Ossos do Ofício
Que ruja o Leão de Judá e que os ossos das hienas do inferno estremeçam de pavor. Que se levante o Santo de Israel e que as nações do mundo vejam que o bichinho de Jacó tem dono e o seu dono é o Deus dos exércitos.
Autor: Raone Fonseca
escanse estes ossos cansados- recupere seu sono, cubra sua família e amigos de amor. Tenha uma longa conversa com seu(sua) esposo(a)/ filhos/parentes/amigos...com aqueles que você praticamente ignorou durante toda a semana. Ponha para fora todas as inquietações e preocupações mundanas da semana de trabalho fazendo uma pequena oração por qualquer coisa ou por tudo. Refresque-se com algum vinho ( do Kiddush). Faça três deliciosas refeições de Shabat ( e saboreie a refeição). Vista sua melhor roupa sem se preocupar com as cinzas e a fumaça. Clareie sua mente. Desfrute o dia. Cante bem alto até cansar seus pulmões. Saboreie um bom livro – Judaico- sem interrupção, ou dê uma olhadela na parashá da semana quando ninguém estiver olhando. Passe a conhecer melhor alguém realmente muito importante – você. Faça seu cardiologista feliz. Areje seus pulmões – faça uma longa e prazerosa caminhada. Analise as notícias Judaicas da semana com a família e os amigos. Faça visitas voluntárias aos pacientes nos hospitais.
Tenho um presente maravilhoso em meu tesouro,
e Shabat é seu nome – vá e conte ao povo sobre isto!
O que quebra os seus ossos,
Não é a carga que você está carregando,
O que te quebra,
Está tudo no modo como você carrega.
Dor
Dor...
Ela a dor...
Dor nos ossos
Os ossos doem.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Ela... a dor.
Dor no fígado.
Fígado doe.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Ela a dor.
Dor no estômago...
Estômago dói.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Dor na alma...
Câncer na alma...
Ele nos come vivos.
A alma grita...
Todos gritam...
É ela... a dor...
A dor que dói.
É só chorar e sofrer.
Até quando?
As rugas congeladas nas ruas das cidades
Nas filas esperando por um pouco de esperança
Seus ossos corroídos por anos de servidão
Agora se tornam lixos e um peso social
Suas súplicas por justiça são ignoradas
Perversidade faz parte do jogo do poder
Lágrimas enfeitam as prateleiras dos senhores
Que sentem prazer em destruir seus sonhos
O cheiro putrefato do abandono é um perfume nas narinas dos detentores de capital.
A solidão e o desespero que essas pessoas se encontram animam olhos vorazes por dor.
A crença espalhada de que eles não mais servirão, faz com que até os mesmo se sintam inúteis.
Pessoas sofrem diante de uma nação silenciosa
Controlados pelo sistema não reclamam
Consideram essa fase como parte do processo
E se preparam pra sofrer calado quando chegar sua vez
De cabeça baixa seguem diante do opressor
Que coordena suas vidas medíocres até o fim.
Quando não será mais necessária
Aí seremos todos largados
Sem capacidade viver muito tempo
Além do que planejaram
Pois os recursos dados, não são uma ajuda
Mas sim uma forma de manter-nos fracos sem forças para lutar
E garantir que a nossa morte ainda esteja próxima!!
Paus e pedras rasgam minha pele e quebram meus ossos porém não se compara ao ardor de ser ignorado por quem eu amo.
Penso que o homem não está cheio de carnes, ossos e sangue por dentro, isso de nada adiantaria se o corpo todo não tivesse cheio vida, amor.
"O corpo humano não vem equipado para ir de encontro à velhice. Não possuímos ossos e articulações sobressalentes. Não levamos nos bolsos um par de olhos novinhos em folha para quando
a visão tornar-se opaca.
Necessitamos sim é de Coragem para olhar para o futuro e preparar-nos para a velhice."
Precisa ser mais que ossos e carne,
aquilo que você ama é tudo o que você tem.
(Num país, tem uma cidade
nessa cidade, tem uma casa
e naquela casa tem uma mulher
e naquela mulher tem um coração
que eu amo,
e é isso que eu vou levar comigo
quando eu for).
Os nossos ossos e as nossas escolhas têm duas propriedades em comum. Elas são invisíveis e duram mais tempo que as nossas vidas.
EM MIM
Cai tanto nevoeiro em mim...
Enregela,
Amortiça,
Sem justiça,
Os pobres ossos.
Até os pardais se riem de mim...
Dos destroços
Que o nevoeiro
Traiçoeiro,
Deixa nos meus ossos.
Não é nevoeiro do ar
Aquele que me atormenta,
É mais aquele pesar
Pelo que me fazem passar
E mata de forma lenta.
Em mim, há fonte sedenta
De amor, paz e alegria,
Quer de noite quer de dia,
Verdade que não se inventa.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-10-2023)
Não a grande nem pequeno pobre rico feio bonito inteligente ou analfabeto na mesma pilha de ossos, o tempo passou para todos a mesma igualdade.
Quem está na carne vive sempre incomodado pela verdade ou dá os seus ossos mais cedo para o cemitério.
Nossos ossos estão perdendo o cálcio, mas não pode perder
a unção do Senhor para andar em Seus passos.
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