O Vento e a Chuva
ELEMENTO
Vento que sopra
chuva que acalenta
agua que escoe
brisa que esquenta
batida que padece
impulsiona meu intimo
a cada correnteza
que me leva ao ínfimo
a certeza do grão,
da existência, de um todo
inigualável da vida
não é cor, nem gênero
que vai dividir,
diferenciar a exatidão
do que somos
pensamentos perdidos
certezas obtidas
fomos feitos pra amar
e não nos magoar
seja reciproco olhe nos olhos
aceite, respeite, escute, veja
não há só você
temos que evoluir para prosseguir
a jornada é longa
nos elementos tudo se encontra
Eu sou o vento que corta e a chuva que cai.
A espada que alguém forja pelo caminho por onde vai.
Mesmo sendo isto tudo não me posso esquecer,
Pois sendo sortudo, tudo me pode acontecer!
Mas mesmo que não tenha sorte e algo de mal aparecer,
Lutarei sempre forte e tudo no fim farei acontecer!
Gotas que distrai
A chuva cai
As gotas me distraem
O vento vai
Não consigo segurar o guarda-chuva
A água é forte
As gotas ainda me distraem
Olho para o céu
Caminho sem rumo
A chuva cai
As gotas me distraem
Ando em direção ao rio
Neste tempo sombrio
Como num vento tudo acontece,
A chuva vem e escurece,
A alegria do bem entristece,
A solidão vem fácil e engrandece;
O que vale a pena nessa vida?
Viver solto como passarinho,
Indefeso aparentemente no seu ninho,
Ou viver em busca de um caminho;
Sei lá é tudo confuso,
As coisas não tem sentindo,
Sentimentos bons e ruins são tudo parecidos,
Procurei amor e me senti perdido,
Não tem nem um homem ou uma mulher,
Que saiba o valor de um abraço,
As vezes é amor eterno,
Outras vezes é o laceado do acaso;
Me diga o que te faz feliz!
Quem te veio na memória,
Me lembre de tudo nessa hora,
É arriscando que a vida vira história;
Quão duro é se apaixonar,
É abraçar um desafeto do mal,
Alimentando um amor doente e banal,
Ou um amor repentino e real?
Na hora que fechamos os olhos,
Todo mundo passa a ser um boa pessoa,
Desfaz os sonhos de uma vida toda,
Ame de verdade ou perde a vida a toa!
Deutes Oliveira (18 de Dezembro de 2020)
O tempo sopra o vento na minha canção e a chuva fina que cai lá fora, são as lágrimas que molham a terra e as minhas plantações cresceram pois as minhas lágrimas que caem, caem de emoção.
Os braços da saudade abraçam o vento,
E as lágrimas no rosto do amor
Nos remete à chuva vinda do firmamento
Para sermos lavados e livres da dor.
Corpo ardente em chamas,
tempo de alma,
vento frio, chuva quente,
desequilibrio que amas,
voz quente e inocente,
Cativa-me com seu mistério envolvente.
Sussurro do corpo,
arrepio da mente...
Ah, como posso chamar essa calma?
Já não enganas a quem te amas...
Queria muito que essa tristeza passasse...
Igual o vento forte antes da chuva...
Mas passou por mim um vendaval..
Que deixou marcas..marcas profundas...
Daquelas que ninguém nunca vai sentir saudade...
Serenidade...
Exactamente onde estamos
O vento amainou
A chuva só atrapalha
Pergunto-me há quantos anos estarei aqui?
Quantos sonhos ficaram por sonhar?
Quantos?
Qual o dia que não vou vou aparecer mais entre vós
Qual o dia que vão todos sentir a minha falta
Tudo faz parte de um questionário
Tudo faz parte de um viver
Tudo e real
Aquela oportunidade
Passou..
Deixei fugir....
