Olhar Vazio
Querida mamãe!!
Sei que nenhuma palavra pode preencher o vazio que você está sentindo agora. A dor de perder um filho, mesmo antes de tê-lo nos braços, é imensurável. É uma dor que só o coração de uma mãe conhece porque desde o primeiro instante, ele já era amado, desejado, parte de você.
Seu amor foi real, assim como o vínculo que vocês construíram em silêncio, batida por batida, sonho por sonho. E mesmo que ele não tenha ficado neste mundo, ele existiu. E continuará existindo, eternamente, dentro do seu coração.
Permita-se chorar, sentir, viver esse luto. Não há tempo certo para a dor passar, mas ela aos poucos se transforma. E mesmo em meio à tristeza, nunca se esqueça: você é mãe. Sempre será. E esse amor nunca será apagado.
Com carinho e respeito, Mary Helen Escala
Tem gente que passa a vida inteira buscando metade de si sem saber.Sente o vazio, mas não sabe nomear. Troca de rostos, de corpos, de histórias… mas continua incompleto.Até que, um dia, o olhar de alguém atravessa você como uma confissão silenciosa.Não é só química. Não é só pele.É alma reconhecendo alma.É a resposta que você nem sabia que estava esperando.É o tipo de encontro que assusta porque mostra tudo o que os outros nunca foram.E ali, naquele olhar, você entende:não era carência, era destino.Não era saudade do passado, era pressentimento do futuro.Porque tem gente que é o lar que a sua alma passou a vida inteira procurando…E, quando encontra, tudo o que antes era ruído vira silêncio.E tudo o que era dúvida… vira certeza.
Aqueles tolos o suficiente para atravessar esse vazio devem pagar o preço e renunciar à mente preciosa que esse reino concede.
Líderes que ignoram a escuta constroem ao redor de si um eco vazio — onde ninguém ousa mais dizer nada.
Tantos rostos parecidos, mas o vazio se exala ao seu redor.
Tantas pessoas felizes, mas a angustia reinava dentro daquela que tanto demonstrava felicidade e alegria.
Aquela que sempre estava à disposição de todos se via, agora, servindo à sua própria tristeza, pouco a pouco.
Ela para, reflete, mas continua estagnada, buscando um sinal que ela tanto se nega a enxergar.
Pensamentos que habitavam em seu ser decidem sair ao mesmo tempo, competindo para ocupar o maior espaço na mente, como se disputassem qual será o mais pesado, o mais verdadeiro, o mais pertinente naquele momento.
A dor do passado ainda a assombra, mas com uma intensidade menor do que antes. Contudo, o peso da dúvida acabava por se igualar ao copo que estava pela metade.
A sensação de viver a vida de outra pessoa, como se fosse um presente que o remetente se enganou ao endereçar, lhe corroía de dentro para fora, aos poucos.
Ela entende, sente, mas ainda se encaixa na negação, porque, sem alternativas, aceita.
A vida exige muito de mim
Sou brasileiro, aprendi a engolir o sim e o não,
Com o bolso vazio e o coração cheio de frustração.
Todo dia é um teste de resistência,
Vivendo entre promessas e ausência.
Vejo escola caindo, hospital sem gaze,
Mas deputado ganhando aumento na base.
Trabalhador rala o mês inteiro,
Pra ver imposto engolir seu dinheiro.
Nos becos da cidade, criança sem futuro,
Enquanto juiz ostenta carro de luxo e muro seguro.
Lá no Supremo, toga virou escudo,
Soltam ladrão de colarinho graúdo.
Dizem que é democracia, mas parece piada,
Aqui quem manda é a grana mascarada.
O povo vota com esperança no olhar,
E quatro anos depois, volta a chorar.
Prometer virou arte, mentir é profissão,
E quem fala a verdade sofre perseguição.
A mídia escolhe quem vai ser o vilão,
E o povo? Segue no mesmo sermão.
Mas mesmo assim, sigo na caminhada,
Porque ser brasileiro é aguentar porrada.
