Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Que ventos, tempestades, raios ou ressacas não perturbem a minha embarcação, e que nenhuma criatura, nem incidentes imprevistos causem alteração e atraso na minha viagem, ou me desviem da rota traçada.
Caminhas com firmeza.
Os ventos uivam em teus cabelos
Com olhos semicerrados
Escravizam meus pensamentos
Incitando meus breves versos
Tornando você meu único
E puro romance.
SERESTAS AOS AMORES
Os acordes do sopro dos ventos noturnos
Parecem dar os tons do plangente violão,
Desperta a Julieta que entreabre a janela,
Vendo pela fresta, debruça-se em atenção
Olhando seu amado cantarolando para ela.
O romantismo toca no âmago do seu ser
Qual flecha de cupido acertando direção,
Ela, entre a emoção e o medo de seus pais
Corresponde ao amor naquela sensação;
Ele é fogo que queima mesmo, é demais.
Dedica-se à ela a sua mais nobre canção
A qual mexe, remexe em seu ser tão jovial.
Imaginemos um tal de Romeu do passado,
A moça da janela agrade a todos do coral.
A donzela sonhou acordada, o sonho alado.
As serestas, serenatas ou cantigas pra vida,
São lenitivos para os amantes na inocência,
Penetraram em corações de pedras duras,
Formando uma, que ao reflexo sol é polida.
Luminosa, nas caminhadas em noites escuras.
Quando os ventos soprarem na direção oposta da que você espera para seu barco, não há nada que se possa fazer.
A menos que você queira ter controle da situação. Aí você pode mudar a direção das velas...
Ela vem do Amazonas
India branca...
energia pura...
viva...
dos rios,
dos ventos,
do mato cheiroso,
do sol escaldante,
da pele envolvente,
ao longe
avante...
no mundo das águas...
subindo e descendo...
nesse rio de encantos...
Meu paraíso!
me encontro...
te encontro...
sonhamos juntos...
na canoa...
nos igapós...
na floresta encantada...
no ar puro da Amazônia...
alentos para a alma...
inspiração para o coração...
meu sim..
meu não...
turbilhão de emoções...
banzeiros...
cores...
cocares...
Flor da Amazônia...
lendas vivas...
beleza incansável...
sublime...
notável!
Irlen Benchimol
Há ventos que não param de soprar, há momentos que não dá tempo de parar pra pensar, então, centralize seus ouvidos nos ventos, eles sopram ao seu favor, eles ventilam você para que não haja calor, e tudo vem com a ordem de Deus.
Pare um momento pra pensar, Jesus te ama e quando os ventos pararem de soprar, escute a voz de Deus dizendo:
Eu sou o teu folego de Vida.
A tempestade me trás calma
estranhamente me trás calma.
Sou tormento.
Gosto dos ventos
gosto dos raios
que por instantes iluminam este abismo
onde respiramos
onde comemos
onde morremos.
Deixa que a chuva molhe
este corpo que a terra há de comer
Deixa que a chuva lave
as manchas que este alma deve conter.
Numa tarde de setembro, com os ventos da primavera
Soprava o vento para a esquerda e para a direita
Quis o acaso unir duas almas tão diversas
Talvez pra atrasar o destino, pregando uma brincadeira
Mas, meu Deus, três anos e mais com os pés entrelaçados
E eu nunca suspeitei
Que os nós dos nossos braços coziam um emaranhado
Amargo de vez em vez.
Agora que me recordo, percebo, que criaturas distintas
Quando eu falava, você falava...
E cada palavra falada se perdia
Com a ressonância do rádio da sala.
Um dia de sono pesado e tudo se foi apagado
Ninguém amava ninguém
Foi só mais um vento soprado
Deixando as palavras além
E as folhas secas das árvores
Morrer dos braços de alguém
Que desenlaça o nó da garganta.
ventos que sopram a ilusão e magia de uma noite serena em solidão, quisera eu ser poesia e ser a nostalgia pra invadir seu coração.
Não deixe de acreditar, tudo pode acontecer, tudo pode mudar.
Ainda que os ventos soprem contrários saiba que é durante a tempestade que o mar deixa as pérolas nas praias.
Que os ventos me levem,
para terras distantes, que eu possa voar
sobre árvores frondosas, estradas.
rios e igarapés; Que eu consiga ir além
dos meus sonhos, ultrapassando os
limites das linhas do horizonte,
só pra te encontrar, sorrir e
amorosamente te abraçar.
