Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Quanto mais velho ficamos, aumenta o risco de nós nos tornarmos "bobo da corte".
Principalmente, quando insistirmos em permanecer andando no meio de jovens.
Às vezes Deus nos dá uma sementinha, um terreno, o adubo e até a irrigação, caindo do céu em forma de chuva para molhar a terra, também o sol, nós abandonamos tudo e vamos atrás da árvore do vizinho que está dando frutos, e já está maduros, prontos pra degustar, e quando cessarem os frutos os tempos da colheita, o que você terá? Não é melhor cuidar do seu terreno, da sua semente, adubar a terra, para que a sua plantinha venha ter caule, folhas, flores e frutos permanentemente e tudo seu? Muitas vezes a nossa falta de paciência e a preguiça, de ter o trabalho, de suar a camisa, de colocar a mão na massa, a mão na terra, a mão no trabalho, futuramente pode nos trazer a escassez, o remorso. Estamos ficando velhos, amanhã as forças podem faltar, mas a sua árvore poderá ainda está dando frutos, e a árvore do vizinho? A do vizinho, é do vizinho pense nisso
Velhos veteranos !
O que os veteranos representam para
o Estado e pra Nação ?
No meu ponto vista: Não passamos de um pedaço de papel, rolando pela pista.
Humilhados por todos, esquecidos pela corporação. Já não somos mais lembrados,
nem pelos nossos irmãos.
Esqueceram que nós, chegamos primeiro,
para manter a ordem, vivendo só de migalhas, tratados como canalhas, sem dor e sem compaixão, dos velhos comandantes que não tinham coração.
Hoje aposentados, somos ainda obrigados a contribuir, com o Fundo da Previdência Social em dez pinto cinco.
Como se fosse pouco, ainda temos o troco para pagar a Receita Federal, Vinte e Sete ponto Cinco, isso também não é legal.
Cadê o respeito, pelo velhos veteranos, que entra Ano e saí Ano, com os proventos defasados e sem ninguém do seu lado, para poder contestar ?
Um gostar simples, um gostar com cara de “gosto de você pelo o que você é”. Um olhar simples, um olhar com cara de “faz tempo que eu não ficava assim, bobo”. Um beijo simples, um beijo com cara de “não sei explicar o que está acontecendo”. Um sorriso simples, um sorriso com cara de “estou muito feliz e acho que isso já diz tudo”. Eu e você, quer mais simples que isso?
Um dia, chegou a Senez, antiga cidade episcopal, montado num jumento. Suas posses, muito minguadas então, não lhe permitiram melhor meio de transporte. O Maire da cidade foi recebê-lo a entrada do bispado e o viu, muito escandalizado, apear-se do jumento. Algumas pessoas riam-se da cena.
-Sr. Maire - disse o bispo -, senhores: compreendo bem o que os escandaliza; acham que é muita soberba para um pobre Padre vir a cavalo num animal de que Jesus Cristo se servia. Eu lhes asseguro, porém, que não o fiz por vaidade, mas por necessidade.
Uma fábula sobre diferentes maneiras de ser estudante
Essa é uma história que se passa em qualquer canto do Brasil, em qualquer escola, qualquer aluno, comigo, com você.
Eram quatro rapazes que estudavam numa escola em uma mesma classe: Arrependido, falso, mínimo e quero-tentar
Arrependido, era um aluno desanimado com os estudos, não fazia nada na sala de aula, e muito menos os deveres de casa.
Não pensava no seu futuro, vivia achando que estava perdendo tempo em sala de aula e por isso arrependia-se de não ficar nas ruas com
seus colegas. Por não gostar de estudar, vivia tirando notas baixas.
Falso, era um cara mentiroso e pouco preguiçoso com os estudos. Ou copiava de alguém, ou falsificava o que fazia. Na realidade, não fazia nada e era tão falso quanto a sua própria nota - apesar de ser razoável, pois tudo que precisava era colar ou confiar no amigo na hora da avaliação. Raramente isso falhava.
Mínimo, um rapaz que não pensava em ir muito longe, para este o que importava era uma nota que o aprovasse. Portanto, estudava pouco, mas não “colava” nas avaliações e não passava disso: 60% era o bastante. Contentava-se com esse mínimo. Sempre tinha um pensamento “tenho boas notas por que não perdi nenhuma”
Quero-tentar, gostava do que fazia. Quando lhe apresentavam algo novo, um problema que ele não soubesse, dizia “vou tentar resolvê-lo” e sempre conseguia. Não estudava para tirar boas notas e sim aprender. Este era aluno todos os dias e sua persistência o ajudava vencer.
