Olhei
Caminhando a beira mar olhei para o céu, vi entre as estrelas e fiz uma oração. Eis que vejo uma linda estrela brilhar, era você. Não sei por onda andas ou quando te tereis. mas sei que quando olhar os céus novamente, saberei que aquela estrela cintilante virá a mim.
A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA
Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.
Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.
Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.
Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.
Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.
Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.
E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.
Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.
O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.
Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.
Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.
E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.
Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.
12/01/2015 (18h36)
Lado de fora.
Sentei-me do lado de fora de mim.
Ao relento.
Ali, pensativo... Olhei-me.
Olhei nos olhos da minha vida.
Nos seus cabelos brancos.
Como ela está envelhecida.
Também refleti nela.
Nada mais da criança que vi crescer.
Nada mais do menino com sorriso encantador.
Um restinho de sonho esquecido num cantinho.
Por uma fresta pude ver morto,
Um poema outrora tão lindo.
Que dó!
A antiga canção agora tinha uma nota só.
Não vi garotas nas paredes internas.
Não vi paisagens emolduradas.
No vaso, flores sem vida.
Um amarelado retrato partido.
Poeira densa sobre os vidros.
Pedaços de vida espalhados pelo chão.
Sem cordas, na mesa descansa o violão.
Mas algo ainda se movia,
O amor alegremente respirava.
Não morre o homem
Enquanto viver a ilusão.
olhei para você me senti perdido,
meus olhos queimaram no momento
que desisti que viver entre amor e morte
não vem com suas convicções
quando dizer que musica parte
do teu corpo nu nas discrepâncias
desta alienação daqueles momentos
que se passaram no estante que disse meu amor.
Levantei. Olhei para meu quarto e comecei a retirar tudo aquilo que me fazia mal.
Joguei fotos fora assim como as cartas.
Retirei todos os CD's e decidir escutar outros estilos.
Juntei minhas roupas e as joguei fora.
Limpei meu quarto assim como limpei meu ser.
Deixei tudo que me fazia mal do lado de fora.
Esvaziei a espera que outras coisas se acumulassem.
Olhei o outro por dentro e percebi o grandiosidade de sua alma;
olhei o outro através de sua aparência externa e vi a superficialidade do seu ser; e assim caminha a humanidade.
Meu cachorro estraçalhou umas cartas de amor que eu guardava, olhei pra ele aborrecido, mas ele fez uma carinha dizendo " eu quem sou o amor da sua vida".
O DESPERTAR...
O dia despertou em mim pensamentos
Plácidos...contemplativos...
Olhei em volta toquei a vida e viajei nas asas de um pássaro...
E iniciei um passeio inventado!
Imaginei uma viagem ao redor do mundo... Não este cheio de
Batalhas e extermínios...
Mas um mundo melhor onde a bondade... A serenidade e a paz
Seja a realidade de todos nós filhos de Deus!
Idealizei a nascente cuja água fresca satisfaça a sede de todos nós mortais
E cuja vida é tocada por mãos celestiais...
E ao final desta minha viagem inventada sentir este sol de verão
Em manhãs abençoadas!
Através das grades olhei pro céu azul, um pássaro voava do norte pro sul...
O celular tocou, era uma mensagem. O conteúdo era pequeno, dizia apenas “saudades”. Olhei o remetente e sorri de canto,mas não pelo motivo que você está pensando. Meu coração, quase parado lá dentro, sorriu comigo e disse: Que engraçado.Eu nem lembrava mais de você.
Olhei no alto
o céu azul brilhar
e por ele me apaixonei
Pisei na areia fina do mar
e senti a natureza
em mim entranhar
Na água do mar me molhei
e a minha alma
deixei purificar
Com o calor do sol
me enxuguei
e um sentimento
de gratidão senti brotar...
mel - ((*_*))
O amor me chamou, e eu sem hesitar olhei, sorri, dei as mãos e fui, sem olhar pra trás, sem medo, apenas entregue... Ah o amor!
