Outros
A mais perigosa desaprendizagem
Começa-se por desaprender de amar os outros e termina-se por não encontrar nada mais digno de amor em si mesmo.
(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )
Tudo que me irrita nos outros pode ajudar-me no conhecimento de mim mesmo.
Aviso importante pra quem toma conta da minha vida. As contas deste mês já chegaram, podem vir buscar.
É incrível como existem pessoas tão frustradas com suas vidas medíocres, que ainda precisam envenenar a relação alheia, um aviso: enquanto você perde seu tempo falando sobre meu passado, sobre quantos aplicativos eu tinha no meu celular, eu estou feliz vivendo a minha vida sem hipocrisia ao lado de quem eu gosto.
Cuidar da vida dos outros é aceitável na Medicina, porém, se esta não é sua função, comece a cuidar simplesmente da sua!
Está bem, está bem! Quer falar MAL de mim, mesmo não me conhecendo? Fique à vontade. Mas se quiser falar BEM de você, fique à vontade também. Afinal, você se conhece...
O que fazemos para os outros define quem somos. O que os outros fazem pra nós depende do nosso ponto de vista. Da nossa gratidão ou do nosso desprezo.
Estamos tão voltados em suprir as necessidades dos outros, tão preocupados com aqueles que convivemos, que acabamos nos colocando em último lugar.
E nesse jogo, descobrimos como não nos conhecemos, e sem o autoconhecimento, não temos noção do que queremos e do que podemos realizar.
Vivendo para o outro, acabamos não mais sabendo como decifrar nossos próprios sentimentos e nos perdemos diante de nossas próprias dores.
Nos ensinaram que deveríamos viver para os outros, cuidar dos outros, mas a vida em sua infinita sabedoria tem provado cada vez mais, que isso não é verdade.
Vamos voltar pra nossa casa interior, fazer um trabalho de autoconhecimento, aceitar nossos defeitos e reconhecer nossas qualidades. Vamos enfrentar as nossas dores e não fugir delas, pois quando as confrontamos, vemos que elas não são tão grandes como imaginávamos.
Precisamos ter a coragem de mudar e aprender a cuidar de nós mesmos.
O Evangelho moraliza admiravelmente sobre aqueles que vêem uma lasca no olho alheio e não vêem a viga no próprio; mas a natureza do olho consiste em enxergar o que está fora, e não dentro de si mesmo. Dessa forma, para nos conscientizarmos dos nossos defeitos, é um meio bastante adequado observá-los e censurá-los nos outros. Para nos corrigirmos, precisamos de um espelho.
