Onça
African Syle
Roxo luxo pra começar
Trás o ouro pra embelezar
seja fio ou seja colar
e a seda azul como o mar
enfeite com sementes
ou cate o marfim
deixado indiretamente
natureza contribuindo relativamente
África mãe
African style
fabricando recordações
quebrando padrões
procura o veludo branco paz
guerra, jamais
só quero achar o linho com estampa
abastrato, prateado
meio usado, mas muito bem conservado
e a onção não pode faltar
vá buscar que vou usar
e a zebra onde vou botá?
falta uma lã
pra esquentar
meu turbante é de cânhamo
fibra boa de se relacionar
o cetim rosa pelucia chegou
estilizando o lugar
trazendo a feminilidade
que faltava na gala.
" Pouco nos importa quando se trata de fugir e driblar as regras de agradar a nós mesmos, para agradar aos outros em nossa volta. Não conseguimos ao menos um instante nos desligar do pensamento instantâneo em relação ao que os outros pensam ao nosso respeito. Por que se preocupar com a opinião de outros para conosco quando a mesma remete a nossa vida e não a "do outro"? E "trágico" pensar que a opinião alheia em nossas vidas seja tão mais importante do que a nossa preocupação do que nós mesmos achamos sobre o que fazemos ou somos. Nós sempre queremos ser bom o suficiente pra alguém, no entanto muitas vezes acabamos não sendo bom o suficiente pra nós mesmos, nos desapontamos conosco pelas incidências de tantas verdades que nos são atribuídas a cada dia, por cada pessoa ao nosso redor que no final dessa proza toda não tem nada a ver com a nossa vida"
- Ludmilla Maia
A Samara tinha uma boa coleção de problemas impessoais para contar aos demais quando surgia um silêncio estranho, estranho como a onça ri de forma desdentada.
Deitado sob a noite
Sobre o rio incansável
Um cruzeiro na mão direita
Na esquerda o escorpião
Sento-me e olho em volta
Ouço o barulho da água
Presto atenção
É sempre mais do que parece
A lua cheia ilumina
O par de olhos na outra margem
Como pedras preciosas
Olham para mim
Logo à frente
Bebendo água
Ohando para mim
E eu olhando para ela
#CAMINHO
Caminho, cade você?
Caminho, quero passar...
Caminho, se não responde...
Vou já pra outro lugar...
Um bicho quer me prender...
Um bicho quer me caçar...
Um bicho quer me comer...
É onça...
É jaguar....
Caminho...
Que vem ...
Caminho...
Que vão...
Quem adiante se esconde querendo meu coração?
É mistério é segredo...
É muito mais...
Diga...
Você me conhece?
Ou serei sua diversão?
Onça...
Quem foi que te pintou?
Quem te colocou o preto?
Quem te amarelou?
Quem te disse que sou bom de comer?
Os caminhos mudam com o tempo...
E só o tempo muda um coração...
A saga...
A sina...
Das noites perdidas...
Nada é distante...
Para mim no caminho...
Para a onça adiante...
Caminho, cade você?
Se não me responde...
Escolho outro...
Vou fugir de você...
Antes da onça me comer...
Antes de ser diversão...
Dessa ilusão...
Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
Tão triste realidade
Ocorre no Pantanal:
Árvore pegando fogo,
Num incêndio infernal.
É preciso mais ação,
Pra evitar a extinção
Do mais forte animal.
Quando penso em ti, fico embevecido por lembrar da tua feição rica, da sensação agradável geradapor teu belo sorriso, do afago vindo dos teus olhos atenciosos, dos caminhos da tua sinuosidade, do misto de atos que há no teu comportamento, vezes, és carinhosa, ages com a ternura discretade um linda flor que acabou de desabrochar, outras vezes, és mais enfática e segura, demonstras o atrevimentoavassalador de uma onça pronta para atacar já que não costuma perder o seu foco, entre outros atributos, claro, fiz apenas um resumo e não disse que não tinhas defeitos, mas é notório o grande regozijo que sinto por tua existência e logo és digna do meu esmero.
Viagem insólita
Era um balão vultoso
Que era de extasiar
Me deixara vultuoso
De tanto eu observar.
Que se tornava flagrante
Com aspecto invulgar
E interior bem fragrante
Que dava gosto exalar.
Estava num canto estático
Quiçá para um conserto
E eu fiquei bem extático
Como a quem ouve um concerto.
Eu tinha que ascender
Pra iniciar a viagem
Mas tinha que acender
Para então fazer a viajem.
Era um momento eminente
Para eu poder emigrar
E estava muito iminente
Pra eu então imigrar,
Mas tinha que ter cuidado
Para nada eu infringir
E agir bem-comportado
Para ninguém me infligir.
Na atual conjuntura
Eu tive que ser facundo
E por minha conjetura
Eu me mostrei bem fecundo.
E a minha aventura
Tinha que iniciar
Mesmo que fosse loucura
O aeróstato pilotar.
Mas eu já estava lasso
De tanto eu trabalhar
Sabe o que fi afinal?
Do balão tirei o laço
E fiquei com alto-astral
Eu o botei no espaço
Fui prum lugar no austral.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
13 Maio 2018
Santo Antônio é afamada
Por ter uma fera sonsa
E por isto é chamada
Terra do Salto da Onça.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
29/06/2025
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