Ócio
As vezes tudo o que eu queria era um aconchego nosso
Aquele sem ócio, só com brilhos do teu olhar
Que me apega, que me aperta, que me cega
Mas um dia eu te tenha quem sabe eu
Te lembro que a vida é feita de transtornos imediatos
De sopros falsos
Que nos levam ao sul
E se lembra: a gente ia pro norte
Pra que eu ter um par de asas
Se eu posso voar com os pés no chão
Eu te digo outra vez que tudo o que eu queria era um aconchego nosso.
Música sem nós!
A gente
Na gente
Na parede
No teu quarto
No armário...
ócio criativo
sexualmente desinibido
dentro desse carro
no amasso
do teu braço...
dentro dessa geladeira
da sua varanda
e do seu espaço
dentro da tua classe
tua aula
e teu disfarce...
Na gente
a gente não se perde
e você me perde
no seu leque
de moleque...
quebrando o tabu
do seu calção
desbotado
e do violão
dentro da sua música
melodia
e canção
dentro da sua copa
da sua rede
no seu tapete
beijando o teu cangote
peito forte
mãos enormes
perto de sua sala
na janela e
no porão
dentro do seu jardim
do alecrim
do capim
e do portão
e depois de
tantos dentros
tantos foras
tantos meios
a gente se perde
e se acha
no anseio do desejo
e nosso
corpo
cansa...
mas a boca não descansa...
assobios no ar!
o passarinho
nos vigiando
e cantando
e olhando
nos entregando!...
e nosso corpo
cansa
mas nosso desejo inflama
e nossa
boca
não descansa!
dentro em mim
dentro em ti
dentro ali
e acolá...
fora em mim
fora em ti
fora ali
e acolá...
voando!!!
Beijando!!!
Gostando!!!
Sentindo!!!
teu gosto!!!
em meu corpo!!!
Depressão
É na falta, é no ócio que o sentimento de aperto vem me visitar.
Me paralisa, me confunde, me faz estacionar.
Penso em tudo que quero fazer para conseguir me organizar,
Mas não vejo muito sentido
E então de novo eu fico
Vendo apenas a vida passar...
Ficar no meio de outros não consigo, não tenho assunto,
Só o vínculo que muitas vezes só me faz atrapalhar...
Não que eu não ame, não que falta eu não sinta, mas preciso respirar...
Ver a vida do meu jeito, tentar me encontrar no espelho prá depois compartilhar.
Tem sido um tempo estranho, meio sem rumo, meio sem ganho.
Tento tampar a culpa de me sentir triste fingindo uma alegria para disfarçar .
Esse esforço às vezes cansa, não quero colo, não quero dança,
Quero apenas deixar passar, tentar um pouco me resguardar...
É que nem eu mesmo me entendo nestas fases
E me expor me deixa frágil demais prá caminhar...
Tenho sonhos que me fazem confrontar
Com o passado que incomoda sem querer passar,
Que se faz presente e me faz chorar,
Que me desnuda diante de mim
E aí me penalizo e tento achar esconderijo
Que guarde toda dor que sinto ou que faça ela me abandonar.
Quero resgatar meu riso, minha vontade de sair, minha vontade de acordar.
“Pare de descartar suas oportunidades. Pare de trocá-las pela televisão, pela diversão ou pelo ócio. O tempo perdido não pode ser recuperado. Só administrado. Sempre temperado com o amargo do arrependimento e o ardido das lágrimas.”
Eu não tenho paciência
Pra quem não tem tempo livre
Liberdade é uma ciência
Ócio também cabe no louvre
Estou aqui desfrutando um delicioso "Suco de Laranja", usufruindo o ócio, a preguiça e a delícia da beleza de deitar. Obrigado, João Doria, por reconhecer gentilmente o trabalho do professor e nos remunerar generosamente. Agora sinto-me altamente motivado e rico.
O ÓCIO nos faz bem, pela capacidade que temos de sentar no sofá, fechar os olhos e viajar, aproveitando tudo ao máximo e simultaneamente. O TÉDIO é o mal que nos acomete quando sentamos no sofá, ligamos a tv, digitamos no celular e devoramos um sanduíche, tudo ao mesmo tempo, mas sem nos beneficiarmos de nada adequadamente.
Fagulha.
Uma fagulha,
Cai do teto,
O fogo do silêncio que consome no ócio,
Não apagou,
Na força do pensamento que não compensa a lembrança,
E o sufoco?
É uma pedra na janela,
Quebrou, sem eu lançar,
Mas, quem foi?
Também não pude alcançar,
Logo agora que só sei voar,
Olhar,
Atento,
A dentro,
No lindo concerto intrínseco que ninguém ouviu.
Mesmo o ato mais inútil que fizermos, não será um total desperdício, quando contemplado. Há; no ócio, na improdutividade ou no fatorial descaso; uma importância construtiva de ser, pelo menos, humano!
Nada é mais estranho à presente era do que o ócio. Se pensamos em descansar de nossos labores, é apenas para poder voltar a eles.
O ócio criativo é uma chama que incomoda as multidões, pois revela a força do pensamento livre e da inovação.
Enquanto o ócio produtivo é uma pausa intencional, guiada por um propósito claro de ampliar a entrega, a procrastinação é o adiamento impulsivo e, muitas vezes, inconsciente de tarefas, motivado pelo desejo de fuga.
Ócio
Já estou predestinado,
Com alguma sapiência acumulada,
No meio da sabedoria
Nunca me sai nada.
Se calhar viajo muito
Concretizo pouco,
Com tanto intuito
Continuo cego e mouco.
O tempo já me rasteirou
Mais de mim acordou,
Foi só tempo perdido
Que já se finalizou.
Amanhã é mais um dia
Nova oportunidade
É desta que me Safo
Não Caio na mediocridade.
Atualmente o ócio, ainda que seja o ócio criativo, tem trazido sentimento de culpa diante da indústria por produtividade (ou produtivismo) nas diversas áreas de conhecimento ou de atuação.
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