Olhei-me em cima da berliet
com o coração tolhido de medo
Aqui não há heróis…
até os mais audazes na vitória
sentem medo
As mãos vazias
seguram com firmeza
estranha
a espingarda G3
que me deram para matar,
a única companheira segura
de todos os dias e noites
As nuvens de sangue ao longo da picada
abreviam a morte
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Meu menino.
Peguei no colo o meu menino,
Pequeno, lindo e franzino.
Olhei para seus olhos, segurei seus dedinhos.
Agora também sou pai, sou filho, sou marido.
Corri atrás do menino,
Sapeca, levado e espertinho,
Correndo, falando e sorrindo,
Olhei para seu rosto, é meu menino.
Ouvi uma voz gritando,
Não conheço, nunca vi, mas era um amigo,
Dizendo, corre, ajuda, caiu seu menino.
Olhei para seus olhos lacrimejantes, sofrido,
Estava deitado no chão, que dor... era meu menino.
Para o hospital, dando força e tal; eu estava fingindo.
Por dentro me questionava, meu DEUS,
Por que isso? Por que com meu menino?
Lhe via dia a dia em casa,
Com dor, em uma perna só pulava,
Á base de remédios e cama,
Mesmo assim, meu menino não reclama.
Fiz aquilo que eu podia,
Ajudava a levantar, levava-lhe comida,
O ajudava a subir as escadas,
E em minhas costas eu o descia.
Esse é meu menino, parte desta família.
Passa o tempo segue a vida,
Hoje é dia da cirurgia,
Vá na fé, confie em DEUS,
A sua espera esta sua família.
Passa hora, dá angustia,
O recado vem sorrindo,
Tudo certo e nos conformes,
Que alívio, meu menino.
“Hoje acordei vestida de Fé e de Esperança...
Olhei para o céu e entreguei meus problemas e minhas aflições para Deus e deixei tudo nas mãos d’ Ele, pois tenho certeza que Ele conhece meu coração, sabe de todas as coisas, sabe das minhas necessidades e tem o melhor para minha vida...” Priscilla Rodighiero
Corri, corri! Passou, não percebi! Olhei, mas não vi! Páginas que não li! A velocidade passa tão depressa. A rapidez se precipita pelas ruas e passarelas. As ações se multiplicam na agilidade que não cessa. Acelera-se a Vida tornando-a sintetizada, sintética, um sumário de ideias vagas ou um breve comentário na contra capa. Resumida em uma sinopse sem detalhes abrevia-se o seu contexto e suas frases. A Vida é um livro que contém segredos que despertam o coração pulsante, mas quando se torna somente um livro fechado sobre a estante é sobremaneira desinteressante. Desacelerar os passos e diminuir o ritmo é preciso para abrí-lo e fazê-lo com atenção, lido e absorvido. Contudo não de todo compreendido, pois talvez nunca o seja, até porque não é um livro escrito para ser compreendido e sim para despertar a visão para o que é bonito e o que é bonito muitas vezes está além do que é entendido.
Olhei feio para mim mesma em frente ao espelho, mudei semblantes, treinei falas e gestos, parecia uma atriz passando o texto, ficava incrédula até onde a minha imaginação me levava. Sim. Eu tinha que imaginar a resposta do outro. Meus ensaios não eram um monólogo.
E daí que parecesse doida, maluca ou com parafuso a menos. Pouco me importava, o que de fato importava e muito era ter o controle da situação.
Eu queria uma demonstração dele de paz, queria entender o seu lado, será que para ele tudo suaria como natural? Será que apenas eu tinha dificuldade de por esta amizade de pé?
Coloquei tentação no meu caminho, comecei a namorar, a construir um relacionamento entre o atual e meu casal de filhos e a amizade com o pai das crianças que ao meu ver estava super fortalecida, desabou. A guerra começou.
Ele tocava em mim e dava alguns indícios de que tínhamos uma amizade colorida, ele ia além, só não estava comigo porque não queria, segundo o convencido de uma figa.
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