O Sol e o Vento
O CHAPÉU
O chapéu
saiu chorando,
só por causa do pincel
que queria pintar o vento
e as estrelinhas do céu.
Por mais forte que seja o vento sou uma flor que não se arranca fácil...uma folha que mesmo assim voa volta sempre ao mesmo lugar.
O VENTO
E ele está chegando... Vem devagar com a batida das asas lentas e, já dá pra perceber e sentir, o seu toque frio que, por muitos, é esperado. Vem com a força do desejo para brincar rodopiando as folhas e assim, dançando alegremente, provocar o que mais gosta... Ficar gelado; e ele faz o que quer nas peripécias com a brisa e cutuca as nuvens para desaguar fortalecendo a brincadeira... E, passa correndo pra lá e pra cá, sorrindo, provocando pingos e arrepios de cumplicidade.
Seja
Seja como o vento,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu rosto acaricia.
Seja como a brisa,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu calor ameniza.
Seja como sol,
Que sem aviso,sem receio,
Chega e meu corpo bronzeia.
Seja como a dor da perda,
Que sem aviso,sem receio,
Chega enquanto minhas lágrimas despencam.
Seja como o fim do meu dia,
Que sem aviso,sem receio,
Chega, rouba meu tempo,
Ri das minhas lagrimas,
E ceifa minha vida.
Só seja.
Vem o vento açoita meu corpo, passa o frio em mim deixando marcas, arrepios...o silêncio perturba, incomoda...só, te vejo distante. Não ter você como companhia, machuca. Sei, quem sabe...exatamente nesse momento, outra...te ama, sem segredos.
Desejos são como o vento, a gente sente, respira o vento, ele passa por nós e se vai... basta saber como segurar esse vento tempestuoso cheio de surpresas, onde não sabemos pra que lado vai soprar... bem meu desejo era que ele soprasse bem no meu rosto, em minha direção, dentro da minha boca, só pra sentir seu frescor...rsrs... mas ele é rebelde segue seu caminho, sem destino, se sente flutuar entre as campinas dos vales, nas montanhas, no mar... ah vento como queria abrir os braços e te abraçar, mas vc foi feito pra voar, pra voar em caminhos em lugares em destinos só seus...
Meio flor, meio borboleta...sou assim, viajando por rios, mares.
Sou vento que traduz o tempo, que fala a linguagem da alma,
Meio pássaro, meio mar...navego, e vou de sul a leste,
Passando pela imensidão...beijo o sol, abraço a lua
Sou assim um pouco do tudo e do nada,
Do nada me faço tudo...e vou, sem saber pra onde
Chegar é o que importa, o mais são mínimos detalhes
São apenas setas te mostrando o caminho a seguir.
Sigo, vou em frente sem deixar o passado,
Sem esquecer as lembranças, vivendo, revivendo
O que se viveu não pode ser apagado, foi escrito
Vivido, a cada dia que passou.
Minha história tem teu nome, não são rabiscos
Tem todas as letras em cores, cantadas.
Digito, já que não ficou tuas digitais em mim,
Mas ainda há tempo, depende de nós reescrever
Escrever nossos capítulos...
Amor como o meu e o teu,
Não há tempo,
Se vive...e só.
Deixa o vento bater, fazer música e levar pra tão distante de ti, toda a negatividade que possa existir, sente a leve brisa que balança as folhas e filtra teus sonhos mais inocentes e torna-os reais
Sopra forte o vento do litoral,
Vem depressa pra espalhar e levar embora,
Essas cinzas de uma paixão que agora repousam,
Sobre o chão do meu coração.
Gratidão à mãe
O vazio deixado
no coração
pela ausência da mãe
é vento impetuoso
que devasta a emoção;
abrace a sua,
hoje é o Dia,
seja afetuoso,
não seja o filho
que se diz saudoso,
eternamente,
alegando correria,
vá de braços abertos
pelo meio da rua,
declare publicamente
a sua gratidão.
Ser um “continente” de pensamentos, é voar e ao mesmo tempo ficar preso ao vento, com asas contentes e também asas de descontentamento.
É driblar o próprio sentimento, um oceano em brasas, que vai se afogando no esquecimento e se perdendo pelas cortinas da razão.
Se todo céu fosse ilusão, não haveriam recalcamentos, nem dores confusas, tormentos, apenas o libertar de cada pulsação.
Na pele que se habita, há indefinição, amor imperfeito, só arde no peito, transborda a sensação. E na travessia mais louca, ficamos com o céu da imaginação.
Katiana Santiago
'PONTO PARÁGRAFO'
O amor perde-se no vento e
as vicissitudes da alma afaga o coração.
A releitura da arte que criamos
vai desmaterializando às minguas até o ponto fulminante.
Identidade sem labirinto.
Período de sobejos,
sem beijos.
E as novas formas abrem uma cortina
dilacerada em preto e branco.
Época dos grandes sismos em
que gigantes descobertas chegam de rotina,
afunilando a luxúria,
a soberba, a arrogância.
Tempestades gritam ao ouvido
verdades rejeitadas.
A apreensão silencia a voz.
As noites ficam inquietas
falando dos desejos já amaldiçoados.
É a nova 'lei dos contrários' que chega de supetão,
águia sem visão,
indagando-nos dos zigue-zagues traçados.
Tudo passageiro!
O grande livro tornar-se inautêntico
com suas páginas rabiscadas.
E o tremor das mãos que não para,
interrompe as novas páginas que estão no porvir.
E o 'tudo' totaliza-se no utópico
com seus amores e injúrias, poemas mórbidos,
fragrâncias esquecidas: penúrias!
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