Ondas
velejei em mar aberto por uma densa expectativa em pescar amores, resisti a ondas revoltas, frios e tempestades,mas, em um certo limiar do tempo consegui abrir os meus olhos ressecados e tímidos, vislumbrei a luz do sol e na praia cortejavam-se todos os meus amores a contento e acompanhados, então sorri, e uma brisa serena descaminhava o navio para uma outra direção, agora em mar sereno enxerguei um horizonte, águas azuis e um céu anoitecendo e me cobrindo pouco a pouco de um denso véu de estrelas, e sob o amparo da lua consegui dormir sem esperar o nascer do sol pois ele já tinha amanhecido dentro de mim.
Assim defino amor, nesse momento da existência!
Ao navegar nos mares da vida, esteja sempre preparado para os altos e baixos das ondas, pois o mais importante é estar sempre navegando e nunca naufragar, garantindo que entre uma embarcação forte e destemida, um mar revolto e desafiador sempre haverá um porto seguro no final da sua viagem.
O som das ondas me inspiram, me fazem viajar, me fazem trazer a superfície, pensamentos do fundo do meu oceano interno. Se ouvir é tão lindo e necessário quanto falar. Refletir e constatar é entender a vida. Ser, é sentir pertencimento a tudo que existe em sua volta.
As pedras carregam energia, as ondas carregam vida em movimento. A terra vibra, a vida pulsa. E em algum momento tudo faz sentido, e ali o desejo é de ficar, e nunca mais sair, mas daí, as ondas te lembram que a vida é movimento, então, aproveite o momento, mas nunca pare de andar.
ilustre-se
ilustre o brilho em seus olhos
ilumine o prisma do seu coração
desenhe ondas em seus cabelos
pinte a sua imaginação
risque toda maldade ao seu redor
esboce a bondade por onde passar
estampe sinceridade no seu sorriso
trace os seus pensamentos
delineie a suas virtudes
esfume a sua tristeza
rabisque, apague, decore
estampe suas curvas
na harmonia do seu ser
na perfeição de ter estrias
na virtude de ser mulher
no deslumbre de ser amor e exalar paixão
desenhe sua vida na simplicidade de uma ilustração.
[ONDAS INTERDISCIPLINARES]
Entre as metáforas muito empregadas para se falar dos diversos impulsos interdisciplinares que, de tempos em tempos, beneficiam determinado campo de saber, está a imagem das ondas. Certo campo de conhecimento está bem posicionado em seu lugar, como se fosse uma bela praia tropical, e de momentos em momentos o oceano lhe entrega uma vaga de ondas, que vêm banhar suas areias e as renova, mais uma vez. Há depois o repuxo. Mas então as águas já deixaram algo de si nas areias, que por isso já não são mais exatamente as mesmas. E as próprias ondas, por outro lado, também levaram consigo um pouco das areias que ajudaram a fertilizar.
A Interdisciplinaridade, entrementes, não envolve propriamente um campo de saber estático (a praia) e outro ativo (a onda). Os diálogos e movimentos interdisciplinares implicam dois campos de saber em movimento. Um atua sobre o outro. Os encontros interdisciplinares são como as águas de dois rios que se encontram, por vezes placidamente como se ensaiassem um abraço amoroso, por vezes defrontando-se com certa violência, como se uma corrente desejasse submeter a outra, absorvê-la dentro de si mesma para depois seguir adiante, fortalecida. Ou, então, um diálogo interdisciplinar pode ser comparado a duas ondas que se abraçam no meio do oceano, o que só poderia se dar se as ondas tivessem movimentos próprios para além daqueles que lhes são ditados pelo próprio mar. A imagem é aceitável?
Quando duas ondas se encontram – em uma operação da natureza que simultaneamente envolve, de cada parte, a suavidade e a violência, o abandono amoroso e o domínio quase belicoso – elas daí por diante levam consigo algo de uma na outra. Um encontro entre duas ondas não pode ocorrer sem que as duas partes efetivamente se transformem; e sem que, de alguma maneira, o próprio oceano, vasta extensão agitada por muitas e muitas ondas, também se transfigure. Fiquemos com essa imagem. A Interdisciplinaridade é um encontro de ondas.
[trecho inicial do livro 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis. Editora Vozes, 2017, p.9].
Através da sua graça, o Senhor acalma a fúria dos mares e as ondas impetuosas e cala o tumulto das nações.
Sinto as ondas no imo
que ressoam meu fenecer
como o sol no entardecer
como a paz de ser menino
que do passo peregrino
fez pegadas contra o vento
reescrevendo o próprio tempo.
