Outro eu
Se deixo minha FÉ dependente do que eu sinto, um dia eu creio e no outro eu não creio.
Se vai tudo bem eu creio, se não vai eu deixo de crer. Altos e baixos.
E assim meu “histórico” de FÉ poderia ser representado como um eletrocardiograma: sobe e desce, sobe e desce, sobe e desce...
Extremamente mutável
De um extremo a outro, eu passo em um piscar de olhos.
Nunca tive problemas e nem medo de mudanças.
Medo eu tenho daquilo que me limita e do que nunca muda.
Sou dono das minhas rimas e frases, e divido o que é meu com você! insignificante o outro eu de dentro do coração !
Que eu não permita que me coloquem um outro eu,
que não seja Eu,
e sendo eu,
que Eu me reconheça.
E que eu me olhe no espelho, me enxergando exatamente como eu.
Já que existem outros eu, quando me provocam.
Aquele outro eu, lá de fora!
A diferença entre o humorista e o preconceituoso é que um rio com todos e o outro eu de alguém . Quer ser humorista ? Então aprenda a rir com todos e menos ninguém .
Quero acreditar na existência de um outro eu, mais encorajado disposto a conquistar seus objetivos de vida e disposto a viver fazendo tudo o que eu queria ter feito e não fiz.
Eu e minh’alma
De João Batista do Lago
Aqui, diante um do outro,
eu e minh'alma nos olhamos
‒ com olhares narcísicos.
Acima de nós um espírito que nos contempla
admirado e intrigado e esperando o primeiro verbo…
Quem, diante de nós falará a palavra inicial – ou terminal! ‒
num afeto magistral de dois entes que se amam, mas se destroem ao mesmo tempo,
na nave que nos segreda a milionésima parte dos nossos átomos
que nos tornam unos e indiferenciados?
A fogueira do tempo queima-nos diante da divinal espiral
que nos empurra para cima
fazendo com que dancemos os enigmáticos sons
que nos saem dos mais profundos átomos
que nos enfeixam de vida e morte,
como se vida e morte existissem!
Eu diante da minh'alma sou eu e minh'alma.
Sou único…
sou uno!
Sou apenas alma.
Sou apena eu.
Somos o átomo universal na cadeia infinita do universo
que nos produz como carnes e verbos
oferecidos aos lobos que se nos desejam alimentar.
Ó grande espírito que nos espreita,
se nós – eu e minh'alma –
tivermos que furtar o fogo para ajudar a toda humanidade
a superar seus atributos infernais,
assim o faremos.
Em nós – eu e minh'alma –
não há sentimentos de pudicas verdades…
O universo é o espaço e o tempo
que precisamos para gerar nos ventres cosmológicos
os sãos sujeitos de nós mesmos:
a trindade agora é perfeita…
é única…
é una
– eu, minh'alma e tu, ó grande espírito!
Entendido pois está o mistério:
Somos tão somente o verbo atômico universal.
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
1 Coríntios 3:4-7
toda vez que fixamos os nossos olhares um para o outro,eu sinto que o mundo pertence-se apenas para nós dois!
Poesia é intensidade, na dor melancolia, no amor alegria. Um eu, sofrendo, outro eu, sorrindo.
O poeta, ora chora tristonho, ora sorri medonho.
Em seus versos romantiza aquilo que a mente eternezina.
Tormento ou imaginação?
Não, claro que não!
São apenas sentimentos embaraçados que se desembaraçam a cada verso iniciado e que nem sempre é terminado.
Viajar, ele sempre pensou, era como ele encontraria seu outro eu. Em algum lugar estrangeiro, ele esbarraria no pedaço de si mesmo que estava perdido.
Um eu, um tempo e um outro eu de outro tempo
"Olhando-te, eu.
Observando-me em você enquanto eu.
Sou outro, porém, você.
Esperando ser por mim, eu.
Para que eu seja você e ainda eu.
Toda via, por nós".
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