminável à minha frente. Em cima dele havia uma espingarda apontada para mim e atrás da espingarda um velhinho de chapéu de palha, que disso logo o seguinte:
– Seu moleque, nunca mais se atreva a entrar em minha propriedade para roupar as minhas jabuticabas. Se voltar aqui novamente, vou ter de lhe ensinar uma lição mais dolorosa!
Seu Juca era fazendeiro, dono do Sítio Mirabela. Ele e sua esposa, d. Gertrudes, vinham de uma cidadezinha interiorana, recém-casados, para criar a família no interior do Espírito Santo. Tendo comprado uma propriedade não muito extensa na comunidade de Fumaça, no município de Santa Leopoldina, cultivava ali alguns pés de café para consumo próprio, tinha um milharal que ocupava pouco mais da metade da propriedade e um pomar com duas mangueiras, três goiabeiras e vinte e cinco jabuticabeiras.
A comunidade de Fumaça, atenta com os últimos avanços tecnológicos que eram diariamente apresentados noticiários de TV que chegavam a eles através do sinal das antenas parabólicas, conseguiu reivindicar uma melhoria nas escolas próximas a região, além de ser contemplada com uma equipe constituída de cinquenta profissionais da educação – mistos entre língua portuguesa, matemática e matemática financeira, química e física, biologia, empreendedorismo, direitos humanos, dentre outros – que vieram acompanhados de sociólogos com a finalidade de educar aquela comunidade. Dessa forma, apesar da imagem de caipiras que recebiam dos habitantes das metrópoles, aqueles caipiras em especial, possuíam amplo conhecimento.
Seu Juca foi o fundador de todo aquele movimento chamado EDUCAÇÃO CAIPIRA.
Zeca, um menino de onze anos que viviam com os pais e mais três irmãos mais velhos numa casinha próxima, era o menino que seu Juca tinha flagrado roubando jabuticabas. Era de baixa estatura, negro de cabelos crespos e de olhos cor-de-mel incrivelmente penetrante. Era conhecido na comunidade por possuir uma audição boníssima; era capaz de ouvir o roncar do motor de um carro há quilômetros de distância. No entanto, justamente naquele dia em que, faminto, entrara nas terras de seu Juca, a distração não lhe permitira perceber a presença do velho nas proximidades do pomar.
Seu Juca andava sempre armado com sua velha espingarda calibre doze. Apesar de velho, tinha fama de machão. Tinha uma personalidade dura e carrasca; não importava quem fosse a pessoa, se pisasse na jaca comeria até a casca.
Zeca estava faminto. Sua mãe e seu pai tinham ido até a cidade de Cariacica para fazer umas compras. Seus irmãos não estavam em casa. Sua mãe não tinha deixado comida pronta e, como não lhe restara outra opção, invadiu o terreno daquele velho ranzinza.
As jabuticabas eram as únicas opções que lhe restara. As mangas e as goiabas, embora sustentassem mais, estavam numa altura que para Zeca era inatingível; sua baixa estatura não lhe permitia alcançar as demais frutas.
Sua família, mesmo vivendo naquela comunidade onde quase todos eram de classe média alta, era uma família humilde. Não possuíam recursos suficientes para que vivessem despreocupados. Por vezes, passavam até fome. Sua mãe era lavava as roupas da vizinhança e seu pai vivia de bicos. Dois de seus irmãos ganhavam alguns trocados capinando quintais e sua irmã passava as roupas que a mãe lavava. Já ele, só fazia estudar, estudar e estudar. Sonhava em tornar-se professor de matemática; vivia perambulando às margens do córrego que passava perto de sua casa, com um graveto em mãos e escrevendo fórmulas matemáticas na terra vermelha, tentando calcular a largura do rio, ou até mesmo a velocidade da água.
Ele era uma espécie de admirador secreto de seu Juca, pois apesar de ser um velho rabugento com as crianças, era um homem muito inteligente, principalmente quando se tratava de matemática. Seu Juca era capaz de fazer contar que para ele ainda pareciam complicadas simplesmente com o a terra vermelha e o graveto da mente.
Zeca vira certa vez um menino na televisão que também adorava matemática. Entretanto, esse menino – que viera a torna-se seu melhor amigo, imaginário – adorava também escrever em um caderninho com cadeado sobre todas as suas descobertas matemáticas e sobre as pessoas que admirava. Sem hesitar, Zeca pegou um caderninho que a muito usava para desenhar – desígnio para o qual não havia sido convocado – e arrancou as poucas folhas usadas; arrancou também a capa que estava em péssimo estado, pintou-a com um giz de cera; seu caderninho não tinha cadeado, mas com um pouco de esforço, fez um pequeno furo no centro da borda das folhas e as confidenciava com um pedaço de arame que cuidadosamente era dobrado pelo menino.
