O Tempo Passa e a Gente nem Percebe

⁠Nada passa batido, lá de cima estão olhando

⁠Tudo passa quando passamos por tudo!

“Sejas tu o arco-íris de tua alma. Ali a tempestade para...”

Tudo é passado
Tudo passa
Tudo me revolta,
Tudo é um todo incompleto,
E por apenas alguns segundos, penso que Tudo
É Nada...
Nada é futuro
Nada é o inesperado,
Nada é uma esperança daquilo que não conseguimos esquecer,
Nada já não me deixa tão vazio

"Se você não quer passar a vida inteira dormindo, acorde sua consciência."

E não há nada melhor que aquele suave e doce momento, que se descobre que tudo passa...até a uva passa.

Porta Aberta?

Tudo passará.
Eu, passarinho?
Passa! Passa!

Na vida tudo passa,
É preciso ficar antenado para não deixar a oportunidade passar!

Menina que passa

Deslizei o meu olhar
A procura do teu
Quando encontrei,
Tremi suei...
Bambeei....
Quase cai,
Tropecei na voz
Gaguejei...
Gelei...
Não sabia o que fazer.
Só via você
Assim tão bela
Tão simples
Linda passando
A minha frente,
Tão perto,
Tão longe,
E quando então,
Ouvi a canção de sua voz,
Meu coração galopou, pulou,
Queria falar não sei o que,
Fiquei bobo só olhando,
Tremendo,
Vendo você passar...

Não se queixe tanto dos problemas da vida, siga o seu dia a dia, verá que tudo passa e sempre haverá algo de bom reservado para você. Se leu estas palavras é porque está vivo e isso lhe foi concedido mais uma vez. Celebre !

Eu vou lutar mesmo não tendo mais forças;
Insistir enquanto não existir mais escolhas;
Sorrir enquanto não existir mais graça,
Por que hoje eu sei que tudo passa.

Somente quando a chuva passa, o sol brilha e a flor surge... É que você começa a entender o real motivo de ter conseguido chegar até onde chegou!

Quando apregoamos que ‘tudo passa’, não estamos dizendo que ‘tudo se esquece’. Algo ‘passar’ não tem nada a ver com ser esquecido. Tem a ver com lembrarmos e não sentirmos mais a dor da circunstância.

Não adianta me dizer o que pode e não pode, o que deve e não deve. Tenho uma certeza, não é real. Ilusões são como sonhos ruins, eles passam. Tudo passa e o que fica entremeio.. angústia, sofrimento e dor.

O que mais aprecio no vendaval é saber que por mais que o vento seja voraz, que tenhamos que nos equilibrar e forçar para permanecer em pé, da mesma forma que ele veio, ele vai, num piscar de olhos. Logo, o melhor é ter a certeza: tudo passa!

No processo de luto você também pode sorrir, cantar, passear, enfim, ser funcional e social mesmo que em momentos, a emoção de não está mais com quem se ama possa ter te feito chorar, calar, paralisar, fazer uma viagem no túnel do tempo, pesar o que valeu a pena e o que não valeu, o que poderia ter sido e não foi, porém reflita: há necessidade de usar seu tempo com hipóteses que jamais podem ser testadas?
Mas independente do momento, viva cada um sabendo que todos eles passam!

Tudo passa.

A vida passa como uma piscar de olhos, e isso é terrível!

Temos que ser mais para nós mesmos e não para os outros.

Só nós sabemos o que se passa dentro de nosso coração.

Ninguém sorrirá ou chorará por você, a não ser os seus olhos e sua boca.

