Olhar nos Olhos
0 BRILHO DO TEU OLHAR
Quando vejo vc vindo
Fico fingindo em não querer ver
Mas meus olhos me traindo
Não conseguem se conter
Tento até mudar de direção,
Dizendo que não é nada,
Mas como enganar meu coração,
Se cada batida que é dada,
Me faz ficar sem respirar!
E não adianta do amor fugir,
Sair sem te notar
Porque para onde devo ir?
Se pra onde quer que eu vá,
Ali também estará ,
O brilho do teu olhar
Rodivaldo Brito
Meu amor...
Como posso olhar pra você com outros olhos senão com olhos apaixonados.
Como posso não admirar sua essência maravilhosa,
Você foi feita sob medida pra mim,
Cabe certinho no meu abraço, e seu beijo é a coisa mais gostosa.
Como não sentir sua falta, mesmo estando ao teu lado,
Até porque no teu abraço eu me sinto o homem mais amado.
Meu amor, seus olhos são tão lindos,
A sua voz acalma o mais exaltado coração,
O meu quando longe tem devaneios,
De sonhos misturados com ilusão.
Desejos e sonhos que quer se realizem,
Sejam tudo para nós em amor e amor, paixão e paixão.
Não me importa o que os outros dizem,
O que importa é que eu sou tão teu e você seja minha então!
Enquanto eles se beijavam, você os olhava e eu te olhava. Suponho que por detrás dos seus olhos haviam muitas suposições que recaiam sobre eles ao supor que, dentro de um beijo, tudo se resumia. Eles eram felizes, você era frustrado e eu apenas um narrador que observava tudo de longe. Mas não... Eles eram os frustrados, você era o feliz e eu... Eu era apenas o contorno de uma imagem meramente ilustrativa.
Que engraçado isso, sabe? Te olhava nos olhos, brilhando pra mim, e pensava: o que tanto sou para você? Por que me olha desse jeito? Por que você acaricia meu cabelo dessa maneira? Eu mereço toda essa atenção? O que fiz pra receber tudo isso?
Só queria entender o porquê de você não me entender...
Seus olhos estavam brilhando e, eu não conseguia entender o porquê de tudo isso.
Depois de tanto consegui entender o porquê de tudo isso e, mais uma vez, quebrei a cara. Mas dessa vez não doeu em mim, não fui eu quem chorou.
Mesmo assim você continua não me entendendo, e eu não entendo porque se importa com algo em que não se esforça, algo que não da tudo de si.
Percebo agora, que sou tudo aquilo que seu corpo pede, que seu ego precisa, que sua carne deseja.
O seu olhar?
Me lembra uma fagulha prestes a consumir, devorar tudo aquilo que o provoque ou o queira.
E esse seu toque acariciador?
Me recorda a doce dança das ondas do mar sobre a areia que logo depois, é levada para baixo, para o fundo.
Eu mereço? Mereço ser só seu desejo, uma mera necessidade? Mereço ser devorada pelos seus olhos em chamas? Mereço ser um palco usado para uma dança, que depois fica no escuro quando a plateia vai embora?
No começo sempre parece ser bom, encantador. Você se atrai por belas palavras, ações, toques.
Não quero mais saber porque não me entende, vejo que tudo isso é uma perda de tempo.
E depois de melhor, de ficar longe, as coisas mudam e, você percebe o quanto se estragou, se machucou sem perceber.
Tudo isso por alguém que simplesmente não te merecia.
Ao te olhar
Só de olhar encantas.
Teu sorriso, fala.
Teus olhos, neles descanso.
Teus cabelos, fios que ao
meu coração enlaçam.
Teu jeito meigo e doce.
Tens um falar que prende,
amarra.
Mãos, delicadas como a seda.
Pés pequenos.
És um conjunto que seduz.
A cada sorriso, armas uma
cilada.
E eu em teus encantos perdido,
nela caio.
Anjo lindo, que por onde passas,
espalhas luz.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B/ São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Olho seus olhos
Vejo o brilho em teu olhar.
