Ouvi e Observar
Lute ate o fim
Nunca baixei a cabeça, para não levantar;
Já vi e ouvi coisas difíceis acontecer;
Sertanejo é um eterno lutador que nunca pensou em parar;
Pois é predestinado a vencer;
Se o caminho é longo, ando para não cansar;
Se o tempo é pouco, corro para não atrasar;
Se o objetivo é vencer ,só não penso em parar;
Porque o sertanejo deita já pensando em levantar;
Não tenho medo da derrota;
Porque sei que posso ganhar ;
Se a vida me derruba ;
Eu sou que decido a hora de levantar;
Penso que nada nesta é em vão ;
Tudo tem motivo e função ;
Dessa forma acredito nos meu ideais;
Com fé, persistência e dedicação.
...ainda assim ouvi uma voz que disse-me: - Cubra tua casa, muitos viram abrigar-se sob teu teto, e EU, teu DEUS, nada deixarei faltar, pois aqueles que irá receber são também filhos MEUS!
Não... Sei lá, porque eu fui até a sua casa para ouvi algumas coisas e no final sai chorando como sempre.
Hoje eu ouvi aquela velha música. Aquela que me lembrava você, então descobrir que ela não é sua. Ela é de quem realmente a sabe sentir.
A questão é o medo, a dor.
Medo de dizer a verdade, ver a verdade e ser criticado,
A dor de ouvir a verdade, porque doí, doí sim, a verdade é dura, ela doí, fere quem não está acostumado com ela.
Ser alienado, acreditar que 2+2="5", dizer que tudo o que os outros dizem é verdade, sem mesmo um porque, porque perguntar cansa, é muito melhor ficar calado, quando se ganha tudo de graça, e sair falando besteira depois.
Aí vem as "perguntas", críticas "falsas", ou será que são verdadeiras?
Quem sabe me dizer o que é A VERDADE, o que pode ser bom pra mim (VOCÊ)?
Quem vai me dizer o que é certo ou errado, aliás, o errado eu não preciso, porque é o que eu acho que é certo.
Mas e se for mesmo o certo, de tanto escutar certo e errado, mentira e verdade, como posso saber quem diz a tal verdade? Será que alguém sabe o que é a verdade? Será que ela existe?
O que queremos? O que precisamos? Em quem acreditar?
Podemos ouvir tudo, mas temos que escolher o que levar pra nossa vida, temos que escolher no que acreditar, mas o que eu poderia fazer, com uma pessoa me dizendo que sim, a outra dizendo que não, independentemente da minha opinião, eu estou sendo influenciada, independentemente de verdade ou mentira, de certo ou errado, eu estou certa pra uns, mas ao mesmo tempo errada pra outros.
Não ha mais o que fazer, não ha mais o que dizer, não da pra agradar todo mundo, não dá pra acreditar que tudo é verdade, mas como diferenciar verdade de mentira?
Fácil, faça o que crer que seja o correto, e que se foda o que os outros pensarem, e daí se tem alguém que discorda do que eu digo? É o que eu vejo, o que eu acho e acredito. Mas será mesmo que acredito? Será que sei o que estou dizendo? Quem pode acreditar no que eu digo? Não posso dizer que o que eu digo é verdade, mas quem pode dizer que é mentira? E se 2+2 for mesmo igual à 5?
Vai saber o que é a própria verdade, só acho que poderia ser diferente, fazer o que penso sem ser criticado, é o que eu acho que é certo, então não vai mudar nada.
Ouvi dizer, uma vez, no sentido existencial enquanto realidade vivida, que a finalidade da vida é a morte, pois se vive para encerrar-se. Mas, aventurando-me pelo emaranhado da filosofia, aprendi que esse fim seria a própria vida. Explico: Não temos consciência plena do que seja a morte, pressupondo estarmos vivos; a morte é, pois, algo que não provamos apesar de termos em mente a sua existência. Não sabemos o que vem, o que acontece quando ela chega, morte é morte, e pronto! Mas da vida... ahhh!... dela sim podemos falar, pois provamos. Experienciamos seu doce e amargo sabor, suas intempéries, sua bonança, alegrias e tristezas, doença e conforto. Dela sim podemos falar, pois experimentamos. A morte, ah, a morte!.. disso não temos qualquer sabor. Por essa razão, digo: A finalidade da vida é a própria vida! Viver Para Viver, e PRONTO!