" A Rosa dos Ventos"
A vida corre com pressa.
Parece que ontem nasci, se apanhei nao senti.
Cresci num mundo paralelo, em que construi meu proprio castelo.
Castelo sem muralhas, nao ha guerras nem batalhas
Tenho minha plantacao a cuidar... meu devaneio minha esfera particular.
"Sois apenas um gota que orvalha a manha que nunca falha,
Dentre teus véus.. meu encanto meu batel..
Cultivo a vida como a Rosa gira.. na tua direcao ..
Pela ventania de verao... e espero fogaz e ancioso..teu cabelo solto.
A vagar por este sonho imaginar .. neste castelo, és teu pode acreditar"
"Quando os ventos sopram em direções adversas àquelas as quais desejas que o mesmo sopre, sopre dos seus próprios lábios, o vento que devolve o frescor à sua vida".
Fui
caçar silêncios
e templos de ventos.
Se der inda volto
louca, lúcida, abafada ou carente.
Mas com a moldura
dos meus quintais
de nuvens
sempre presente...
Com águias em bando.
É que no
meu aquário de voos
inda borbulham amor próprio
presente e infindos
sonhos.
Sede de ser!
Nada é eterno, nem a ilusão de ser!
Somos ventos, na ventania...
Crianças a crescer,
Com doses de alegrias.
Não adianta achar que o copo,
Vai matar a sede...
Porque está na estante!
O que mata a sede é o instante...
A água que tem nele.
E se a gente não bebe,
Toma posse do que se é!
Vem outro e se atreve...
Toma e deixa você morrer de sede.
Há muitos com almas secas...
Cansados do pó da estrada!
Por medo de tomar a água...
E ser o que realmente é!
Alimentando-se de mágoas.
Denise Valentim
06/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Minha alma, canta você.
Canta noite, no meu corpo!
Ao som dos ventos...
Que trazem teu perfume.
Passeia lento em pele,
Com a febre de quem descansa...
O deslumbre do amor encontrado.
Sou tua rosa branca!
Que se confunde com a lua...
Encanta o coração calado,
Cultivado em teu jardim.
Namora alma, no olhar lendo...
Orvalha-me de teu suor sereno!
Rega-me a noite... Breve vento,
Traz meu sorriso com o sol.
(Denise Valentim)
04/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
SOB DESENHOS DE VENTOS
Ando tão a fim de ficar
Navegar em mim
Transitar por entre desertos
Galgar sob silêncios
Percorrer nas muralhas dos meus olhos
Transpirar azuis por entre sonhos
Anunciar vertigens de encantos
E num canto manso
Quieto ...
Minhas asas descanso.
-
Eu que sempre fui tempestade ...
Aprendi a salivar o gosto doce e sereno
sem penar qualquer metade!
Porque se próprio amar é imensidão...
Já não quero mais solidão
Quero ser Mar !
Respirar ondas melodiando retidão.
-
Minha primazia é fantasiar acordes
de bem querer
E como poeta sonhador ...
Desenho ventos com cheiros de girassóis
Abro as janelas com nuances de manhãs
Respiro céus azuis com infinidades de amanhãs .
-
E feito andorinha pousando em encantos ...
Tantos de encantamento
Não sou mais becos escuros e
nem corredores de desalentos
Decifro clarões de plenitude
Me ausento de qualquer correnteza
Me faço eterna por entre entrelinhas do
pensamento
E inda de quebra...
Sento-me na ponta da lua
e além de qualquer momento....
Soou prazeres em meu tempo
Ahh...
Me faço plena em meu próprio
canto de alento.
Meu amor por ti sempre será sagrado
Cintilando acordes de imensidões
Suspirando ventos com sede
de ficar
Idealizando em pensamentos um momento
de poder em tuas asas um dia me
re-pousar
Fantasiando tuas mãos levemente a
me tocar
Prostrada nesse altar com o coração
nas mãos
Sedento em um dia poder voltar a novamente
mergulhar nesse teu lindo sorriso
mesmo que teus instintos não
anseiem mais me amar.
Te amo não por ti
Mas porque os teus fascínios me deixaram
profundos vestigios por aqui e
deles ...
Ahh Deles
Não há como fugir .
Não sei mais como voltar.
"Que os bons ventos levem até você os frutos do que você plantou... Se foi amor, não tem com o que se preocupar!"
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