Ódio
Lua o lua brilha naquele rua escura
Onde esconde nosso medo e frustações
Onde brota todo mal o ar de ingenuidade
O pecado e estripação da alma
"Na minha morte, pelo amor da coerência, não quero a meio mastro hipocrisia tampouco silêncio de risos infames em favor de minha memória; quero amor e ódio presentes."
A maior virtude do ser humano é o amor. O maior defeito do ser humano é o egoísmo. O amor entende o outro e liberta a ambos através do perdão. O egoísmo só ver a si mesmo e aprisiona a ambos através do ódio.
Desejei não viver dias como esses,
Na ingenuidade e ignorância do meu ser,
Rompeu-se a inocência, no empirismo da existência.
E de certo, meus olhos viram o que os seus odiariam.
Os inimigos muitas vezes nos conhecem melhor do que nossos familiares e amigos e indiretamente acabam servindo de instrumento de Deus para nos desenvolver e nos fortalecer, pois, eles nos atacam em nosso calcanhar de Aquiles e só o perdão e o amor para romper os laços de vingança e ódio que podem durar séculos e várias encarnações.
Amai os vossos inimigos, Jesus ao dizer isto deixou claro que só o amor pode romper os laços de ódio e vingança, isto porém não significa que devemos fazer papel de submissos, bobos e abrir brecha aos inimigos encarnados, mas que devemos tentar quebrar o ciclo de ódio e vingança dos desencarnados não devolvendo o mal com o mal e em ambos só o amor e o perdão pode fazer isto.
Quem o vê sorrindo ignora a dor que vem sofrendo, a realidade não se traduz em reflexo de uma ocasião, e ninguém sabe, amor ou ódio, antagônicos em um mesmo coração.
Como epílogo de uma realidade, pode-se conferir que a mesma capacidade de aprendizado pode ser aplicada, tanto para amar, ou mesmo para odiar. A diferença consiste nos resultados do aprendizado, um para a vida, e o outro para a morte.
Argumento muito usado por Satanás ao rondar necessitados, é o oferecimento de ajuda e provisão, após isto o preço alto é cobrado, o controle da alma e adoração!
Existe uma prisão que poucos reconhecem chamada: Ressentimento! Ela mata aos poucos e a cura exige uma decisão: Perdoar!
A mulher adúltera não morreu mas não foi lhe dito que o que fazia não era pecado, então os pecados na Lei ainda são pecados na Graça mesmo que não lhes apliquem a morte física!
