Os Seres Vivos

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“Se você nunca fez nada para ajudar os mortos, faça algo pelos vivos.”

Inserida por DAmico

Olhos Espelhos

Olhos tristes, olhos vivos.
Cansados de ver e sonhar
Pela luz se esvaindo
Em pensamentos e esperanças,
Indo e vindo.
Olhos tristes, olhos doentes,
Olhos do coração.
Batendo.
A princípio, normal.
Com o tempo, acelerado.
Sonhando, morrendo.
Por causa da luz que está se esvaindo
em pensamentos, em sentimentos,
Indo e vindo.
Olhos tristes, olhos sonhadores.
Sonham felizes, planejam futuros,
fazem juras de amor.
Quem dera fossem eternos esses olhos,
Ao menos nestes momentos,
Para que não houvesse tristeza ou dor.
Pobre poeta, que assim como os olhos,
É vivo, esperançoso, sonhador.
É cansado, doente, triste.
Por quê? Perguntam.
Vive com prazer.
Tem esperança na vida.
Sonha com casa, filhos, coisa e tal...
Agora cansa e adoece por estar triste,
Triste de amor.
Mas o amor não é só alegria?
Deveria!
Olhos tristes, olhos tristes.
Pelo amor perdido,
O coração partido,
Por não ter mais você.

A religião invoca os mortos;
a salvação intercede pelos vivos.

Dentro de cada um de nós existe um herói que nos mantem VIVOS e FORTES para continuar.

Todos os erros são desafios. E é aceitando e vencendo os desafios que continuamos vivos.

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde quer chegar
Estamos vivos sem motivos
Mas que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entre linhas do horizonte
Desta highway

O Calvário não foi em vão e o seus efeitos continuam vivos e operantes, disponíveis a todo aquele que crê.

Que futuro vamos ter nesse Brasil??
Jovens que não sabem se quer, porque estão vivos!

... o amor que nos sustenta é base de esperança, de vida, é o que nos mantem vivos... Não apenas por conveniência, mas convicção, por desejo e pelo próprio amor...

NATAL, CHEGOU!

Ah! Natal, soam sinos na noite iluminada
Ecoam cânticos vivos de cândida poesia
E toda a vida palpita em festa, em alegria
Na modesta estrebaria, de divina morada

Sobre a palha, sem rendas, ou dourada
Seda, o Menino Deus, nasceu de Maria
E dos pobres, oferendas, numa romaria
Entre os animais, singeleza, mais nada!

Não nasceu entre pombas reluzentes
Presentes os humildes e a paz do luar
Cheio de graça, nume dos diferentes

Jesus nasceu! pra nós ensinar a amar
Sobem os hinos de louvores torrentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

As vozes dos vivos
Os gritos dos mortos
O silencio dos inocentes
A dor dos perdidos

A morte dos nos corações
A dor dos vivos
Dos abandonados
Dos perdidos
E o silencio dos encontrados

Mesmo todo o amor possível
Nunca será falado
Apenas o silencio dos perdidos
Nunca será quebrado.

... e a sociedade dos vivos receava durante todo o dia ser obrigada a ceder o passo à sociedade dos mortos. Era a evidência. Bem entendido, era sempre possível esforçar-se por não a ver, fechar os olhos e recusá-la, mas a evidência tem uma força terrível que acaba sempre por vencer. Qual o meio, por exemplo, de recusar os enterros no dia em que aqueles que amamos têm necessidade de ser enterrados?

Todas as coisas que vivem neste mundo morrem. É por isso que você deve procurar alegria nos vivos, enquanto ainda há tempo, e não temer o fim. Negar isso é negar a sua vida. Ter medo disso... é ter medo da vida. Mas aceitar isso... você consegue aceitar?
Você é mais forte do que pensa.

Alguém só morre quando é esquecido.
Por isso existem mortos vivos; e vivos mortos.

Vida ;que possamos a cada dia agradecer ,por estamos vivos e com saúde,viva ,ria ,chore, abrace,fale eu te amo ,não importa mais faça tudo com amor ,se ame e ame as pessoas em sua volta ,se jogares pedras lhe retribua com rosas na vida e retorno retribua com rosas hoje pra colher os ramalhetes.. sorria jesus te ama ....

Os naufrágios são belos
sentimo-nos tão vivos entre as ilhas, acreditas?
e temos saudades desse mar
que derruba primeiro no nosso corpo
tudo o que seremos depois

José Tolentino Mendonça
Baldios. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010.

Nota: Trecho do poema Murmúrios do mar.

...Mais

Mortui vivis docent: os mortos ensinam os vivos.

Continue sonhando

Sonhar é combustível
Que precisamos pra nos manter vivos.
Não use a ilusão
Viver iludido é
Viver no precipício.

Meire Perola Santos
30/11/2016
11:29

Correspondências

A Natureza é um templo onde vivos pilares
Deixam sair às vezes palavras confusas:
Por florestas de símbolos, lá o homem cruza
Observado por olhos ali familiares.
Tal longos ecos longe lá se confundem
Dentro de tenebrosa e profunda unidade
Imensa como a noite e como a claridade,
Os perfumes, as cores e os sons se transfundem.
Perfumes de frescor tal a carne de infantes,
Doces como o oboé, verdes igual ao prado,
– Mais outros, corrompidos, ricos, triunfantes,
Possuindo a expansão de algo inacabado,
Tal como o âmbar, almíscar, benjoim e incenso,
Que cantam o enlevar dos sentidos e o senso.

Rimos porque, apesar das notícias dos jornais, estamos vivos. Continuamos vivos. Rimos porque respiramos. Rimos porque escutamos, no quarto ao lado, as gargalhadas dos nossos filhos. Rimos porque sabemos dançar. Rimos porque podemos dançar. Rimos porque a esperança se alimenta do riso. Rimos porque o riso é subversivo. Rimos porque o riso é revolucionário.
Rir é resistir.