Ainda sonho com justiça de verdade,
Não essa farsa vestida de autoridade.
Do Vazio, Transbordo
Do vazio, preencho-me,
como tela que se pinta sozinha,
colorido com as mais belas cores
de uma paleta que nem escolhi.
Sou arte que se faz sem intenção,
um quadro que respira
e dança com os tons
que o acaso me deu.
Do vazio, transbordo,
como rio que se perde
entre margens inconstantes,
a fluidez de um só
corpo que se desenha
com as tintas do improvável,
na liberdade de ser
mais que apenas vazio.
Quando a vida me cobre
com véus de incerteza,
esboço-me em traços largos
e deixo que o tempo
pincele meus contornos.
Não sei se sou obra completa
ou fragmento em constante mudança,
mas aceito o caos
como parte da criação.
Sou o intervalo entre
a matéria e o conceito,
o pulsar do imprevisto
na estrutura que se rompe.
Quando me olho de fora,
percebo que sou mais
do que a soma de escolhas,
sou o reflexo que escapa
entre as fendas da razão.
Há beleza no que escorre
sem forma definida,
no gesto que se faz
pela inquietação do existir.
Sou composição inacabada,
mas inteira naquilo
que jamais cessa de se criar.
E assim,
de um espaço que era nada,
sou cor, sou movimento,
um corpo que não cabe
em linhas retas
nem em molduras fixas.
Sou a contradança
entre o vazio e o transbordar,
a essência que se molda
na ausência de certezas,
como verso que se escreve
no tempo que passa
sem pedir licença.
E se ao final
me perguntarem o que sou,
direi que sou fluido,
transição que se esparrama
entre o ser e o deixar de ser.
Um conceito escorrendo da mente
que, ao tocar o chão,
se torna rio que não desiste
de encontrar o mar.
Porque ser é também desaguar
em possibilidades infinitas,
é não temer a dissolução
e encontrar na própria mudança
a raiz que jamais se fixa.
Sou processo que se faz
enquanto a vida se move,
uma arte sem moldura,
uma verdade sem contorno,
transbordando de mim
no vazio que me acolhe.
E se por acaso
me perguntarem novamente,
não direi mais que sou completo,
nem que estou pronto.
Direi que sou como a água,
que ao abraçar a terra,
transfigura-se em rio,
em mar, em chuva,
mas nunca deixa de ser
essencialmente líquida,
livre para se moldar
e expandir,
pois mesmo quando se evapora,
não deixa de ser presença,
não deixa de ser vida.
Maldito objeto vazio que conduz seres a uma vida de miséria.
Uma busca incessante por algo inexistente, irrisório.
Se tornando escravos de algo que nunca existiu, se esquecem de si mesmo...maldito dinheiro.
Quando esvaziamos a Palavra do poder divino, somos tentados a preencher o vazio com humanismo e materialismo, e a consequência é sempre uma fé superficial.
Todo dia acordo para dormir, pois vivo no constante vazio da vida, reprimido pela sociedade. Me pego pensando: por que existir num mundo tão caótico tem algum sentido, além de viver no sofrimento constante das amarras da sociedade, que me proíbem de ser feliz e viver a vida como um ser racional, em vez de ser um ser programado para fazer tudo que pedem.
O oposto de felicidade talvez não seja tristeza. Talvez seu oposto seja própriovazio deixado por não senti-la. A tristeza, ainda que tristeza, ocupa o espaço deixado pela felicidade. Talvez o oposto de felicidade seja a apatia de não sentir.
Com sua ausência, o vazio, a saudade e gratidão pelo seu tempo em nossas vidas.
Obrigada mamãe por tudo!
Tu te foste
Deixaste a saudade e o espaço vazio a mesa nos almoços de todos os dias
Deixaste a risada mais linda, os beijos de todas as manhãs
Deixaste teu cheiro em minha memória,
teu calor dentro de um abraço, cheio de ternura.
Tu te foste
Para ficares do lado de dentro.
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