Olhar Distante
9-Nosso novo mundo
Parece que o tempo tem estado contra mim
Seu olhar distante tem surrado minha alma
Sua ausência tem maltratado demais meu corpo.
A falta de seus beijos tem me jogado ao inferno
Meu talento de trazer você para perto do meu coração se foi
Junto com meus sonhos.
Estou sedento da essência do seu amor
A doce loucura de ser louco por você
Suor, pele, desejo, delírio.
Viajo com meus dedos em suas curvas
Sem me preocupar onde vou chegar
O que importa é que já estou em você.
Eu vivo você.
De mãos dados quero sentir o seu perdão
E enterrar a tristeza no passado.
Ela não tem espaço nesse nosso novo mundo.
Olhar distante
Errante
Talvez a buscar erros
Ora ou distantes
Mira um lado que vaga a chorar
A contrastar com outro que ri
Que se diz
Um dia amante, ou quem sabe amado
Olhar de saudade
Sem vaidade
A avançar os dias
Olhar que tem idade.
Humanidade
Autor: LCF
1
Uma explosão de sentimentos.
Um olhar distante, amargo e inconsciente.
Uma máquina que trabalha a mil à hora.
Um filme sem nenhuma repetição.
Uma mão repleta de ações do passado.
Um coração entre a vida e a morte.
Um animal que foge do seu predador.
Um relógio que para, por vezes.
Uma flor pronta a desabrochar.
Uma casa abandonada, um sítio esquecido.
Uma combinação poderosa entre o gelo e fogo.
Uma roupa velha, um trapo inútil.
Uma alma que vagueia pelo mundo.
2
É o que somos.
Isto é a Humanidade!
Um olhar distante sobre a Terra
Quando seres inteligentes de galáxias que estão a 65 milhões de anos-luz apontam seus potentes telescópios para a Terra veem... dinossauros.
Pele macia... olhar distante
eu te conheci... por apenas um instante.
O toque suave,
o sorriso de paz,
a doçura do beijo,
com gosto de quero mais.
Chegou à noitinha assim como quem não quer nada...
do tipo... já tenho morada.
Partiu de manhã...
saiu de mansinho,
continuou seu caminho...
Do meu coração levou um pedacinho...
Olhar distante, palavras frias suspensas numa atmosfera rígida, como se desconectadas de meus sentimentos, denotavam claramente que embora fisicamente ao seu lado, eu já não estava mais com ele.
Superação
De um olhar distante e cansado
águas rolavam em meio a face,
de variados dissabores,
em proporções necessárias
para lavar aquela alma...
Lágrimas que pouco a pouco
feridas curavam para o novo
em meu precioso coração adentrar
Um novo brilho no olhar
semblante sereno e alegre,
que o Todo poderoso encarregou -se de todos os dias cuidar ...
E ver sua amada filha pela vida lutar.
Modinha em... Amor diverso.
Tão doce espera, olhar distante... E num rompante o vento anunciou, que sua amada, cruzara estradas e retornara para lhe enfeitar de amor.
Saltou do carro, nas mãos a estrada e todo caminho que julgou ser seu
Também seus livros, um riso solto e todo resto, que não se perdeu!
De sua janela, parou no tempo, fechou os olhos, se surpreendeu
Arrumou os cabelos, guardou o terço e caminhando para o portão, tremeu
Esperou tanto, em tempos idos aquele abraço, quimera no ar
Chegou tão perto, olhou nos olhos com pranto doce pôs-se a lhe beijar
Sorriram tanto, lembraram sonhos. Naquele abraço entenderam de uma vez
Que seus costumes eram tão raros, e de tão raros tal amor se fez
Eram poetas, e certa noite o justo acaso lhes fizeram amar uma a outra
Encantos claros, sem decassílabos para se enredar.
E deste ponto, se amaram tanto, que toda vila então compreendeu que ambas amadas, tão belas amadas, não precisavam mais dizer...Adeus.
**Nas Órbitas do Não Correspondido**
Em teu olhar distante, vejo estrelas a brilhar,
Constelações que não alcanço, no firmamento a desenhar.
Minha alma, como um cometa em sua trajetória solitária,
Arde em chamas ao rasgar tua atmosfera imaginária.
Anseio por tua luz, como a Terra pelo Sol a girar,
Mas, em meu eclipse, somente tua sombra a passar.
Tua presença, como a lua, controla as marés do meu ser,
Nas noites de solidão, tua ausência é o que vem a crescer.
Tento decifrar-te, qual astrônomo ao céu profundo,
Buscando em teus gestos um sinal, um mundo.
Mas, como um buraco negro, teu coração oculta seu brilho,
Deixando-me a orbitar em torno do vazio, sozinho.
No entanto, como a esperança de uma nova aurora boreal,
Guardo o desejo de que um dia meu amor possas notar.
E embora sejamos dois corpos celestes em fuga orbital,
Sonho com o alinhamento que possa nos juntar.
Será que devo seguir este curso, persistir neste vão amor,
Ou como as marés mudam, devo encontrar nova direção?
No universo de possibilidades, procurar um novo calor,
Ou resignar-me nesta galáxia de tua eterna rejeição?
Astronomicamente falando, somos universos em expansão,
Movendo-nos juntos, ainda que apartados pela imensidão.
Cada estrela cadente, um desejo secreto em confissão,
Neste cosmos do sentir, buscando gravidade, encontro ou não.
Assim, permaneço um astronauta perdido no espaço de ti,
Navegando no escuro, guiado pelas estrelas de tua indiferença,
Até que talvez um dia, por algum milagre cósmico, aqui,
Encontres em minha órbita, tua casa, tua essência.
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