Onda do Mar
Talvez a vida seja apenas um veleiro frágil à deriva, à mercê de ondas gigantescas e furiosas, e o amor o único farol que faz com que não percamos o rumo no meio desse grande nada.
Profusamente prazeroso poder admirar as curvas das ondas com as ondas delicadas do teu corpo,
os raios de sol iluminando a tua pele, um encanto caloroso que aquece alma, uma bela exposição para os olhos
a expressão da tua existência em sincronia com a expressividade do mar, a suavidade provida de veemência,
uma junção sedutora, singular, artes emocionantes da natureza com a sua riqueza abundante,
que torna a vida ainda mais bela, tu és realmente uma mulher cativante a partir da tua essência.
Decerto, eu vejo um cenário deslumbrante, as curvas das ondas com as do teu corpo, traços provocantes, uma abundância estonteante de detalhes formosos, o mar e a tua pele iluminados e aquecidos pelo sol, por sentimentos veementes, amor em demasia, paixão ardente, arte majestosa em um dia ensolarado, naturalmente, um regalo para os olhos, um afetuoso impacto.
São três e quinze da manhã, um silêncio se mistura ao som da fúria das ondas quebrando-se na praia, nesse momento sinto uma leve presença divina, é mais um dia...
Olhar nos olhos dela foi como olhar o mar pela primeira vez...
Você sonha, se imagina lá, cria expectativas mas é surpreendido. Quando você vai se aproximando já consegue ver e fica admirado, quando chega bem pertinho já não surgem palavras para expressar tamanha admiração. É maravilhoso, você fica parado observando cada onda se formando e quebrando vindo de encontro a areia. De repente, enquanto aquela leve brisa toca o seu rosto, só observar já não te satisfaz, você vai de encontro para sentir, e com bastante cautela você apenas molha os pés, a inexplicável sensação te faz querer se jogar por inteiro na água, mas é preciso ir devagar, até uma pequena onda pode te derrubar. Esse é o momento que você precisa decidir entre guardar na memória ou enfrentar o medo das ondas e se jogar.
Olhar nos olhos dela foi como olhar o mar pela primeira vez.
De Olhos Abertos
Mar revolto, ondulações constantes,
Conversas distantes, inconstantes.
Emoções flutuantes nos instantes,
Que passam, que ficam,
Que rasgam e esticam,
Casam, confirmam...
Sou ar, são águas.
Ímpar, sem mágoas.
Sem par, sem ar,
Sem lágrimas.
Sigo o voo para o norte,
Torço que nades de volta do sul,
Pro sol, pro céu, azul...
há sempre um mar invisível
despejado a conta-gotas
pingando nos olhos de quem sofre
o sal que queima a retina
e as veias
violentas ondas de miséria
só quem sofre
[por amor]
pode saber
as algas presas aos meus cabelos
e o sempre-mar
na ressaca dos meus olhos
Filha do vento e tempestade
Sou intensidade
Amante do mar
Sou maré da diversidade
Alegre gargalhando
Se triste, vem o pranto
Esse desnível causa espanto
À outro olhar até encanto
Na ladeira sou descida
Ao sol aquecida
Pela maldade esquecida
Sempre protegida
Ao som das ondas me revelo
Sou Cristina.
Muitos se julgam como o mar, pois se dizem muito grandes. Eu toda via vejo-me como um rio, pois apesar de pequeno em relação aos oceanos o mesmo os nutri ao desaguar neles, e o caminho inverso não é possível. Alem disso não tornam atrás como as ondas do mar que vão e vem. Pois quando as águas de um rio cruzam a ponte é pra não mais voltar.
O mar e você
Como não amar, o ir e voltar
Levando dores e trazendo a calma
Plenitude e inconstância,
Traz a vontade de viver dia após dia,
E é isso que me guia
Não saber do seu amanhã, me faz viver o hoje ao teu lado intensamente,
Sem pensar na maré,
Baixa, calma e lenta
Alta, forte e estonteante, é o teu jeito de ser, assim, me faço velejante em seu amor, aprendendo e indo, remadas para frente, tristezas para trás,
É o teu efeito sobre qualquer um que se banhe em você,
Me purifica a alma, me liberta a mente, me faz sonhar, seguir a diante,
Sabendo que voltar é preciso, pois o meu amor é grande, mas se encontra apenas em teu cais.
