O Povo que o Elege
O pastor-palhaço e o pastor-político são irmãos siameses: o pastor-palhaço faz o povo rir e o pastor-político ri do povo.
A porta do povo nunca se fecha, mas, quando um político apenas se lembra de entrar em casa do povo em época eleitoral é porque não conhece o sofrimento de quem o coloca no poder.
O político que tem um sono tranquilo, esbafejado sobre o desespero do povo, não conhece a essência do significado de viver e existir pelo povo que o elege.
A política é igual a um controlo remoto, quando os actores satisfazem as necessidades do povo, ninguém muda de canal/discurso, mas, quando as necessidades não são satisfeitas, aí o povo quer mudar de canal e as pilhas do comando deixam de ter carga e os actores perpetuam no poder.
A verdadeira representatividade
só se apresentará para o povo,
quando este aprender
que a sua submissão lhe
impede de enxergar que
é mais forte do que a força
que o subordina.
A própria existência
de um representante do povo
para lutar pela garantia de seus
direitos, expõe o negacioismo
existencial da sociedade,
pois evidencia a ausência
do estado gregário e
da colaboração mútua.
Nordeste de terra quente
belezas de fauna e flora
onde o povo fala oxente
encanta quem vem de fora
desse chão brota a semente
que alimenta tanta gente
por esse mundão afora.
Porque tudo é muito dramático..?
A gramática parece ser natural o povo sofrido e batalhador...!
Porque acordar é uma aventura e viver parte do destino...!
Tantas coisas implícitas...
....ser o que somos diante das divergências....
Somos um momento definido na singularidade...
Até amanhã é regido por quem pode...
Manda quem quer... Quem pode obedece...
Confiar de olhos fechados...
Num mundo tumultuado de singularidades...
Opostos são poucos... Cegos são muitos...
Oportunista... Se fazem de mortos...
Coveiros querem um dia de sossego...
A verdade que vivemos apenas está morta...
Sensações que descrevem um sonho....
Somos definidos pela coisificação e liberdade de expressão.
Ainda assim apanhamos daqueles que devia proteger...
Diante do caos político refletimos sobre a vida que vivemos... tantas desculpas....
Poderemos conversar sobre tudo e sobreviver a nos mesmos...
Entre aspas culpa sempre daquele que saiu...
Na obscuridade de nossas mentes tantas dores ainda tudo está acontecendo...
Ninguém merece passar por tudo isso.
Dizem faz parte da história.
Depois eu reflito nós dias que se passaram...
Muitas vezes é difícil compreender....
Mas... Dever é continuar....
Tudo que temos para ajudar é ter esperança...!
Muitas vezes a felicidade estado complexo...
Mais nossas realidade são controversas...
O estado espiritual apenas bastaria dizer eu te amo...!
E ainda assim apanhamos daqueles nós protegem e mantém a ordem social...!
Somos definidos como animais racionais?
Entre espaços vazios a intolerância ganha notoriedade internacional.
O racismo parece tão profundo em nossas entranhas...
O respeito natural parece coisa do passado...
O alento das gerações parece despreocupada.
Dentro do contexto senso de moral está morto!
Ninguém precisa saber que vivemos apenas para reproduzir.
O fato todavia deixamos o mundo envenenado...
O que damos importância nenhuma para mundo... Apenas aberrações de um sonho maravilhoso e profundo.
Tratamento aplicado para novas aventuras de uma sociedade justa...
O requinte de outras eras douradas parece de tão breve o amor que determina nossas vidas....
Nada é criado na ética é exposta no nudismo natural...
Corpos destilados almas criadas por definições de beleza...
Opção do caos absoluto habita nossos temores ambientais...
A vida continua inspirar a eternidade...
E achamos que tudo passará pois tudo foi definido...
Nós alimentamos de esperança....
Esperar e esperar o relógio bate as horas e somos inspirados a sonhar...
O desejo encarnado não fica em silêncio...
Nada podemos esquecer pois ainda vamos envelhecer nossos sentimentos destilados em um veneno...
A liberdade tem um preço...
... O livre abitrio nos leva a um abismo de incompreensão...
No abismo social apenas queremos viver...
E tudo o que fazemos é sobreviver
...a nossas almas permanece...
O sentimento navegante paira sobre luar remanesce.
Assim mesmo mortos são enterrados vivos em nossos corações...
O presente momento o arrepender de momentos bons....
Lembranças de pradarias repleta de vida....
Ventos soprando boas novas notícias....
E carente coração... O amanhã parecer melhor...
MEU OXENTE.
Nordestino não se abala
não arrega no sol quente
um povo que não se cala
e se orgulha do oxente
quem manga da sua fala
não fala na sua frente.
Realizar a vontade do povo, implica muitas vezes deixá-los viver na anarquia, para que possam aprender e valorizar o sentido da organização, que provém de um verdadeiro pacto social.
A constituição de um País é a Bíblia Sagrada de um povo, sobre a qual, assentam os seus desejos soberanos.
O povo sorri se tem pão a mesa, mas, as lágrimas caem quando o desejo de verem os seus filhos realizados, não parece ser uma certeza numa ÁFRICA instável.
A justiça não serve ao povo, ela serve ao povo com poder, é dura com os pobres e mansa com os ricos.
A coragem dos destemidos e a esperança dos oprimidos, se juntaram um dia e o povo virou guerreiro gritando por liberdade!
Rute
Então disse Noemi: A tua cunhada, foi para o seu povo,
para os seus deuses, volta tu também minha filha, me ouve.
Volta tu também, para o teu deus e para o teu país!
Isto disse Noemi a sua nora Rute, que junto dela ficar quis.
No entanto Rute lhe disse: Não me instes para que te deixe.
Tão pouco, que te não siga, pois junto de ti de nada me queixo!
Aonde quer que fores irei, contigo eu sempre junto estarei!
Onde quer que pousares eu junto de ti também pousarei!
O teu povo será o meu povo sempre, em todo o tempo,
o teu Deus é o meu Deus, pois não há outro na terra!
Contigo eu morrerei, e contigo serei sepultada, sempre!
Faça-me Deus o que bem lhe aprouver, se não ser a morte,
que me separe de ti. Então Noemi viu que Rute, com ela era.
E ambas foram para Israel, para que Deus lhes desse sorte!