Olho seu sorriso.
Que reluz e chora,
Sem chorar.
Vejo tuas covas
Que me encantam
Mesmo com tristeza.
Tu és tão foda
Que não desiste
Se mantém forte
E com destreza.
Tu é tão bela
Que me desmancha
com o olhar.
Me chama e
me beija
mesmo sem eu estar,
Perto de você.
Tu é borboleta liberta
Que voa, vem e vai.
Tu é minha linda rosa
Que eu clamo;
Amai, amai, amai...
Tu és a linda Maria
Aquela... a do João.
Mais na nossa história
No final
Não morremos não.
Tu és os olhos de Oyá.
O vento que me ganha,
Me encanta
E me anestesia.
Tu és Oh búfalo bravo
Que nem mesmo eu
Quero enfrentar.
Tu és uma dendezeira
Me queimou, só deu olhar...
Tu és a leveza dos meus dias,
A razão do meu viver.
Tu és tão bela moça,
Eu só penso e vivo você.
Tu és tudo de lindo, puro e genuíno.
Meu amor por você cresce,
Amadurece, fica adulto e bonito.
Tu és o meu amor.
Ontem quando fiquei ali por alguns segundos olhando para seus olhos
Olhos que brilhavam
Mas não brilhavam de alegria… brilhavam de lagrimas que você segurava tentando suportar em não deixa las cair, e enquanto os meus olhos encharcados das lagrimas mais confusas da minha vida esboçavam o futuro virando presente de um momento que sempre soubemos que iria chegar… Ali me bateu um desespero, como se tudo não fizesse mais sentido e como se eu estivesse cego no desconhecido sem ter mais a sua mão pra segurar e com medo de um dia nem poder mais ouvir sua voz.. te vi distante de mim como já não sei mais estar.
E ao mesmo tempo desse desespero da incerteza se vou viver tudo aquilo que já vivemos outra vez, tinha comigo de que assim, você sera feliz… e é isso que eu quero, mesmo que não possa ser comigo ao seu lado… mesmo que um dia não estaremos tão perto.. quero ver uma foto sua e te ver sorrindo… e que todas as suas escolhas e caminhos tomados tenham valido a pena.
Porque eu te amo. E isso nada nem ninguém vai tirar de mim.
Olhar
Que olhar tão grande,
têm esses olhos pequenos.
Vêm um mundo distante,
com um olhar tão sereno.
Levam , amor e carinho,
esse olhar grande
de olhos tão pequenos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Recordação
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Quando você acorda
E sente aquela perna quente
E olha naqueles olhos brilhantes e profundos
Percebe que o cheiro nostálgico te trás calma
É sua pele suave , aquece a alma
Sente um universo nos seus braços
Você vê que a perfeição existe, mesmo cheia de defeitos
Aí você abre os olhos
Percebendo que isso são apenas lembranças.
Ah! Minha amada,, quando poderei olhar em seus olhos e passar o que eu sinto por você sem pronunciar nenhuma palavra.
Olhos pesados que pestanejam em cintilações decorrentes de uma noite insone que vejo no olhar de meu filho autista, aí percebo que minhas lágrimas misturam-se na chuva que cai...
tudo está num espaço vazio,
pode olhar nos meus olhos,
tudo tem a dizer queima,
me responda pelo menos uma vez,
todo foi uma passagem que acabou...
mais uma noite de pesadelos...
