O Viajante e sua Sombra
No vento da tarde me perdi
Na sombra da figueira me sentei
Ouvindo o canto do sabiá
As folhas caindo como em um balé
Bastou fechar os olhos e lá fui eu
Para as paisagens distantes da minha mente
Para mim são tão reais quanto a grama
Onde minha cabeça descansa a admirar o céu
Mulher, você não sabe a força que você tem. Esforça-te, saia da sombra e deixe emanar a luz que há em ti. Brilhe com intensidade e irradie a quem está ao seu redor.
O Iracema me traz muita paz, o belo horizonte me acalma, a melodia me atrai, a sombra me traz lenimento, mas a fraternidade das pessoas me convida para um novo amanhecer.
Apego levar até a Inveja, logo ele é a sombra da Cobiça, contudo devemos se não tivemos o controle, treinar a mente, a alma de Tudo que se teme Perder...
Na sombra do nada
nada se perde
se nada existir
existe a suavidade total
e é total a harmonia da alma
rpi
CANÇÃO DA ESPERA
Sendo a sombra, apalpo o medo
Que sobre mim se resvala.
Para cantar ainda é cedo,
Mas minha voz não se cala
Há noite Espessa lá fora
Nenhum galo ainda canta
Mas brilha em meu peito a aurora
Nasce o sol em minha garganta
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do que foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele tenta se manter vivo alimentando-se com as migalhas que sobraram. Como uma lagarta arrasta-se carregando o peso e a culpa do fim. Agarra-se com tanta força às lembranças que chega a pensar que são reais. Mas como amor é par, sozinho definha aos poucos, rende-se ao tanto faz da indiferença e resignado à triste sorte entrega-se à clausura do casulo .
Sombra
Oi, sombra! O que fazes aqui? Por que me persegue? Achei que as coisas estivessem bem resolvidas entre eu e você, ou talvez só para mim, em minha mente, em meu ser, mas nunca para você. Achei, achei, achei que tinha achado, fugido, ido. Achei errado. Você nunca foi, nem nunca vai. Estará aqui comigo, sempre ou nem sempre. Só nos dias claros e ensolarados. Nos dias frios e escuros, você some. Me esquece, me abandona. Nem só de alegria que vivo, nem só de sorrisos, nem só de luz.
Pura Ausência -
Paira sobre a vida um vazio
Uma sombra magoada sem destino ...
Porque ficas em silencio frente ao rio
E nos deixas à deriva no caminho?!
O teu jeito! O teu toque! O teu olhar!
A tua voz cristalina, eloquente,
Capaz de nos fazer sentir o que é amar,
Agora tão distante, tão ausente.
Porque tinha eu que aqui ficar
Se tu tinhas que partir?!
Aconteceu! Aquele medo de separar
O que o destino um dia quis unir ...
Arrancaram de mim toda a alegria
Só há ecos de saudade no meu peito
Transformou-se em noite cada dia
E cada hora fria no meu leito.
Adeus musa cristalina dos meus versos!
Teu olhar é como um passaro que voou,
Como um dia que acabou, sem gestos,
Adeus meu Vendaval de Sonhos que passou.
(Poema dedicado à Fadista Celeste Rodrigues, à sua partida e à intensa amizade que unia o Poeta e a Fadista)
Café na Janela
Nesses dias em que a vida amanhece fria
Nada mais doía que a sombra da lembrança
Era incrível a semelhança que se via ali parada
Um copo cheio e bastante esfumaçado
De café forte e amargo, retratando a realidade
Chovia, mas como a vida, já sem vontade.
Onde a sombra de um passado ainda se faz presente, recomendo que pegue toda a tua luz e simplesmente se ausente! Já dizia o velho Chico que o que é seu há de dar um jeito de te encontrar, por isso evite que a pressa confunda seus passos e do teu caminho venha a ti distanciar.
Abraça-me a sombra do umbuzeiro
ao sol do meio-dia...
E, sereno, sonho-me no
balanço macio
dos braços de
minha mãe.
Nunca jogue pedra na árvore que te forneceu sombra e frutos, pois a mesma poderá perder a resistência, diminuir a sua recarga na próxima estação podendo ficar impossibilitada de te sacear novamente.
Mais próximo!
Olho para a escuridão profunda
Sinto a face de minha sombra
Fria, amarga
Disforme, ascosa
Ando pelos trilhos sozinho
O ranger do aço ferve o sangue
A luz esfumaçada vem ao meu encontro
Encontrar-me-ei no início
Na dívida
No pecado
Nos vermes
Os reais herdeiros da cobiça
Esperando para arrancar-me os olhos
Para agraciar-me com a cegueira branca
Feche as janelas do quarto
Quebre o porta retrato
Aqui não há lugar para a sua franqueza
Apenas para os prazeres caprichosos do isolamento
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