O susto daquele dia o tinha deixado indisposto a escrever e a fazer contas, como fazia todos os dias. Suas notas em matemática eram sempre máximas e, por consequência da escrita que praticava em seu caderninho, também tirava ótimas notas em suas redações.
Com seus amigos, Zeca adorava contar sobre o que observava de seu Juca. O modo que ele tratava d. Gertrudes, o carinho e ciúme que tinha por sua única filha. O modo como mascava seu fumo. Como acariciava sua espingarda na hora de ia limpá-la, além de como a chamava de única amiga.
– Ele é um cara legal, Pedrinho. Mas ele nunca vai gostar de mim.
– Aquele velho caduco não gosta de crianças, Zequinha, não perca seu tempo com besteiras!
Já em Cariacica, os pais de Zeca preparavam-se para voltar para Fumaça. As compras já haviam sido meticulosamente arrumadas no porta-malas do Montana que haviam ganhado em uma promoção daquele mesmo supermercado que faziam compras no bairro Cariacica Sede. A alegria de conseguir fazer compras – que era indescritível para eles, já que não tinham esse privilégio sempre; já completara seis meses desde a última compra – emocionava aquele casal que eram sempre muito unidos. No caminho de volta, nas proximidades da comunidade de Fumaça, enquanto subia a Romana, um pneu da Montana estourou. O susto fizera o homem perder o controle do automóvel; resultado: perda total das compras, veículo bastante destruído e um humilde pai de família morto. A mãe havia ficado em Mangaraí, onde sua filha já estava esperando para iniciarem mais um dia cansativo de trabalho.
Zeca estava com seu graveto fiel nas mãos, sentado em uma pedra, resolvendo uma equação de segundo grau que vira na escola na sala de aula de um amigo. Ele estava próximo à Fazenda Fumaça e ouviu um estrondo gutural que vinha da Romana. Sem pensar duas vezes, guardou sem graveto no bolso, escondeu seu caderninho preso à caneta por debaixo da camiseta, fixo pela bermuda velha, encardida e rasgada que usava e correu para o local.
Ele apertava fortemente os olhos esfregando-os na intenção de certificar-se de não estar tendo um pesadelo ou uma alucinação. Custou para que caísse a ficha e suas ideias retomassem. A cena para ele era simplesmente chocante e inaceitável.
– Nããããããããããããããããããããããão!
Pasmo, Zeca correu aos prantos na direção do Sítio Mirabela, pelo mesmo caminho que sempre percorrera, mas que com seus pesares parecia não mais ter fim. Olhou para trás e a única coisa que viu foi uma nuvem de fumaça retilínea que vinha do brejo que a Montana estava.
Cinco segundos após avistar a fumaça, o que Zeca avistou foi uma enorme explosão.
– Papai! N-n-não p-p-pode s-ser...
Imediatamente correu para o sítio, para pedir ajuda àquele quem admirava. Lá chegando, encontrou seu Juca agitado e preocupado com a explosão que ouvira. Ele estava carregando sua espingarda na intenção de sair preparado para tudo. Ao ouvir os gritos de socorro do menino, o velho não pensou. O ódio que carregava dentro de si daquele menino falou mais alto. Na verdade, os três tiros que disparou com a Berna, como chamava a maldita arma, falou mais alto que os dois.
– Eu avisei que se voltasse aqui a lição seria mais dolorosa, excomungado dos diabos! Agora tente aprender, seu moleque infeliz!
Com uma frieza espantosa, seu Juca montou seu Manga-larga Machador e saiu em direção à Romana. Passou por cima do menino e esguichou um cuspe amarelado pelo fumo que vivia a mascar.
Ao chegar tornar a casa e saber a notícia da morte do menino e do pai, a mãe de Zequinha caiu enferma por amor; seus três irmãos, embora inconformados, não receberam permissão da mãe para acertar as contas com aquele velho assassino. Ela lhes dissera que não deveriam fazer mal ao seu Juca, pois o Filho Santíssimo não se agradava das pessoas más.
Quando retornou, seu Juca tendo ido retirar o corpo da criança que jazia morta em seu quintal, encontrou junto deste um pequeno graveto que reconheceu como sendo de um dos galhos de uma das jabuticabeiras de seu pomar. Encontrou também um caderninho ensanguentado que estava lacrado por um pedaço de arame. Praguejando o menino por sem um moleque intrépido e destemido, começou a destrancar aquele caderninho sem nenhum cuidado.
Abriu-o.
Estava escrito na primeira página:
Me espelho no senhor, meu matemático preferido.
Seu Juca, eu sou e sempre serei o seu maior pequeno admirador!