Assim Quero-tentar era o primeiro da classe em termos de aprendizagem. Mínimo era o penúltimo. Falso era o último, pois só tinha nota e não sabia de nada e Arrependido, abandonou a escola.
Hoje são homens feitos e cada um tem o seu destino:
Arrependido, mora numa grande favela chamada Tarde-demais.
Falso queria ser político, mas foi condenado por um juiz chamado Verdade.
Mínimo, com seu conhecimento mínimo, é soldado mínimo das Forças armadas, ganha um salário mínimo, com um comandante muito exigente chamado Máximo que lhe cobra 100%.
Quero Tentar se saiu melhor e hoje é presidente de um país chamado "Republica democrática dos sucessos".
"Então se eu pudesse dar uma dica seria: se livre das suas razões. Você não precisa ter razão de tudo, ser onisciente e totalmente presente em todas realidades. Suas verdades não são absolutas e algumas soluções da vida são paliáveis. A vida guia, transforma, muda de rumo e mudar de opinião é saudável. Continuar com a mesma opinião às vezes também saudável. Pouco saudável é depender de terceiros para delimitar seus passos.
Os outros estão vestindo as lentes deles, que na maioria das vezes, não são do mesmo grau que as nossas. Conselhos devem ser ouvidos, mas muito bem ponderados dentre a nossa realidade. Os outros nunca saberão o que estamos realmente sentindo. Pois para eles as suas frescuras são traumas, e seus traumas podem soar como frescuras."
"Momentos não definem uma essência. Ninguém é sem caráter porque bebeu demais em uma festa. Ninguém é bobo ou vulnerável pois hasteou sentimentos em bandeira branca. Ninguém deixa de ser a mesma pessoa por mudar de opinião. Ninguém é qualquer estereotipo que qualquer idiota define momentaneamente. Se apaixone por pessoas e momentos, calce o bom senso, vista a sua consciência e viva.
A consciência é isso. Um equilibro entre você e o mundo. Entre o sentimento verdadeiro e o desnível. Entre o você e o novo você. Não tenha receio de ser essa miscigenação de erros e acertos sem fórmulas. Então se eu pudesse lhe dizer uma coisa, seria: sacie a sua consciência, não as expectativas alheias."
Onde há sentimentos não correspondidos — disse Hodge —, há um desequilíbrio de
poder. É um desequilíbrio fácil de ser explorado, mas não é um curso sábio. Onde há amor,
frequentemente também há ódio. Podem existir lado a lado.
— Você nunca cantou para mim.
Fez-se uma pausa quase imperceptível. Então:
— Ah, você — disse ela. — Você nunca teve medo do escuro.
— Que espécie de criança de 10 anos nunca tem medo do escuro?
— E eu tenho que ficar parado enquanto você namora outros, se apaixona por outra
pessoa, se casa...? — A voz dele endureceu. — E enquanto isso, eu morro um pouco mais a
cada dia, assistindo.
— Não. Até lá, não se importará mais — disse ela.
A maneira como mostrou a eles o que podia fazer. Fez com que olhassem para você e vissem a pessoa
que mais amavam no mundo, não fez?
Fiz — disse Clary. — Como sabe?
— Porque ouvi todos chamando nomes diferentes — disse Jocelyn suavemente. — Mas continuei vendo você.
— Tinha 18 anos quando casamos. Ele tinha 19 — disse Jocelyn com um tom de
naturalidade.
— Meu Deus — disse Clary horrorizada. — Você me mataria se eu quisesse me casar aos
18 anos.
— Mataria — concordou Jocelyn.
Provavelmente era ele que deveria ter me matado. Quase matou. Mas pensei em você, a vi lá,
claramente, como se estivesse na minha frente, me observando, e soube que queria viver, mais
do que jamais havia desejado qualquer coisa, nem que fosse só para ver seu rosto mais uma
vez.
Clary desejou conseguir se mover, poder se esticar e tocá-lo, mas não conseguia. Os
braços pareciam congelados nas laterais. O rosto dele estava próximo ao dela, tão perto que
podia ver o próprio reflexo nas pupilas dele.
— E agora estou olhando para você — disse —, e você está me perguntando se ainda a
quero, como se eu pudesse deixar de amar. Como se eu fosse desistir do que me deixa mais
forte que qualquer outra coisa. Nunca ousei dar tanto de mim a ninguém antes; apenas pedaços
de mim aos Lightwood, a Isabelle e Alec, mas levei anos para fazer isso... Mas Clary, desde a
primeira vez em que a vi, pertenci completamente a você. E continuo pertencendo. Se você me
quiser.