É tão estranho quando passa. Quando aquele sentimento de que eu nunca ia achar alguém igual a você passa. Quando aquela agonia nada bonita no peito, que até chega a inspirar ou a despertar sérios motivos pra terapia, passa. Porque na troca desse sentimento meio triste, meio sozinho, de gostar de quem não gosta da gente, de sentir por quem recusou claramente ou por acidente, na troca disso tudo e no meio do turbilhão, a coisa para. Fica um buraco. Um buraco com tampa e um vazio diferente. Um vazio novo que a gente ainda não se acostumou, que tinha alguma coisa que preenchia antes e agora não tem, mas também não dói. É o vazio do que passou. E do nada eu percebo que você já não me incomoda tanto assim, que eu consigo acordar e passar por você sem ter um aperto, sem me sentir perdido, sem ter nó na garganta e uma crise de alergia pra disfarçar as mãos suando e o efeito da sua presença. Do nada passa e é tão estranho quando passa…
Eu achei que você nunca fosse passar. A gente sempre acha que vai demorar muito, ou que a atenção nunca mais vai desviar o foco de você, ou que a gente nunca vai conseguir mais engolir a saliva que fica presa na garganta em todas as vezes que você aparece com alguém, mas passa. Daí fica a saudade. Sabe aquela saudade gostosa que persiste, que a gente usa pra tentar sentir de novo enquanto faz todos aqueles testes de reação pra ver se você ainda incomoda? Saudade estranha essa. Nem é boa, nem é ruim. É persistente. Acho que é pra dar algum conforto nesse nó no peito que se desfez.
E há os que não conseguem desapegar dessa dor, desse sofrer-que-ainda-não-passou e guarda isso pra sempre. Porque se não bastasse perder – ou nem ter ganhado – você, agora eu também perco o nó que você me deu. Como se isso fosse uma companhia compensatória. Sofrer demais é amar pra quem precisa preencher algum vazio qualquer, mesmo que as formas não se encaixem e sempre sobre mais vazio dos outros lados. O vazio transborda. E essa gente um dia vai aprender que precisa deixar passar. Aprende também que, quando passa, a gente tem que ser forte também pra reconhecer que já foi. Bola pra frente. História nova quando a gente esbarrar por alguém que vai ficar ou passar também. Porque se a gente se apega… Ah, acaba num ciclo infinito. Dor-do-que-não-passou trocada por saudades de sentir dor. Tem gente que acha isso melhor do que cantar Socorro e imitar o Arnaldo Antunes. Eu prefiro acreditar que não.

Mas agora, falando especificamente de você, de você ter passado, e de eu nem ter percebido a despedida, foi um estranho-bom. Foi bom porque a gente sempre acha que vai precisar de alguém pra ocupar o lugar e nem sempre é assim. Um dia desses a gente acorda e pronto, você passou. Um dia desses a gente nem se lembra mais do seu telefone. Dia desses a gente se esquece até dos seus gestos e acaba arrumando o armário sem dó nem piedade. Ah, tudo passa. Você passou e muita gente ainda vai passar. Eu mesmo já devo ter passado pra tanta gente e pra tanta gente que ainda nem esbarrou comigo ainda. Você passou e eu tô deixando você ir de vez. Sem me agarrar ao falso conforto da saudade que fica. Vai, pode ir, foi bom enquanto durou, mas eu já não preciso mais. Passou, passado. E fica até engraçado o jeito que a gente se pega vendo que o apego não tinha o menor fundamento e que tudo que a gente fez foi meio imbecil. Mas não foi em vão. Eu precisava ter feito de tudo, ter ouvido de tudo, ter comido de tudo, ter chorado de tudo, ter rido de tudo e mais um pouco pra você passar.
Pra essa gente que ainda não passou, espera um pouco. Um dia desses a coisa muda. Abre um vinho e põe pra tocar alguma música. De preferência alguma boa. “Você passa, eu acho graça. Nessa vida tudo passa e você também passou”. Cantarola e beberica comigo, baixinho ou no volume que achar necessário. “Dentre as flores, você era a mais bela, minha rosa amarela, que desfolhou, perdeu a cor”. E quando passar, deixa passar tudo de vez sem fechar a porta no meio do caminho.
Acredita em mim. Um dia passa. Comigo passou.