Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Eclipse
A alma grita aos ventos, o que o tempo rasurou num lamento; para ti sou lua vazia em obscura melancolia.
Eclipse
Abriram-se as portas da noite;
alisei teus segredos aos ventos.
No varal pendurei as horas,
o amor se fez ao relento.
Num fio do cabelo
a lua pousou
debruçando-se na janela.
Eu te pertenci
em meus sonhos
a luz da vela.
Ventos adversos
sopram agora acordados;
redemoinhos de um sentir
sem saber para onde ir.
A lua deita-se...
num corpo acuado.
Quem ama resiste os ventos ruins mesmo que tenha que colocar a sua vida em risco em meio as fortes tempestades da vida.
Indecisão
Perguntei aos quatro ventos
do mundo. O porque de
tanto pensar?
Apenas senti a brisa suave,
no meu corpo a passar.
Não tive resposta.
O dia caia...
A noite subia....
Vindo ao meu encontro.
Tanta tralha e mochila.
Mas de nada servia.
E quanto mais a noite.
Mais o meditar.
De tantos anos passado.
De quantas vidas corridas.
Tanto sentimentos guardados.
E muitas vidas perdidas?
Quem sabe, devia ser assim?
A terra e sua lei nunca mudou?
Não haveria, agora de ser.
Era assim e pronto....
Quando vir. Já foi !
Daí, os momentos perdidos,
A delusão tardia.
Os olhos a observarem.
O tanto pesar? O tanto escolher?
E o nunca de se perguntar?
Porque não!
marcos fereS
"Belas flores, não escolhem a beleza dos vasos, mas sim! solo fértil para florir e bons ventos para expelir o seu cheiro"
"Mantenha-se firme no leme de sua vida"
De onde quer que venham os ventos
que eles o encontrem confiante
e com o espírito fortalecido para suportá-los.
Mesmo que a sua embarcação seja fustigada
pelos temporais da negra noite,
pela manhã, certamente, o sol voltará a brilhar.
CikaParolin
AINDA QUE AS PORTAS SE FECHEM, AINDA QUE OS VENTOS SOPREM CONTRA, AINDA QUE OS OLHARES NÓS JULGUEM E TODOS OS DEDOS NÓS APONTEM, SEJAMOS FORTE PQ AINDA EXISTE FORÇA O BASTANTE PARA SEGUIRMOS...
A vida é pluma leve.
Que a vida leve consigo
Tudo que impede
Os ventos do destino de
Me elevarem as alturas.
Tudo que me impede
De folhear os dias e
E alimentar a alma
Diante das páginas da vida.
Num barco a vela pus meu sonho e soltei no mar da vida.
Por ventos velejei, sobre ondas naveguei e a terra eu regressei.
Olhando o azul do mar com o real me deparei.
Com as andas indo e vindo,
fazendo chua, chua eu acordei
Os sentimentos que se escondem ou se expandem em nossos corações são como os ventos cíclicos; Que vão e voltam como num intenso bumerangue... O belo e verdadeiro pássaro do leva e traz, guarda dentro de si a beleza do retorno. A única diferença, é o que nós colocamos em suas lindas cartas. Ou seja, se desejamos mal, a maldade volta com mais intensidade, e nós caímos na própria armadilha que construímos. Mas se colocamos na carta pétalas do amor, corações da paixão, centelha da bondade, carinhos da felicidade, paz em harmonia e perdão da compaixão. Teremos sem dúvidas todas esses sentimentos da bondade, intensamente dentro de nós. É por isso que existem pessoas que traz em si tanto amor, tanta felicidade.. E muitos perguntam onde se encontra tantos bons sentimentos!? No coração... Pois se tivermos um pouco mais de sensibilidade, perceberemos o amor, o carinho, o respeito que eles dispõem as pessoas e a humanidade... Se as pessoas soubessem o poder da bondade, não fariam tanta maldade uns aos outros.
Der sorrisos para vida, gargalhadas...agradeça o sol, a lua o ar. Grite aos ventos tua felicidade, escancare a alegria. Rodopie feito flores, cante feito mar. Xingue a tristeza, mande-a embora sem pedir licença, faça birra..ame, ame muito...viva, viva cada instante eternamente, cada segundo feito horas, dias, anos...se encontrar pessoas sem sonhos, sobrevivendo apenas, atravesse a rua, desvie o caminho... evite se encontrar com pessoas amargas, mal amadas...que fazem da inveja seu prato predileto, que se delicia com a maldade, que alimenta o preconceito... corra, voe para longe. Não receba má energia, não prove desses frutos: fruto de intolerância, ignorância, arrogância, prepotência...falta, muita falta de amor.
Cabelos ao ventos
Jeito todo sereno
Jeito de menina,
Que a todos fascina,
Alma de menina, em um corpo de mulher,
Menina mulher, um botão e uma flor
Uma beleza perfeita,
Um segredo de amor.
Feliz aniversário cabeluda ^^
Os ventos hão de soprar-te
os primeiros perfumes da primavera.
Como uma réstia de sonhos
trazida de alguma canção antiga.
E no alento de um mundo julgado só nosso
tu sorrirás
Quando eu deitar em suas mãos essa rosa.
A invenção do céu azul
(Para Vânia Regiane)
Ventos na sombra
Ventos na sombra empurram a luz,
suaves segredos que teu corpo seduz.
Momentos, instantes de puro prazer,
vontade, desejo de apenas te ter.
Dançam os corpos na Noite vazia,
silêncios despidos que a alma temia.
Passos certeiros de meu corpo se elevam,
entregues a ti quando minhas mãos te levam.
Gritos contidos e...nvoltos em magia,
almas perdidas que a Noite vigia.
Formas diversas se agitam no ar,
ondas imensas se levantam no mar.
No instante mais longo do tempo,
minha vida te entrego num simples lamento.
Abraças o corpo que em ti se abandona,
mulher, menina ou simples amazona.
in Reflexos d'Alma
As manhãs, tardes e noites eram tão diferentes... O som da chuva... O barulho dos ventos... E as canções dos pássaros. Tudo mudou, ou então fui eu quem nunca mais fui o mesmo...
TEMPESTADE E PAZ.
Márcio Souza.
Após a fúria do tempo,
Vem a brisa suave dos ventos,
Que alivia os pensamentos,
Levando tristezas e tormentos.
Após dura tempestade,
Nas faces, a brisa volta a bater,
Trazendo felicidade,
E ânimo para viver.
São tempos em ebulição,
São fases que a vida passa,
Pra ter alguma razão,
Pra que a vida não se torne sem graça.
É a chamada força oculta,
Que nos obriga de repente,
Passar da rotina à luta,
Visando testar a gente.
Nessa terrível passagem,
Surgiu-me um anjo bom,
Deu-me apoio e coragem
Estendendo/me tua mão.
Novos dias de esperança,
Novos tempos de alegria,
Da tempestade a bonança,
Retorna a feliz calmaria.
Márcio Souza.
Ventos
No simples intervalo de vida
Meus dias são como os ventos
Levados pelas circunstâncias
Sem minúcias de adiantamento
Mero desatino...
Os ventos, ainda que microscopicamente
Desempenham suas dadas tarefas
Belamente espargem e sustentam vidas
Enquanto eu, inversamente
Preencho de nulos afazeres
O tempo que me conviria
Às mesmas execuções dos preciosos ventos.
O amor por ela...
Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!
Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!
Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...
E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.
Os ventos que me trazem tuas lembranças, me sopram divergências para longe do meu eu, esse eu que não é nada sem Romeu(você).