Apenas leio o meu pensamento
Serenamente
Assim o suficiente não é estimulante
Apenas uma historia que passou pela terra
Mas.....marquei a diferença.....Eu
(Adonis Silva)11-2019)
A palavra que desentranhei do vento entranhou-se em mim como chuva no arvoredo, irrigando folhas, ramos, e fios de cabelo de raízes.
Ao ver o sol pela madrugada, a lua tímida e prateada, o vento sacudir as folhas,a chuva escorrer nas telhas. Imagino teu olhar, teu falar, teu tocar que faz de alegria o meu coração encher e pelos olhos transbordar.
De cara para o vento, na chuva para se molhar, ninguém anda só. Somos donos da rua. É no tum-tum-tá do couro do pandeiro, é no zigue-zague do mestre-sala, no suor da dança em flor, nas saudações a deuses muitos, que chora de alegria a menina que não samba, mas está ali para sonhar. Que nunca acabe a festa, numa simples quarta-feira. Que dure a eternidade, essa vida em fantasia.
O vento traz oque eu quero lembrar
A leve brisa de hoje,junto ao cheirinho de chuva que pairava
No ar sem cair,me trouxe lembranças de amores antigos e
Também do tempo de criança.
E com as lembranças também veio um aperto no coração ,
Um aperto daqueles que não se sabe se são ruins ou se são bons.
Lembrei do cheirinho de café coado na hora, que aquecia meu narizinho gelado pelo frio. da relva molhada, e também das historias
Que os mais velhos me contavam.
recordei da moça que como eu
Amava cavalgar,pescar e caminhar sobre as pedras da cachoeira;
E também lembrei daquela, que um dia eu tanto amei e nunca esquecerei
Pois foi a mesma por qual eu tanto chorei.
O primeiro amor nunca se esquece,
porem não carece viver de prantos e dor.
A saudade serve para nus lembrar oque foi de bom,
e a leve brisa de hoje ,servio para me mostrar que a vida foi,é e sempre sera cheia de emoção.
(um dos primeiros poemas da poetiza)
MEU AMOR. ..
Enquanto a chuva cai _ dilúvio sobre o mundo
E as multidões se escondem do vento frio
Eu descanso meu eu no teu colo macio
Num abraço silencioso e profundo..
E das mazelas desta vida de nosso Deus
Me esqueço enquanto tuas mãos passeiam
Sou apenas desejo, meus sentidos anseiam
Pela boca morna que abarca os seios meus.
Acaso dirão de mim ser uma mulher egoísta ?
Posto que esqueço do mundo quando te amo
Não creio que este sentir seja vil e profano!
E se disserem, não ouvirei tamanha vilania. ..
Dói me a dor das gentes, choro e lamento
Mas não posso fazer de ti menos amor e poesia!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados?
Como a chuva que molha a terra, como o vento que sobra seus cabelos, como o sol que ilumina o dia, o meu amor por ti nunca vai acabar. Meu coração bate rápido quando te olho, meus pelos se arrepiam quando ouso sua voz. Seu jeito amavel me conquistou, mesmo que você não sinta o mesmo eu sempre vou te amor
EU AMO A CHUVA;
O som do vento entremeio as árvores me trás uma sensação de liberdade, a cor escura de um céu fechado me deixa encantada e me faz respirar fundo, quando eu ouço os pingos caírem minha vontade é de dançar no meio do nada, o cheiro da terra molhada me trás nostalgia de vários sentimentos intensos.
Um dia descobri que a vida é um vento que passa, é a chuva que cai lavando o que encontra em sua frente, mas é nos dias de sol que encontramos a luz que precisamos para seguir o nosso caminho. O ciclo da vida é viver evoluir e retornar a vida, somos energia renovável, nunca apagamos sempre seremos luz.
Eu estou por toda parte
No vento que toca seu rosto
Na chuva que molha seu corpo
Estou na água que nutri sua alma
Na areia que toca seus pés
Nas folhas, no mar, na noite escura e nos dias ensolarados
Eu estou em toda parte
E se mesmo assim você ainda não consegue me enxergar
Olhe pra dentro
Eu estou em você
Eu sou você.