Olhar Vazio
!Oco!
Vi-me cercada,
Sitiada e a mercê daquele falso amor.
Aquelas lindas pessoas, que sentavam no meu colo,
E em meus ouvidos pronunciavam palavras de amor,
Com sorriso sem gosto,
Beijavam-me o rosto e falavam de amor,
Como se, fácil fosse amar.
Sentimentalmente,
Deixava me levar,
Ignorando o pensar,
Violentava minha consciência,
Pela ausência,
De um amor esquecido,
Quase que perdido.
Não sabia o que era amor.
Amor se constrói com o tempo,
Forjado em lamúrias e lamentos,
Atitudes e contentamentos,
Alegria,
E média euforia,
Sem agonia...
Sem desespero,
Com tempero,
É estar contigo, mesmo que seja ao relento,
Num dia cinzento,
Ou até mesmo segurando um guarda-chuva em dia de sol,
Sendo a sua sombra em segurança,
Conquistando confiança.
Estão banalizando o amor,
Estão banalizando o beijo,
Estão banalizando tudo!
E aquilo que era bonito e maduro,
Hoje se perde no escuro,
Como casa sobre a areia,
Que quando a maré sobe caí.
Embriagava minha Lucidez para anestesiar minha alma,
Tropeçava dentro de mim em passos firmes de tristeza,
Desfilava passos largos de sorriso frouxo atrapalhado,
Enganava não só os outros, mas a mim todos os dias.
Vivia como se fosse fácil viver,
Perdendo tempo de copo em copo,
De vida em vida,
Deixando tudo que eu tinha de bom para traz,
Me tornando alguém cada vez mais vazio do que é bom,
Estragando vidas, empurrando a minha com a barriga,
Sem ambição de progresso,
Implorando por amor.
Vazia e no silêncio seguia,
Até que um dia encontrei a luz do meu Senhor.
A desimportância do saber.
Já vivi, já chorei,
Já gritei,
Já sofri,
Também já venci,
Já perdi,
Já vivi,
Também já morri dentro de mim,
Já corri de mim mesma,
Já persegui,
Sei o que é ser feliz,
Mas também já fui triste,
Já sonhei,
Conquistei,
Depois acordei...
Já... Dentro de mim. Eu... Já.
Quem sou eu?
Quantas vezes na voz do vazio,
Dentro do silencio da solidão,
De quarto escuro da mente já busquei...
Quantas perguntas vazias,
Ecoam no vazio do ser eu?
Quanto mais que sei,
Mais do que eu quero saber se torna inútil,
Fútil,
Quanto mais penso que sei,
Nada sei,
Quanto mais de mim há em mim,
Menos sou,
Questionamentos em vão,
Nunca me fizeram viver,
Consumiram-me anos a fio,
Apenas o necessário devo saber,
O necessário para que eu possa fazer.
E fazer é o seu ser,
Almejo o certo,
Chega de incertos!
Que são insetos,
Sobrevoam pensamentos,
Zumbem dentro de mim,
Vãos questionamentos,
Afastam-te dos caminhos mais belos,
Só quem conhece o infinito sabe o que eu quero dizer,
Quem busca o infinito,
Preenche o vazio que há em viver,
Dentro de si vazio,
Propositalmente vazio,
Para que o infinito invada o seu ser.
Ser,
Menos do eu,
Mais daquEle em quem quero ser.
Solidão, solidão! Como posso descrever sobre ti, dando-lhe uma coerente definição? A solidão é semelhante um poço fundo, escuro, vazio e sem água. No desespero você procura pela água e não tem, em desespero pela sede cai dentro dele e morre na escuridão sem ser ajudado, socorrido por alguém.
"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...
O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.
Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."
É madrugada profunda
o vento das relvas bafeja
como se chamasse pelos guardiões da noite.
Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam
Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos
Nenhuma luz trasmontana
Nenhuma estrela fugaz
Tudo é silêncio, escuridão e vazio.