Manhã sonâmbula!
Levantei cedo procurando o canto do galo
Não o ouvi
Pois o serralheiro já se havia levantado
Procurei então ver a estrela da aurora
Não a vi
Pois o oleiro também se havia levantado
Pensei então em voltar a cama
Tarde demais
Era inverno e o frio já lá estava.
Que faço agora?
O canalizador se havia atrasado
Na sua água encontrei a cura,
Estava sonâmbulo.
Transtornado por viver dependente da Independência dependente do meu país.
Ele ouviu a minha voz, eu ouvi a dele. Ao descobrir que era eu quem ligou, sua alegria e surpresa foram ímpar. Por um momento era ele o mesmo menino de outrora, o mesmo que por mim fizera o bastante para ficar marcado na memória. O mesmo que me arrancou sorrisos , aquele que entendia meus dias ruins e ainda assim permanecia ao meu lado. Ele mudou, eu mudei, mudamos todos. A distância e o tempo mostraram-me que eram sorrisos passageiros, mas o dele permanece até hoje. Ele insistiu pra que eu mantenha sempre o contato, já que eu ele nunca consegue encontrar. E é verdade, tenho me escondido de tudo e de todos. Mas ao comentar lembranças, questionei-me e resolvi ligar, aparecer por um instante. E valeu a pena. Agora quero manter-me presente, a ausência já não me é preciso.
Tudo demais enjoa. Não é questão de ser exigente não, nem idealização do perfeito. Mas sempre ouvi dizer que o meio termo é a melhor opção. Não que no mesmo dia você tenha que abraçar a pessoa com quem está e socá-la em seguida. Dizer que ama e meia hora depois dizer que odeia. Meio termo no dia a dia, mas em longo prazo, entende? Pra que ligar quinze vezes para dizer que está com saudades? Diz hoje e diz amanhã. Fica mais natural e mais sincero. Manda sms hoje, mas espera que ela te ligue no dia seguinte. Você vai mostrar que se importa e no outro dia, vai deixar que ela demonstre os seus sentimentos também. É um conjunto, uma comunhão de atitudes. Só um lado fazendo tudo, não deixa que o outro trabalhe junto, não dá oportunidade para a descoberta do que é a base do amor: a troca, a via de mão dupla. E bem, das duas uma: Ou você vai se cansar ou a outra pessoa vai enjoar. E nenhuma das duas alternativas são bons finais para o amor.
Não ouvi o canto do pássaro, não senti o sol queimar minha pele, não senti o suor descer sobre o rosto.
Não vi a fumaça dos carros, nem ouvi o barulho dos carros, não vi a criança brincar, nem as pessoas rirem.
Nem mulher que chorava por ser traída, nem o desespero do homem que traiu, nem a menina que envergonhada recolhia as roupas do chão.
Não vi o cachorro latir, nem o homem da bicicleta, nem ouvi barulho do bar.
Não tinha música no rádio, não tinha luz, nem o ar em movimento.
Não tinha dor nos ossos, nem entre os músculos.
Lá não tinha abraço nem beijo, não tinha afago ou suspiro, não tinha pele, não tinha o carinho da gatinha que brincava no chão.
Lá não tinha amor, nem dinheiro, só tinha as contas de segunda-feira.
Lá eu só era mais um, em meu silêncio de solidão tumultuada.
Não senti o tempo, nem a vida se passar ao meu redor.
Me sobrou o cansaço, em lapsos dos meus devaneios, me sobrou minha cama, e meu minuto pago de silêncio.
Só mais um dia, e para todos os dias: Resiliência.
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