Ouvi e Observar
Dizem que palavras o vento leva. Antes, porém, elas atingem profundamente o coração de quem as ouviu, seja positiva ou negativamente. Então, reflita antes de falar.
Ouvi um podcast. O cara disse que é como termos construído uma casa cheia de dinamite. Fazendo essas bombas e os planos. As paredes estão prontas pra explodir, e continuamos morando nela.
Quando ouvi e tentei ver a verdade no meio do barulho escondida no abstrato, nada compreendi. O silêncio chegou na forma do Logos e projetou a Luz de Sua sapiência no recôndito do meu ser!..
Achei! Nunca mais vivi nas trevas!
Quando vi e ouvi no meio do barulho, a verdade escondida no abstrato nada compreendi. O silêncio chegou e projetou a luz de sua sapiência no recôndito do meu saber; desvendou-me a verdade que eu já conhecia, mas estava escondida no meu ser.
“O Dilema da Paixão”
Nunca conheci,
só ouvi falar.
Desejaria um dia
só poder te amar.
Ser amado ou estar apaixonado,
assim nunca amaram,
mas eu amei
como um dia também já sonhei.
Te ter em meus braços
e até te beijar,
eu poderei dizer que:
“Em teus bracos é o meu lugar”.
Sua boca é como mel
em que me delicio à vontade.
Seus cabelos como ondas
Em que posso navegar sem parar.
Meu coração um dia irei te dar
e você sempré poderá me amar.
E com isso termino este poema,
mas que um dia me deixará;
isso é só um dilema.
Hoje eu ouvi teu silêncio
Não supliquei
Lamentei
Por tudo aquilo
Que poderíamos viver
E não vivemos.
A FACE DO MEDO
Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério!
Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar dos morcegos,
ouço passos, calafrio!
Sons invadem meus ouvidos,
há barulho de corrente,
coração acelerado,
o mal bem na minha frente!
Com rosto desfigurado,
e muito sangue nos dedos,
criatura demoníaca,
terrível face do medo!
Segurando motosserra,
a entidade funesta,
estava ao meu encalço,
fugi, entrei na floresta.
Escapei, pulei no lago,
o monstro tocou meu pé,
consegui desvencilhar,
subi morro, ao chalé.
Por trás da casa, a rua,
vi carros e seus faróis,
desci lá, dependurado,
num corda de lençóis.
De carona me salvei,
já não há o que temer,
hoje em dia eu só quero
esse dia esquecer.
Parkinson III
Eis ó poetas ouvi-me esta minha confissão,
que diante de vós, me inclino em posição.
Eu tenho sintomas de: loucura, depressão,
agressividade e muita mesmo ansiedade.
Isto existe em mim com muita regularidade.
Mas esta doença nasceu comigo, de congénito.
Eu sou uma pessoa doente, isso eu bem o sei.
Sou eu mesmo deste modo assim tão único.
Peço desculpas, por todo o mal que vos causei,
mas eu tenho a doença de Parkinson desde cedo,
e ela me causa algum grande e forte medo...
Não sei o que me vai acontecer, não não sei.
Só isto sei, que Deus me ama, tal como sou,
ainda que mal eu muito, mesmo estou!..
Falam do que vivem, do que pensam, do que sentem...
Decida "ouvi-los" se achar vida nas palavras.
Se elas vão te acrescentar algo para te ajudar, válido é.
Se são palavras vãs, tendenciosas a te magoar, dignas de LIXO EMOCIONAL, são.
Ouvi dizer que as mulheres amam os homens até nos seus vícios, pois eu, pelo contrário, odeio até na virtude.
“Não se vaia um músico antes de ouvi-lo. Não se mede a profundeza das águas de um determinado rio se ao menos se banhou nelas. É como estudar um mito Grego se no Brasil temos uma Lenda”
Cirilo Coelho
Diversas vezes ouvi a frase "o dia que seu trabalho for mais excitante que seu final de semana, você será rico". Eu com a "mó" tranquilidade te digo, o dia que isso acontecer sua vida estará uma merda, seja feliz, não se deixe chegar ao ponto que o melhor da sua vida é trabalhar.
A capoeira é o saber ancestral
que enriquece a alma ,corpo e espírito de todo aquele( a) que ouvi e senti o som do berimbau na harmonia do coração do cantador e tocador.
Fernando Antonio Almeida Ferreira (mestre Esporinha)
Conheci a intimidade do abismo
ouvi a sua conivência profunda
segredava-me imortais pesadelos, a sua respiração estava perto da minha e vagarosamente atravessei a escuridão.
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