Brisa de cangote
Flutuar feito os pés do filho
Vir do Mar quando enverga
Não é Banzeiro do Rio
São as ondas da praia
Oceano das marés
Sobe e desce na lua certa
Só Quero
Eu quero é descansar, me esvaziar
Talvez perto do mar, em algum lugar
Só para me esvaziar, só descansar.
Cansei de todas perturbações
E desse barulho de caminhão que
É a vida, um tanto fria e sofrida
Só quero algum lugar pra me esvaziar
Algum lugar pra descansar
Talvez perto de um grande lago
Só pra me esvaziar, lá minhas
Lágrimas não terão diferença, não aumentará, nem diminuirá
Só quero algum lugar pra descansar
Junto às ondas do mar.
Quero sorrir e não precisar dizer adeus.
Quero me apaixonar e amar
Quero ser paixão e amor
Quero fazer durar.
Só quero algum lugar pra me esvaziar
Talvez perto das ondas do mar
Só quero me sentir vivo e não frio
Ver a vida do lado divertido, e não
Do lado sombrio e frio.
Quero poder ver a luz do sol
E sentir todo seu esplendor com
Um sorriso no rosto
Só quero algum lugar pra descansar
Só quero não mais me sentir sozinho
Nascemos sozinhos, mas não perecemos sozinho.
Só quero me esvaziar, descansar desse mundinho que nos oprime sozinho...
A vida pode ser comparada ao mar...
Na maré alta aproveite para contemplar a lua, as estrelas
Coloque os pés na areia e cante
Entre no mar e aprecie o horizonte...
Se encante com a vida !
Na maré baixa, espere...
Medite nos seus problemas, no que vc acredita
No que você espera da vida, nos seus objetivos
Não nade contra as ondas
Aprenda a pular sobre elas
O mar é lindo em qualquer hora
Com qualquer onda, na chuva e no sol
Basta você saber nadar de acordo ...
Com certa afinação, deito os pensamentos langorosos nas águas longes do mar sem fim. De pálpebras cerradas, a vida entorpece o sal que espuma dos olhos, a nebulosa estranha bruma que sossega. E uma letargia profunda impregna, deita lenta e repousa o horizonte encarnado em mim ...
Os ruídos quietos de dentro ressonam-me algures os calados sentimentos. Acalmam candentes sensações. Adormecem vagas inconstantes. Ondeiam incontidas horas em silentes sonhos.
O corpo meu sonolento segue flutuando com um pouco mais de alma e se perde numa consolação sem volta, num rumo certo ou quase certo, nessa imensidão doce, azul, oceânica, sonífera...
Quem já esteve num mar tumultuado sabe:
expandir a consciência é como ir cada vez mais fundo.
Existem as mentes que se mantém no raso:
é seguro, e a cada onda que vem se dá um pulinho.
Existem as que se tentam se aventurar mas não estão seguras,
e ficam onde elas se quebram, ou um pouco antes,
tentam pegar carona ou furar a onda,
mas se não ficarem atentas,
vem uma onda maior quebrando em cima fazendo elas
entrarem num turbilhão que as joga de novo no raso.
E finalmente existe a zona de tranquilidade,
que é funda e se mantém quase com os pés no chão,
mas a cada onda que vem,
você flutua e não e não sente as ondas se quebrando
apenas uma leve ondulação.
Mas tem que ser leve o bastante para se manter
flutuando sempre acima do mar e não ser puxado
para o fundo demais onde não se poderia mais voltar...
ELA E O MAR
Ela e o mar
Tem uma relação de entrega.
Toda vez que vai ao mar
Ele a entrega algo.
No mar já não haviam mais ondas,
ficaram melhores nos cabelos dela.
Bom dia!
Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
em sua imensurável força
que o tempo não poderá levar