Ossos do Ofício
Mais que um ofício, fotografar é minha maneira de me comunicar com o mundo, tanto de captar como de emitir. A partir da realidade explícita, observada e capturada, criar uma realidade própria, uma visão particular, singular, do real.
surpreendo-me ainda,
ao ser chamado de poeta,
me dá impressão de esquálido ofício,
de fato, a poesia está no olhar
de quem a lê, ou mesmo dela é o próprio objeto.
um poema é como uma lei a ser interpretada,
ás vezes salva, outras condena.
me eximo de tanta fatalidade,
prefiro escrever sem a pretensão da sentença,
deixo a sua escolha a outra metade da frase
@machado_ac
Profissão Professor: figura base da sociedade, ofício mãe de todos os outros, ferramenta essencial para a transformação, persona responsável pela implantação de ideias revolucionárias, trabalho que é sinônimo de zelo, inspiração e resiliência.
Arte é ofício, é habilidade é meditação,, é sensação,
Que nasce dentro de nós e nos faz andar à vela,
Nem todos somos génios, mas temos um pouco dela,
A arte é a magia libertada da imaginação.
É na arte que a pessoa se ultrapassa definitivamente,
A arte não é um jogo, há seriedade na arte,
A arte é produto da imaginação que está em toda a parte,
A arte é sempre uma obra que nasce da nossa mente.
A arte é um pressentimento que sempre fala verdade,
Pela arte nunca se mente é obra que vai nascer,
O artista não é eterno, a sua arte continua a viver,
A arte é do artista que alcança a sua finalidade.
A arte é como um espelho que mostra o próprio rosto,
Quando a obra está acabada, apaga-se a ideia que a motivou,
Ela pode ser uma visão estreita, fica a luz que a motivou,
A arte quando é boa é sempre entretenimento , um gosto.
A arte verdadeira situa a beleza em todo o lado,
Ela pode sempre alcançar a finalidade que não tem,
Temos sempre a certeza que é obra que da mente vem,
A arte tem sempre dono que da vida é sempre nado.
A arte nem toda a gente a pode compreender,
Só o seu autor é que sabe decifrar o seu assunto,
Que para muita gente é impercetível o seu conteúdo,
Ela é a alma do artista e a sua arte não o faz morrer.
A arte é expressão é emoção nascida dum momento,
O objetivo da nossa bonita arte, não é a imitação,
Ela mora na nossa mente e fica no nosso coração,
Arte é natureza é a magia das mãos no tempo.
A arte não nasce apenas dos bons sentimentos,
Mas dos maus ela também pode vir ao mundo,
É obra da mente, no seu sentido mais profundo,
Que para sempre pode viver no templo dos tempos.
Jornalismo é um ofício que diverte o espírito e aguça o discernimento intelectual... Escrever não é necessariamente um trabalho, se temos gosto em fazê-lo vira uma distração prazerosa.
A ideia da experiência como ofício contesta o tipo de subjetividade que prospera no puro e simples processo de sentir.
O ofício de garantir a segurança de uma autoridade, instituição, bairro, cidade, estado ou país, é visto, por alguns, como exercício indigno a homens e mulheres inteligentes, articulados, capacitados. Estou há alguns anos trabalhando neste meio e tenho constatado que tal conceito foge à realidade. Conheço homens e mulheres dignos, garantidores da lei e da ordem, pacificadores, realizadores de tarefas que exigem preparo, sagacidade, firmeza e ampla visão para prevenir ou elucidar condutas lesivas ao bem comum. A batalha entre mal e bem no meio do povo existe desde que o mundo é mundo, e a história da humanidade revela percauços, mas graças a dedicação de alguns, o bem ainda prevalece apesar de tudo. Evidentemente, todo cuidado reunido ainda é pouco, mas vivemos livres, frequentamos lugares diversos, constituímos famílias, viajamos, vivemos em mais tempos de paz do que de conflitos e perdas.
Muitas vezes sobra ao policial o dever de impor limites na vida de um cidadão em pontos que a família, a escola e, por vezes, até a religião falharam, a delegacia é sempre a última instância. Sobra ao bombeiro resolver situações que nenhum outro homem tem coragem ou preparo. Ao soldado das forças armadas, cabe a guarnição das fronteiras e defesa nacional.
Os olhos da sociedade são atentos a nós não mais do que os nossos à sociedade, dedicamos tempo e energia para distribuir a força do estado onde ninguém quer ou tem coragem de chegar. Lotados nos mais diferentes âmbitos, somos voltados com afinco ao que fazemos para que seja bem feito.
Falhas existirão, somos seres humanos, mas ouso afirmar que o policial, na ponta da espada, faz, muitas vezes, um trabalho mais justo e consciente do que o legislador e, em algumas vezes, do que o julgador. Atuar balizados em leis penais tão ultrapassadas, ritos processuais e benesses tão frouxas não é tarefa fácil, muito menos com alguns fanáticos que propagam em alto tom cartilhas de direitos humanos deturpadas, corrompidas por ignorância, visão leiga e, várias vezes, até unilateralidade voltada ao criminoso por interesses obscuros. Argumentos que cerceiam muito mais a atuação do agente da lei do que a prática do enquadrado nela.
Sonho com o dia em que presídios serão inutilizados como já ocorre em alguns países da Europa, o dia em que todo homem e mulher terá consciência de que seu direito termina onde começa o do próximo, que todos somos irmãos, iguais, o dia em que o amor florescerá nos corações mais duros, fustigando a maldade. Pra esse dia chegar ainda temos muito a evoluir em todas as esferas de poder e participação do estado, mas, desde já, precisamos de profissionais esclarecidos, que se coloquem no lugar de instrumentos da justiça com responsabilidade e bom senso e, graças a Deus, também os temos nos três poderes.
Tenho honra em afirmar que componho a família da segurança pública do Acre, estado pequeno, mas com índices de corrupção policial baixíssimos e de resolução de crimes graves entre os melhores do país.
A luta é longa, mas a vitória é certa!
A pulsão que me leva a continuar a escrever é que a escrita é o meu ofício e sempre descubro coisas novas nele. Não gosto da mesmice.
"O que para muitos é um sacrifício, torna-se um sacro ofício para aqueles que amam, pois o amor torna tudo leve, até mesmo as coisas mais pesadas desta vida"
Dia dia, todo dia.
Nesta sala quadrada.
Iluminada, mas fechada.
Exerço meu ofício.
Com peso ou sem peso,
escrevo, leio, digito, reviso, brigo, brinco.
Tenho alma, tenho vida,
mas, aqui, me sinto um pouco vazia.
Como fábrica de robôs,
assim sou eu, olhando este computador.
Ligada, mas isolada.
Preferia estar na praia.....
SALINAS
Moinhos dançam
canções de ofício,
nos alicerces
dos areais.
Varões vermelhos
de sol, de sal,
cumprem seus ritos
originalmente
salariais.
Aos olhos leigos
é tudo idílio;
poesia e mar;
não tem segredo;
paz transversal.
Ninguém escuta
o que se geme,
do sol bem cedo
ao pôr-do-sal.
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