Onde estás
CRUEL SEPARAÇÃO
Cadê você, meu amor... Onde estas?
Lembre-se, que não sou nada sem você.
Há uma grande nuvem ao meu redor,
Onde estas... Diga-me...Fale-me?
Volte meu amor... Cadê você?
A cada dia que passa...
Um pedaço de mim morre,
Por ti eu choro...Grito e nada.
Cadê você meu amor... Onde estas?
Lagrimas escorrem em meu rosto,
Tento enxugar, mas não consigo,
Por que me deixaste assim!!!
Volte meu amor...Onde estas?
Meu coração reclama...Por sua ausência,
Meus sonhos te chamam toda noite...
Onde estas... Meu grande amor?
Vivo por ti...Meu amor...Onde estas?
Sem você...A minha vida é nada.
Olho no quarto...E não te encontro.
Olho na sala...E não te vejo.
Volte...Vem...Grita por mim,
Chama-me que vou te buscar,
Nos separaram...Sem se quer lembrar,
Que somos dois corações em um único corpo.
Onde estas...Meu amor?Volte...
Meu coração reclama...Por sua ausência,
Tu foste tirada de mim...Cruelmente!
E hoje... Eu morro de saudades por ti.
Dedico a minha querida e amada neta, Ketlyn.
Faz dias que não paro de pensar em você, sei onde estás mas meu orgulho é bem maior do que a vontade de te ver.
Será que pensa em mim como eu penso em você?
E por que será que a dor que eu sinto toda vez que me lembro de você ou do seu perfume me machuca tanto?
Se isso é amor, ele provavelmente ainda vai acabar me matando.
"Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!..."
__Olavo Bilac - Trecho - O Sonho
ONDE ESTÁS?
Amor,
Onde quer que estejas,
Dê-me um sinal.
Para que não haja erro
Na comunicação, não me
Refiro a, um amor, a alguém
Em quem eu me perca
e onde me encontro, não!
Me refiro ao sentimento.
Amor, venha ao meu encontro,
Ou me dê pista da sua trajetória,
Uma trilha talvez.
Já estou enfadado de letras
Que se unem para formar versos tristes.
Amor, não me deixes à sina de exalar
tristeza, solidão e frieza, Amor, onde estás?
Me perdoe, Deus, por sempre te questionar, só queria uma resposta. Às vezes me pergunto onde estás e se realmente existes. Será que é medo? Medo de nada disso ser verdade. Sinto falta de você, não sei por que sinto.
Não te preocura em saber onde estás,preocupa te em saber oporque lá estás,nada acontece por acaso se aconteceu é porque tinha que acontecer.
Clamor do Século XXI
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Os céus ainda se enchem de gritos,
as fronteiras queimam, as cidades se despedaçam,
e homens em nome da pátria ou da fé
rasgam irmãos com lâminas digitais e bombas celestes.
O espectro do passado ronda outra vez —
uniformes marcham, discursos de ódio crescem,
bandeiras negras e vermelhas se erguem,
e o século, que prometera ser livre,
se curva a velhos ídolos de ferro.
Navios já não negreiros, mas de refugiados,
singram mares de silêncio e de fome;
crianças caem nas praias do Mediterrâneo
como flores sem nome,
sem canto, sem pátria, sem deus.
E nós, que aprendemos com Auschwitz, com Hiroshima,
com as valas comuns da Bósnia,
vemos a História repetir-se como praga.
O homem não aprende — repete.
E cada vez mais fundo cava o abismo onde habita.
Deus! ó Deus!
se calas, que voz nos resta senão a humana?
Se teu silêncio é eterno,
que a nossa garganta seja trovão,
que a poesia seja espada,
que o desespero seja fogo
até que a vida, uma vez, se levante
contra a morte que a governa.
Mortinhos
Estamos perdidos
Eu não sei onde estás
Caminhamos sozinhos
Num caminho para o amor e para a paz
Sei que estou vivo
Mas deixei algo para trás
Algo com valor e sentido
Foi o teu amor que tão bem me faz
Dizem que estamos escondidos
Mas como cada um foi capaz
De fugir de sorrisos tão bonitos
Que estão lá um para o outro nas horas más
Só sei que sobrevivo
Desde algum tempo para cá
Sei que sobrevives num mundo esquecido
Em que esquecemos de nos dizer olá
Terceira pessoa? Talvez...
Como alma em cativeiro
Mal sabe onde estás
Encontrar seu eu verdadeiro
É o que lhe traria a paz
Em respostas vazias
Percebeu o mal no mundo
Pessoas são tão frias
Que se destroem a todo segundo
Tinha tempos que não sentia
Tal brisa pegando seu olhar
Na solidão de uma noite fria
Pensa em si mesmo pra mudar
E assim pergunta a si próprio
Qual o grande mal em estar errado?
E pela dualidade do amor e o ódio
Ainda sonha em ser encontrado
Onde estás
Até quando cansarei o meu grito
E tu não podes ouvir? Estou perdida e só
Entregando-me ao pranto que se ouve apenas em mim
Ouço gemidos dos meus gemidos por que a dor é imensa
Grito o seu nome na minha solidão
Onde esta agora a quem me fere o coração?
Por que me deixaste aqui
Será que ao longe pode sentir?
Que em meu anseio invade a dor
E por ti arrebata-me o amor
As palavras já não se completam mais
Porque de um grito o silêncio se faz
Onde está aquele que nunca me amou?
Bem eu sei...não lembras mais quem sou
De mim que o tempo todo fico a pensar
Por que razão me levou a te amar
De tudo foi um tempo, um tempo e nada mais...
Que por de tanta saudade o vazio me traz
Meus sussurros de lamento
Que você nunca ouviu
Era eu que estava ali,
E por certo não me viu
Quando em ti meu coração clamava
Em meus pensamentos tua face alcançava
E ao sobrevir a tua partida
Era o teu beijo o desejo da despedida
Liberdade de expressão onde estas? Se tua voz altear para preconizar das verdades que sabes o legislador não te processaras? Não passas de uma ilusão barata, criada pelos mesmos mentirosos que te trancaram nesta arca.
DEVANEIOS
Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio
Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia
Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada
Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
“As saudades de ti são
Como uma bala no meu coração
Onde estas agora
Estive a espera este tempo todo
Alguém me ajude quando acordo com o coração partido
O amanha que não termine
Eu daria tudo para estar contigo
Ver o por sol
Darmos as mãos
Com saudades desse teu sorriso
Imaginar os bons momentos
Vamos encontrar-nos de certeza
Só vamos estar algum tempo sem nos ver
Estou já com saudades tuas
Até voltar a ver vou te ter nos meus pensamentos
Vou esperar que o mundo mude
Pois é preciso tempo para acreditar
Mas irei encontrar o meu caminho até ti”
Lua prateada
Oh! dia sem fim que tarda acabar
Nesta angustia de esperar por ti.
Onde estás? amada minha,
Minha lua prateada.
Por que tardas a chegar?
Se fosses para mim uma estrela
No céu da minha vida não haveria solidão.
És a lua que reflete a luz de outro astro
Distante da minha constelação.
E na vastidão do universo
Em que espero um raio de tua luz,
Vejo de longe teu brilho prateado
Cobrindo outro corpo celeste distante de mim.
Por que tardas chegar para mim?
Minha lua prateada,
Minha amada....
Edney Valentim Araújo
