Onda do Mar
O amor verdadeiro agita com o furor das ondas em tempestade, mas ensina com a mansidão do mar sereno. O verdadeiro amar consiste na rara descoberta de flores no inverno e de sorvete no verão. E no meu outono eu pude entender que você permitia que as folhas cobrissem o chão para ser meu tapete e que na primavera os pássaros assobiavam em homenagem aos amantes.
A vida é como o imenso mar, ondas vem e vão,
as águas se chocam contra as pedras, às vezes
quando o sol brilha, pensamos estar no paraíso,
mais em dias de temporal, tudo se revolta, porém
um dia a paz volta a reinar, basta confiar .
Que vontade de ver o mar sentir a areia e as ondas quebra, fecho os olhos e começo a imaginar no poder de uma amizade sincera e na força de um verdadeiro olhar .
No fim de tarde pode acredita que a positividade esta em qualquer lugar.
“Como se fosse tão fácil, feito as ondas do mar; levar o amor embora. E ele continuar velejando calmo através do tempo; sem precipitações. Quem dera o amor ser um pássaro e voar pra longe nos momentos de nostalgia; sem rancor. Quem dera o amor uma doença benigna que se cura; e some. Quem dera. Como se fosse belo, abrir o próprio coração e arrancar a dor de si. Como se fosse alívio te tirar de mim. Como se eu não quisesse navegar nas ondas do teu corpo; e quero. Quem dera o amor soltar-se do passado; soltar-se de mim. Quem dera o amor um abismo; e por lá sumir. Quem dera o amor um grão de areia que move-se junto ao vento; indo pra longe. Como se fosse certo te apagar dos cadernos rabiscados de ti. Como se fosse fácil te apagar de mim. Quem dera o amor fosse apenas o nosso amor.”
E mesmo de longe eu ouço o mar e ele me acalma, Como se suas ondas me invadissem lavassem a alma, levassem as mágoas... Eu ouço o mar e ele me acalma.
BARCO E SOLIDÃO”
Nas águas de um mar, deslizo sob as crespas ondas, solidão companheira comigo a navegar, a deriva no meu mundo sigo em frente, o horizonte a minha frente sigo sem rumo certo, sinto o suave carinho das águas em meu casco, gasto, curtido, porem forte a suportar muitas outras tempestades da vida. Sou um naufrago perdido na imensidão deste mar, não tenho pressa de chegar, entrego os remos à solidão que impulsiona cada vez mais rápido a procura de um porto, às vezes a solidão aporta em frágil porto, assim, eu e solidão ficamos ali sem nenhuma emoção, barco e solidão a viajar.
CARLOS AUGUSTO
Oh! que saudade de Portugal,
do som do mar,
das praias e do sol
das ondas e do cheiro a maresia!
de caminhar pela areia e comer uma bola de Berlim,
de sentar na esplanada da praia, comer ameijoas e beber um bom vinho!
do calor e da águas frias que trinca os ossos,
das noites quentes de verão!
das sangrias e das sardinhas,
do leite creme e dos pasteis!
do grão de pico e do bacalhau!
das batatas a murro, do arroz de polvo, de pato,
das cantigas e do fado!
das casas e dos lugares onde se é feliz!
das regiões do Continente, dos Açores, da ilha da Madeira,
as estradas e o mar leva a uma viagem única!
das riquezas mil que esta em cada esquina, em cada passo, há sempre algo novo a ser descoberto e explorado!
do cheiro do ar, o vento e luz que muda de tonalidade de um lugar para o outro
da família, dos amigos, e das pessoas que fazem parte da minha historia, e que eu amo muito!
da alegria de ter estado numa terra sem igual, que tanto bem me faz!
Que um dia irei voltar para matar a saudade que esta me matando!
De muitas vontades estou!
vontade do cheiro,
vontade do beijo,
vontade do abraço,
vontade de todas as vontades,
meu querido Portugal !
A fúria dos ventos...
Deixa-me envolver
no murmurar musical das ondas do mar...
e nelas num bailar de melodias
entre seus gemidos abandonar-me
a fúria dos ventos que me arrebatam de ti
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
SINAIS. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
Tempestade...tempestade livre e solta....
Hoje até o mar está revolto.....
E as ondas sobem até ao topo....
Das ramagens.....desgrenhamentos....
Sua volta arrebenta nas areias mornas...
Precisam de apreciar o vento.....
O choro vai até à água triste..
Longo vento....onde vem morrer no coração.....
Batendo nos meus cabelos soltos...
Os olhos contemplam os pensamentos....
Corro na areia..... mergulho na água pura...
Libertando-me das tonturas...loucuras....
Imagem.....poder dos sentidos....
Abandonando a razão...
Embriagando-se de si mesmo..
De um amor que estou à procura...coberto de doçura.!!!
DESENHO NAS ONDAS
As ondas do mar me encorajam e me dão medo
O som do mar me traz alegria e profunda tristeza
A areia da praia me confortam e me incomodam
O cair do sol me dá esperança e provoca ânsia
A brisa do mar me alivia e traz a noite mais fria
Em frente ao mar continuo admirando
As mesmas sensações que dão-me o prazer
Causam em minha alma um certo temor
Um graveto na mão, desenho na areia
Um rosto sorrindo, um rosto triste
A onda vem e apaga o triste rosto
O sorriso ficou, e a onda meu coração levou
O triste rosto levava consigo marcas
Marcas que não podiam ser esquecidas
Marcas que não podiam ser apagadas
O sorriso no rosto esconde o coração ferido
Me faz esquecer um passado um dia pude viver
Me faz esquecer que um dia eu pude ter você
Quando você olha para o mar... É como observar o obstáculo das ondas, o desafio dos anfíbios e um mergulho sobre o fundo para encontrar as suas grandes pérolas da vida.
Ainda que a tempestade esteja forte e as ondas do mar vier com todo ímpeto ao seu encontro. Não tenha medo, não pare de navegar, não perca a esperança, porque Jesus está no seu barco e você não irá naufragar. Confie somente e descanse.
Por muito tempo, esperei as melhores ondas pra entrar no mar. As melhores palavras pra acreditar, o melhor momento pra agir, a melhor desculpa pra fugir. Por muito tempo, esperei a verdade para oferecê-la em troca, esperei o silêncio para dizer, esperei a calma para guarda-la. Por muito tempo esperei primeiro ser amado para depois amar, esperei que fosse eterno para me entregar, esperei por tempo demais para ser feliz.
“Assim como as ondas do mar que vem e vão são os amores . Alguns mais fortes outros fracos, existem também os que vem de uma forma tão inesperada que eu acabo me afogando. Mas esses são apenas os amores, as paixões não chegam nem a ser uma concha em meio ao mar.”