Olhos pressionados, típico “olhar 43”, semiabertos, fixos no alvo, medindo minuciosamente cada movimento. Sei que tenho excelente pontaria, afinal foram longos anos de dedicação e treinamento, mas, ainda assim, hesito toda vez, tenho medo de errar. Cautelosamente tenciono as fibras do arco até que elas cheguem praticamente ao limite, então, vou pouco mais além, percebi que esses milímetros a mais tem surtido melhor efeito. Inspiro profundamente, solto a flecha e vibro em silêncio até que a lâmina atravesse o pulsante coração. O sangue escorre, vermelho, quente e brilhante. O amor explode, envolve, engrandece, o corpo estremece e deixa um discreto sorriso escapar. Eu sou o Cupido e amo meu trabalho. Executei-o por muito tempo com grande êxito, mas assim como em qualquer outro, enfrentei um período de provação. Distribuir amor, confesso, passou a ser uma tarefa muito difícil. Engana-se quem pensa que distribuo somente amor entre casais. Engana-se. Tenho em estoque todo e qualquer tipo deste lindo sentimento. No início da turbulência, pensei ter perdido a técnica, a força, troquei o arco, afiei um pouco mais as lâminas e até reformulei a poção, mas de nada adiantava. Percebi que o ser humano estava mudando, os corações agora, carregavam escudos que o envolviam permanentemente. Eles passaram a olhar para si e somente para si. Percebi que nada mais importava, eles não se importavam. Desanimei, enfraqueci, entristeci e desAMEI. Eu também passei a não me importar mais, e então, ninguém mais se importava com nada nem ninguém. Desiludido, perdi as esperanças, não sabia o que fazer. Peguei minhas coisas e fui em direção ao baú onde os guardaria para sempre. Coloquei tudo lá, carinhosamente, o arco, as flechas e as poções. Prestes a fechar a tampa, olhei aqueles objetos fixamente e vi a solução bem ali, diante dos meus olhos, andando comigo o tempo todo. O amor! Meu próprio amor. Tão logo, apanhei uma das lâminas carregada, fechei os olhos e cravei-a no peito, senti aquela explosão me envolver, correndo por todo o corpo, cena que vi milhares e milhares de vezes. Como era bom! Agora, mais uma vez eu me importo, ainda que não seja fácil, eu acredito na força do amor.
Eu precisava conversar com meus pensamentos, olhar meus olhos no espelho, refletir, ficar sozinha, mas você estava lá, me repreendendo a todo tempo. Tomei um banho quente e demorado. Fui me deitar. Tentei pegar no sono mesmo com o coração agoniado. Pensei em ler algo e você apareceu, fingi estar dormindo evitando te encarar. Senti que me observava. Cobriu-me com o lençol e saiu caminhando na ponta dos pés. Ouvi o som das chaves e a porta ranger. Saltei da cama rumo à janela. Camuflei meu rosto na cortina e vi você correndo na areia em direção ao mar. Tínhamos noites claras, uns e outros coqueiros na praia. Uma bela visão do horizonte. Desatou o velho barco manchado de azul, entrou na água e começou a remar. Flutuou até a ilha e contornou-a pela água. Pensei que fosse voltar, mas remou mais metade da margem e desceu. Lembrei-me de quando nos conhecemos, ainda tão jovens, tão parecidos, nadando até a ilha para ver os grandes navios mais de perto. Ficávamos brincando, conversando, compartilhando sonhos, horas e horas. Inocentes. Até a vida nos obrigar a crescer. As coisas mudam tão rapidamente. Por quê? Peguei meu caderno velho de poucas folhas e entrelacei meus sentimentos por entre suas linhas desbotadas. Assinei meu nome. Arranquei a folha, dobrei-a e coloquei no bolso do avental. No dia seguinte colocaria numa garrafa e discretamente jogaria ao mar, pelo menos ali, feita de rabiscos, eu podia ser eu mesma...
"Por quê?
Este é o livro que nunca li
Estas são as palavras que nunca falei
Esta é a trilha que nunca seguirei
Estes são os sonhos que passarei a sonhar
Esta é a alegria que é raramente compartilhada
Estas são as lágrimas
as lágrimas que derramamos
Este é o medo
Este é o pavor
Isto é o que há na minha cabeça
Estes são os anos que passamos juntos
E isto é o que eles representam
E isso é o que eu sinto
Você sabe como me sinto?
Porque eu acho que você não sabe
Annie Lennox"
Quando olhares no espelho, me encontrará no fundo dos teus olhos a espera do momento certo para te dizer...não importa o que passamos porque o que interessa é exatamente o que vamos viver daqui pra frente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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