De todas as letras que já escrevi você é a palavra mais bonita;
De todas as músicas que já ouvi você é a melhor canção;
De todos os sonhos que já sonhei você é a minha maior realização;
O brilho do seu olhar se assemelha as pérolas mais brilhantes;
O gosto do seu beijo é mais doce que o mel;
No seu sorriso encontrei o carinho mais sincero.
Me ame ou me Liberte
Há tempos ele esteve calado,
mas hoje eu o ouvi bater outra vez
e não foi de alegria,
foi de agonia,
a angustia que você traz
ao me torturar desta maneira
ano após ano.
Preciso que você diga
somente a verdade.
Ou me liberta desta ilusão
que a minha vida se tornou,
ou se entrega de uma vez ao meu amor.
Ouvi dizer por toda a minha vida que "nunca" é uma palavra muito forte. Quer saber um segredo? Se você a coloca antes do verbo "desistir", ela se torna mais forte ainda.
Já ouvi falar que ninguém é tão jovem aos quarenta anos,mas a criança que somos enquanto cremos.
Será eternamente jovem.
Ouvi uma voz no fundo dizendo pra ficar. Ouvi outra dizendo pra ir. Curvas de pensamentos. Tormentos de ideias. Dúvidas cruéis. Certezas e incertezas sendo atropeladas por caminhões de fogo. Dores e fracassos sendo vítimas de palavras. Curas ausentes. Remédios presentes, sem efeitos. Vários instantes se perdendo no tempo. Segundos, minutos e horas passando-se em mente. Bombas acesas. Tudo pode acontecer a qualquer momento. Não espero, não aguento. Peço, faço, digo e não agrado. Inseguranças passam aqui sem saber. Ruas estreitas me prendem em memórias atrevidas. Esquinas sem entradas. Entradas sem saídas.
Bagunças enormes. Esperanças esperando por uma ameaça que assuste, só assim ela se perde nesse rio sem fundo. Talvez não esteja esperando. Pode ser cansaços, pode ser abraços.
Ontem ouvi falar seu nome , arrepiou me , era meu coração chamando te para fazer lo pulsar novamente
Não gosto de perder algo de bom só porque ouvi dizer, mais sim gosto de mostrar e comprovar que a justiça e a verdade, são aspectos fundamentais da vida.
Já ouvi tantas vezes isso de vc!
Mas é como vc mesmo diz:
- EU TE AMO.. haha ate ursinho de 1,99 fala ...
(é triste)!
Três versos
Ela foi o melhor dos meus versos, o sorriso mais sincero eu ouvi da sua boca, o abraço mais leve tive de seus braços, a tua garra e duma força que me faz querer se esconder nas tuas costas, levitar de mãos dadas, inventar mil e uma cartas. viver mais 20 anos para te contar mais mil histórias, fazer com que ela não consiga dizer uma palavra de tanto sorrir, te fazer ficar e nunca mais chorar e nem partir.
Queria ser uma flor me pendurar nos teus cabelos, roubar teu cheiro, o chão que segura seus pés, o vento que sobra seu rosto a mão que segura a tua e lhe diz que não existe cada um por si, mas que existe nós dois e se de repente a vida quiser nos corromper teremos um a outro para qualquer segredo esclarecer, a falta que você me faz nenhuma canção me deixa chorar mais, musica para os meus ouvidos e lembrar da tua voz nervosa e da sua risada exagerada, de um " eu te amo "assim do nada.
Em apenas três versos, descrevo e derreto com a chama do amor deixado por ti, poderia escrever muito mais, porém lhe fazer chorar me dói e corroí aos poucos, meu jeito de ser, antes de te encontrar tudo estava errado os dias eram iguais, já não sentia amor de mais ninguém, ouvi uma risada engraçada e fui a procura era uma bela moça de pele clara e beleza escura, de voz baixa e olhar gritante, o resto a gente sabe o destino nos uniu ela riu e muitas me viu, de tanta saudade que tenho da sua pessoa , só consigo pensar em coisas boas em qualquer lugar que eu estiver, vou escrever mais três versos e dentro desses versos vai está o amor que você deixou e a saudade que ele aumentou.
Palavras estão aí para ferir ou acariciar; ouvi-las não é uma opção, mas proferi-las é uma escolha. Não escolha machucar.
Somente peça minha opinião com atitude de quem quer realmente saber e esteje disposto a ouvi-la e o mais importante...RESPEITA-LA.
—By Coelhinha
Eu já ouvi muitos eu te
amo porém aprendi da
pior forma que nem
todo aquele que diz que
é santo é santo,justo
tome cuidado.
Hoje ouvi coisas que não queria ouvir, Me lembrei de lembranças vagas que pensei que tinha às esquecido, Lembranças que deixaram meus pensamentos confusos, E agora nem ao menos sei onde estou.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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