Observe sua Vida
Provar o que acha certo, provar as próprias certezas... provar pra que? se até as certezas são temporárias... esse mundo adulto é muito confuso.
Eu daria tudo pra voltar no tempo e corrigir certos erros, lá pra 1989. Mas não dá, vai uma dica de quem se perdeu por muitas vezes de lá pra cá: Não dê margem ao erro, ouça o conselho do mais experiente e não se deixe levar pelo hipotético, inconsequente ou aquilo que o faz transcender os princípios da razão. Cuidado! Na vida após um dia, não há outra chance, a não ser a conformidade com o resultado de nossas próprias ações.
Dias e noites às vezes me encontro estático sem saber o motivo, palavras que proliferam na minha mente se tornam vazias, erros reiterados na minha vida se tornam fastidiosos, e quando isso acontece, o lacrimejar dos meus olhos malandros, cobrem o meu rosto cheio de lágrimas, confesso que as minhas filosofias perderam o seu percurso normal, agora me vejo dentro de um precipício a pedir ajuda para poder sair e começar mais uma etapa da minha vida filosófica que deixei o tempo tirar de mim.
Tem dias que tenho surtos...
Tenho surtos de realidade, e nesses surtos eu acordo para a vida, é nesse despertar que eu me decepciono com as pessoas, me decepciono comigo mesma e depciono as pessoas...E em meio a esses surtos eu tenho relapsos de lucidez, e vejo que é assim mesmo, que as decepções fazem parte do curso normal da vida. E vamos seguindo decepcionados e decepcionando até vir um surto de amnésia. Ah!... Nesse surto tudo parece mais perfeito, não há dor, não há recentimento, não há mágoas e nem decepções...
Nesse surto, os pássaros cantam melodia de paz! Os raios do sol não agridem a pele! As pessoas! Ah!... Essas, vivem em harmonia, sem decepções. É nesse surto que a saudade é linda e até gostosa sentir, pois a dor não faz parte dela...
E essa estranha malícia adquirida com o tempo, não me deixa escutar a inocência da criança em mim.
E essa pressa pra tudo, não me deixa parar e degustar um momento de mulecagem.
E essa estranha pré-ocupação empregnada com o tempo, encarde minha vista e eu não enxergo o bem, não presto atenção no aroma da flor sem antes me precaver dos espinhos.
E essa "adultice", não tem remédio tratamento ou cura, inevitavelmente sou obrigado a conviver com os persistentes sintomas da saudade.
Êêê...época boa
Por mais que eu esteja vivo, eu estou morto, por mais que eu sorria, eu estou chorando, por mais que eu esteja bem estou mal, por mais que eu respira estou sufocado.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
Viver não necessita de concurso, não há provas nem testes. É necessário entrar de cabeça. A vida não nos espera. E caso você fique inerte, vem o tempo e te da uma rasteira. Não há AirBag. Porém todos os dias é tempo de mudança, de um recomeço. E acredite, você só vai crescer e amadurecer quando perceber que perder ou cair faz parte do processo.
Mundo esquisito o que vivemos ... precisamos tanto de um abraço e tão poucas vezes fazemos isso ...Precisamos tanto de palavras de apoio e quantas vezes só sabemos fazer críticas destrutivas ... Queremos tanto encontrar nossa paz, mas tantas e tantas vezes preferimos não tê-la quando se trata do nosso próximo ...
Tudo começa em nós ... seja paz, seja amor, seja abraço ... a vida te retribuirá a altura!!!
A vida é como uma nota musical, quando se ouve apenas uma nota, a vida parece meio sem graça, mais quando se ouve todas, você vive eternamente uma musica sem fim.
Nunca perca seu tempo dando valor a coisas materiais...utilize seu precioso tempo aproveitando as pessoas que você tanto ama e que estão ao seu lado...
Não se esqueça de que o tempo é cruel... passa e nem sempre nos deixa quem mais precisamos..
Com dinheiro compramos coisas ,mas nunca um sopro de vida !!edmasfcosta
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