Sinto arrependimento
De não enxerga o que já sabi
Conhecimento desnecessário
para quem ja conhece o vazio
Eu não posso mais ser essa pessoa que fica esperando para ser escolhida e amada. Eu não posso mais ser essa pessoa que se humilha e sempre vai atrás para poder ser notada, ou até mesmo lembrada. Eu não posso mais ser essa pessoa que independente de tudo sempre está presente. Eu não posso mais ser essa pessoa que assume a culpa por erros que nem são meus, mas que aceita ser culpada pois isso torna a situação mais simples para todos poderem lidar. Eu não posso mais ser essa pessoa que sempre escreve poemas que nunca serão lidos. Eu não posso mais ser essa pessoa cheia de expectativas em relação a algo tão incerto. Eu não posso mais ser essa pessoa que lembra de você quando ouve certas músicas. Eu não posso (e nem quero) mais ser essa pessoa que lembra de tudo sem esquecer dos detalhes. Eu não posso mais ser essa pessoa que se lembra da primeira vez que a gente se viu, de como me senti quando percebi que estava me apaixonando. Eu não posso mais ser essa pessoa que te coloca acima de qualquer coisa. Eu não posso mais ser essa pessoa que te ama sem a reciprocidade que eu mereço. Eu não posso mais ser essa pessoa que tem medo de te perder mesmo que como amiga. Eu não posso mais ser essa pessoa que acabou de escrever esse texto. Eu não posso mais ser pessoa nenhuma para você.
Toda vez que choro sem lagrimas, soluço abafado e morro um pouquinho por dentro. Diante da incompreensível dureza de ser não há equações nem adequações, a fatalidade geométrica eleva o vazio infinitamente rumo ao vácuo, onde nada existe, nem as livres e as vivas emoções.
Tenho consciência que a maior parte das pessoas gostam de estar cercadas de outras pessoas, e eu, gosto da solidão de um quarto vazio, um cigarro, e a multidão que povoa a minha cabeça, desde que permaneça na minha cabeça.
As pessoas estão alimentando suas mentes e corações com tanta coisa vazia, que se não usarem máscaras, não tem mais identidade.
Ter idade avançada não significa ser respeitoso; ser inteligente não significa ser sábio; ser belo não significa que é bom; ter conhecimento não significa ter discernimento. Como outras coisas, não adianta ter ou ser legal se nada de bom se faz com isso. Tempo onde muitos têm e são muitas coisas, mas não passam de um enorme vazio.
Ela é chuva,
nos dias mais quentes.
Ela é calor
nos dias mais frios.
Ela é o encaixe dos meus vazios dolorosos.
Dor, dor, dor, dor... Porque sinto isso? Tento o tempo todo fugir disso, encarar isso, mas não para, é continuo, infinito, apenas dor... Não só fisica, emocional eu acho tambem, quando não as enxaquecas que me fazem querer a morte, o vazio de não sentir como as pessoas "normais" sentem.
Queria saber contemplar o mundo como vocês, queria motivos como vocês, eu tentei e tento todos os dias, mas, faz pouco mais de 22 anos que ainda não sei o que sinto, o que sou e para o qual propósito estou aqui... Não me encontro em nada, vivo a tanto tempo com essa dor que acabei gostando dela, aceitando-a, porém isso me machuca, e machuca os outros, sou como um poço maculado, e todos que se aproximam acabam se ferindo de certa forma...
Só queria voltar ao vazio da não existência, só queria que a ordem voltasse e minha essência se dissipa-se no finito infinito o qual vivemos, ou vivo...
Voltar ao sonho que vivia, voltar a energia caótica do caos criativo, voltar a ser pulso eletromagnético entre partículas, voltar ao corpo real, voltar a ordem minuciosa que rege a matéria, que rege a energia, que rege a gravidade, que criam e destroem tudo, que são direta e indiretamente as reais divindades do universo.
Não era pra ser assim, não era pra eu ter nascido, não era pra eu estar aqui agora, e agora que estou, tudo esta ruim.
(...) cada geração sucessiva de fato apresenta um declínio, no sentido em que se encontra mais próximo do abismo.
Eu tentei,
tentei,
tentei,
cansei de tentar te mostrar:
que você fala,
ajoelha,
implora meu perdão
e diz que me ama..
Mas é mentira,
eu sei só de te ver,
sem dilatação no olhar,
só um vazio,
sem tempo,
sem nada.
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