Outros
Quando se faz o que tem vontade, você não cobra nada de ninguém; quando faz a vontade dos outros, você se sente na necessidade de cobrar.
"Gente que brilha de verdade não ilumina pra aparecer; ilumina pra que outros encontrem o próprio caminho."
Às vezes, os vazios se acumulam.
Preenchê-los, em certos momentos, é doloroso; em outros, é revigorante.
O mundo está repleto de bons corações aguardando conexão com outros bons corações. Que os bons se reconheçam no primeiro instante.
“A dor que você sente pelo desprezo dos outros não define seu destino, apenas revela quem eles são.”
"Esperar que apenas uns façam a diferença enquanto outros não colaboram é a receita para o desânimo e a frustração."
💎 Ser trilionário não é pisar nos outros, é subir tão alto que dá pra estender a mão pra quem ficou embaixo.
Em pleno jardim
dos amores eternos
Tocando com os dedos
outros universos,
Arquitetando juntos
os nossos doces
enredos nos prevejo
sem nenhum receio:
te guardo em segredo.
Por você me entrego
como um exército
em plena rendição
diante desta paixão
inesperada que não
será preciso dizer nada,
Algo me diz que tens
a certeza que
sou a tua amada,
e que o nosso encontro
só requer o tempo certo.
Porque os meus olhos
irão falar por nós
e tu há de ser o meu
único intérprete,
E a Lua cor de laranja
a testemunha
de quem já se ama
sem nunca ter se
visto neste Ano Novo
que será o amanhã
deste mundo que
dizem que para viver
um amor em paz
não há mais esperança.
Há momentos em que nos faltam palavras e outros em que escolhemos o silêncio; ainda assim, em todos eles, a vida exige que permaneçamos presentes.
"Sou aquilo que sou, e não o que os outros dizem que sou. Sou apenas a essência de mim mesma, sem ser reflexo de ninguém.”
"Caminhe pelo trajeto que seus passos alcançam. Não siga o caminho que outros julgam melhor, porque é nas dificuldades que descobrimos as rotas mais verdadeiras."
Quem somos nós? A imagem que sustentamos diante dos outros, construída com cuidado, coerência e esforço, ou aquilo que irrompe quando o controle falha, com um gesto, um pensamento, uma reação que rapidamente tentamos esconder? Talvez essa divisão já revele o conflito central: viver entre o que mostramos e o que tememos revelar. Onde há essa cisão, há tensão contínua, e essa tensão consome energia que poderia ser usada para simplesmente perceber.
Em público, ajustamos a voz, o discurso, o comportamento. Em silêncio, observamos outra coisa se mover. Às vezes contraditória, às vezes desconfortável. Não brigamos contra isso porque seja errado, mas porque ameaça a imagem que aprendemos a proteger. O problema não é a imperfeição do que surge, mas o medo de ser visto sem a armadura. Assim, passamos a vida defendendo uma ideia de nós mesmos.
Então surge a pergunta moral: é melhor ser justo e parecer injusto, ou ser injusto e parecer justo? Enquanto essa escolha existir, já estamos presos à aparência. A justiça verdadeira não precisa de plateia, assim como a injustiça não deixa de existir porque foi bem disfarçada. Quando a preocupação principal é como algo será percebido, o ato deixa de ser claro. Ele passa a ser estratégico.
Buscar equilíbrio entre essas posições talvez seja outra armadilha. O equilíbrio pensado, calculado, escolhido, ainda pertence ao campo do esforço. E esforço implica conflito. O que acontece quando não tentamos parecer nada? Quando não há intenção de sustentar uma imagem nem de combatê-la? Talvez reste apenas o fato nu do que somos naquele instante.
E se a pergunta “quem sou eu?” não exigir resposta, mas observação? Não a observação do personagem público, nem a condenação do impulso oculto, mas a percepção direta do movimento inteiro… sem escolha. Nesse ver sem defesa, sem justificativa, pode não surgir uma definição. Mas talvez surja algo mais simples: o fim da necessidade de parecer.
Antes da injustiça de apontar o dedo para outros, tente primeiro lavar as mãos e limpar bem as unhas, a hipocrisia da vida cotidiana é em parte resolvida quando corrigimos nossos erros antes de apontar os dos outros.
