Odio que Virou Amor
O coração? Sumiu, desapareceu. Virou rebanho de andorinhas e seguiu sua sina como outros de mesma espécie. Calou. Tapou a garganta como quem estapeia o grito de alguém, do lado de dentro dum choro clamando por perdão. Secou como uma fonte inesgotável de ventos noturnos, frios e úmidos. Tombado como um patrimônio próprio do patriotismo imundo e sujo. Como um pedaço de carne apodrecido jogado aos negros passarinhos passeando pela horrenda nudez de não saber mais amar.
Incrivel. Amar já virou balela ultimamente. Todos dizem eu te amo. Não como um bom dia, mas como um eu gosto de você. Eu te amo é uma jura eterna, não é pra ser dito pra um namoro que mal durará 2 semanas.
Menina cresceu
Sentimento de dor, aperto na alma, menina que sofre porque já virou moça, e não é mais criança. Bonecas no lixo, livros na cama, inocência de criança a deixou foi embora. Sapatinhos de bonequinha agora são plataforma; unhas pequenas que viviam borradas, agora são unhas vermelhas, que arranham na cama. Aqueles olhos pequenos, que não enxergavam tudo, deram passagem aos que só olham pró-futuro.
Responsabilidade a perturba, de tal forma que ela senta na calçada e chora, chora.
O plebeu por causa de algumas moedinhas,pensa que virou Rei.Só deve tomar cuidado pra no final da história não virar bobo da corte.
A cada dia que passa, pensar, virou uma arte escassa...O tempo vai ceifando os momentos íntimos do eu, e a vida coletiva impõe suas ideias sem sequer perguntar se lhe foi perguntado. O cotidiano acaba minando o prazer de uma massa avassaladora que desgastada pelo que nunca se gastou, procria uma prole de dantesca mimese
O que importa é seguir em frente e deixar o que ficou para trás.Tudo isso virou lições objetivas,para não cairmos mais nos mesmos erros.Quem ficou amigo,permaneceu amigo.Quem não ficou amigo, foi embora e já virou experiência do passado!
Correndo, correndo e correndo.
Correu tanto atrás de sua presa que de caçadora virou caçada.
Em sua insana busca de vingança e justiça.
Muitas vezes abandonou seus princípios para sobreviver mais um dia.
Mais algumas horas mais alguns segundos
São suficientes para correr
Correr até onde?
Até onde consigo correr?
Na insanidade de minha loucura
Não há abrigo.
No meu mundo meu maior inimigo
O maior vilão dessa terrível história
Sou eu mesmo
No dia em que corri de meus medos pela primeira vez
Me condenei a uma vida de fuga e ilusões...
Quem corre uma vez se torna covarde
Corri até o ponto que senti nojo de mim mesmo pelo medroso que me tornei
E de caçado virei me esperando caçar e matar o meu medo
Olhei para trás e nada vi
A minha frente um mundo de sonhos
Invisível para mim que corria de meus medos...
Percebo que era medo de olhar para trás e ver oque me perseguia
Hoje corro mais rápido e mais feliz do que nunca corri
Pois corro olhando para cima e para frente
Em direção aos meus sonhos...
Correr até onde?
Até onde consigo correr?
O infinito é meu sonho e além dele meu objetivo....
O desespero acalmou, virou uma tristeza amistosa que me impede de reagir, me impede de fazer planos, me impede até de sofrer - ela simplesmente me entorpece, imobiliza, é uma espécie de anestesia. Durma, querida. Durma, mesmo acordada. Durma, mesmo trabalhando. Durma e não preste atenção no que está acontecendo. Não está acontecendo nada mesmo.
O dia se foi
e a noite
virou
breu...
nem a lua
nem estrelas
nem pirilampos
só você
e eu...
mel - ((*_*))
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