O puerpério é um tempo de autoconhecimento, onde você vai se descobrir mãe. São como ondas do mar, as vezes mais calmas, as vezes revoltas, mas mantém a sua beleza, seja nos dias mais ensolarados quanto nos dias mais tempestuosos.
Como aquele que se debate no mar, enquanto é engolido pelas ondas, assim é aquele que se agita frente aos problemas ao invés de aguardar com a leveza de quem flutua pelo socorro de Deus. Por isso tantos afundam.
A vida é como as ondas…
Leva bons momentos e deixa maus momentos.
Nós leva o amor é deixa a dor.
Apaga histórias como se estivéssemos escritas na área.
Nos traz sentimentos de impotência, pois não podemos controlar as ondas, ou seja a vida…
Ficamos paralisados olhando o balé das ondas brincando com nossas histórias.
Tudo tem seu tempo, mas não esperamos o tempo da perda.
Olhamos com esperança, esperando a vida nos fornecer o melhor entre eu e você.
Mas quando menos se espera fica só as pegadas.
As pegadas que mostram o cansaço de ver tudo em pedaços.
Emoções e razões se envolvendo e levando bons momentos para o mar do esquecimento.
Mas que fiquem as pegadas, pois elas são lembradas, boas lembranças...
Saudades se têm, mas como não há o que fazer, resta só observar as ondas do mar...
Violão é arte de tocar
Violão é um instrumento sonoro
No violão tem ondas de som
Violão, acordes, notas e tom
Saudade em ondas
Quando o coração anoitece
Caminho sozinha,
Em um labirinto de sonhos
Tecido com paredes de rendas,
E telas em branco,
E, a cada passo ouço o som
Das ondas do mar mais próximo,
Saudades em ondas...
A cada passo sinto o vento frio,
Espalhando as pétalas de rosas
Que se transformam
Em pétalas de Lua...
Aos poucos, sinto a presença
A mágica dos teus passos
A me seguir,
E assim meu coração amanhece
Repleto do teu perfume e beijos,
Te amo, amo, amo...
Na vida, sofrimentos e prazeres são ondas que se intercalam a todo momento. E se o homem procura espertamente navegar apenas nas ondas do prazer, permanecendo indolente, perderá o sentido da vida, alegrias ou prazeres deixarão de existir para ele.
E NO MAR DA VIDA...
O homem vai navegando
Pelo mar da vida viajando
Apostando no nas ondas
No tempo e na demanda
Tocando a vida na incerteza
Mas na fé e Sua Nobreza
No futuro vai confiando
O homem vai conduzindo
Sua vida, planos fazendo
E segue a vida sonhando
Seu barquinho comandando
Pensando nos horizontes
Imaginando boas fontes
Na fé em sua crença afinal
O homem navega então
Na quietude de sua ação
Viajando na esperança
No coração a confiança
Que o mar esteja calmo
Na incerteza da viagem
No tempo a sondagem
O homem pede a Deus
A felicidade para os seus
Conduz a vida batalhando
A cada dia segue renovando
O destino vai apontando
O pano de fundo mostrando
Na paradoxo existencial
O homem vai navegando
No mar da vida de surpresas
Seus sonhos vai plantando
E em cada onda colhendo
Seja do mal se defendendo
Mas na fé vai se protegendo
Das estatísticas enfrentando
O homem é navegante
Sua vida tão importante
Quando se dá tal valor
Muitos se perdem nas ondas
Seu barco naufragando
São vítimas do seu meio
Não conseguem resistir
As ondas e as tempestades
o homem é sofredor
Mas também é um trabalhador
Que adora viver de amor
e não aguenta o desamor
Que aniquila o seu viver
E lhe tira todo o prazer
Naufragando sua ALMA
No mar que o engole
O homem é mestre a remar
que adentra ao mar
Buscando a felicidade
Na sua simplicidade
Que configura o coração
Sem preço, mas na atenção
De o barco saber tocar.
Se curtir
Posso andar nas areias da praia, sentir o vento em meu rosto e apreciar as ondas do mar. Posso fazer tantas coisas, mas para isso, eu preciso me dar um tempo.
É preciso ter um tempo para gente. Um tempo não só para curtir a família, mas um tempo para se curtir.
A vida é curta e ao mesmo tempo longa. Podemos não viver o amanhã, então, se dê um tempo e vá se curtir.
Lenilson Xavier (lexgrafia 14/01/2017)
Matar um homem é quebrar um rádio, outros se engravidarão e parirão ondas hertzianas para não se perder a mensagem.