Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Sabe? Não, não sabe. Mas na maioria das vezes é isso mesmo, não sabemos de nada e nem queremos saber. As palavras voam, os olhares não escolhem outro local para cravar, o coração pula, dança, balança a cada lembrança. O que podemos fazer para se sentir por perto, assim fazemos. As feridas latejam e clamam por cuidado a cada esbarro. E no final? Não sabemos e não admitimos o que se passa. Ferrou-se. Passa a acontecer por horas, minutos, segundos e nos toma literalmente. Me assusta o fato de não pedir licença. Tentamos desfocar, esquecer. E como sempre, continuamos sem saber. Medo? Ignorância? Aflição? Não faço esforços para entender. Não quero.
Eu tive que aprender a ser forte em todos os momentos de dor e de tristeza.. Nós momentos ruins e de dores seja forte também, confie que será tudo para o teu melhor.
Não pedi que me levasse a dor, o rancor e o temor. Não respeitaram, me levaram. Eu tentei não escrever. Prometi a mim mesma que esse seria o ultimo texto falando sobre você, mas prometo a cada página que olho e logo está com o teu nome… Ah, não, essa é a minha letra. Não posso prometer, devo parar. Há um tempo eu não prometia o que não poderia cumprir, estava esgotada. Mas hoje… Ta, não quero falar sobre hoje, nem sobre ontem e nem sobre o amanhã. E quem vai querer me ler, me diz? Não me importo, na verdade, não entendo essa minha fome pela escrita. Às vezes eu queria escrever bem, para mostrar que sirvo em alguma coisa, e dessa vez, alguma coisa que eu ame. Pouco me importo, ando me importando pouco demais. Devo parar de reclamar quando passo dos limites em algo, mas penso que estou certa, pois nada demasiado é bom. Aprender a viver na medidinha certa está sendo um sacrifício. Sinto-te longe, mas é onde estás…, longe de mim. Queria saber se tu te lembras de algum pequeno gesto meu que conseguia te fazer sorrir. Fico assim, querendo saber, me excedo e invado o “demais” que tanto eu queria excluir. Afundo novamente na saudade, no apelo, nos pesadelos. Não posso sufocar a vontade de querer, de te querer. Sei que possuo o que me consome, sei que corro atrás do que me corrói. Afogar-me em seus sonhos sem nem fazer parte deles é uma tortura. Queria torná-los reais. Observa, novamente eu querendo demais.
“Penso que te superei… Acho que dessa vez é pra valer. Percebi envolta em seus braços que já não éramos mais tão perfeitos assim juntos. Tenho um enorme carinho por ti, aqueles do tipo que temos por pessoas que pra sempre vão estar marcados em nós. Você ainda me faz rir, e me irrita tanto quanto quando nos conhecemos, e acho que assim é que é pra ser. Te amo, mas isso é superar, é transformar o amor que antes era incendiado pela paixão, em um amor, com carinho, um amor de cuidar.
Sempre cuidarei de você, “meu amargo”
Um simples céu
Alma transbordando em versos
Milhões de sorrisos, sou feliz
Pura vida, eu sempre quis.
Vivo com uma alma feita de sonhos
Acreditar e esperar pra realizar
Sou guerreira, nasci pra lutar.
Preencha sua vida preta e branca
produzir lindas lembranças.
Colora sua alma, se arrisque
a vida te dará esperanças.
O silêncio é tanto, que a alma canta
Mil palavras em um só olhar
Um sorriso para encantar
Tudo isso vale mais do que falar.
“Eu ainda não sei seu nome, não sei sua idade. Também não sei seus gostos musicais, nem suas preferências. Não sei como você é, mas eu te sinto. Sinto de uma forma meio que assustadora. Penso em você e acabo achando que estou ficando louca. Louca por só te ver quando fecho os olhos. Fico o dia inteiro pensando que quando a noite chegar posso ter oportunidade de sonhar com você. Fico com raiva quando você não vem e fico feliz quando você vem. Feliz de um jeito que não tem como descrever.”
— E sim eu sou louca.
“Talvez eu não queira me apaixonar novamente.
Talvez eu não queira o seu sorriso. E nem o seu abraço.
Talvez eu não queira você perto de mim.
Talvez eu não queira arriscar mais uma vez.
Talvez eu não queira suportar as suas atitudes insanas.”
— Talvez eu não queira você de volta.
E quando você achar que não existem mais motivos para continuar olhe para cima, pois não existe motivo maior para continuar a não ser Deus.
