O Poeta e o Passarinho
Para a ansiedade:
Puxe o ar pela nariz (prenda-o contanto até sete), mas abrace-se com Cristo!
Solte o ar pela boca contando, também, até sete!...e mentalize o que está incomodando e jogue para fora!
Repita o exercício, ao menos, cinco vezes!
Fazendo este procedimento muitas vezes ao dia, certamente, encontrará o equilíbrio corpo/mente!
Não viveremos novamente o que já ficou e que é entendido como passado!
Olhe-se como a vitória de lutas realizadas!
Temos, substancialmente, o agora e ele é exclusivo e, felizmente, só nosso!
Não soframos pelo amanhã que é apenas uma possibilidade!
Aterrissemos no já e sejamos felizes com o nosso resultado feliz da existência!
Se queremos resultados diferentes, necessariamente, precisamos mudar o jeito de agir, sentir e movimentar nossas emoções!
Atitude é ir para a luta diária e, jamais, aceitar a derrota sem ao menos guerrear, principalmente, com a nossa mais sútil adversária: a preguiça comportamental!
Poesia, um rabisco no papel? Uma frase a ecoar? Uma perda de tempo ou uma vantagem para sonhar?
Sentado numa mesa tenho a oportunidade de aprender, não apenas física, matemática, biologia ou português, posso rasgar às páginas e descobrir que sou livre para pensar, e ser quem sou, que o sentindo da vida é viver.
Eu? Nasci para aprender, para sonhar, desabravar o mundo pelo meu olhar, sem pressão social porque como tinta no papel sou livre para criar a minha própria história, fazer memória e recriar.
Sim! Recriar meu próprio passado dilacerado, sufocado e apertado, recriar não o tempo, que não se altera mais, mas beija-lo e fazer dele o meu próprio amor.
Porque é amando o tempo que a gente se ama, e é nos amando que conseguimos amar de verdade quem está ao nosso redor, é se doar sem se sufocar, sem pela corda dar um nó, mas construir laços de amor.
É vibrar como a flor a desabrochar, com o canto do pássaro que nos faz sonhar no ritmo de nossos próprios passos, pois cada um tem seu caminhar, de forma singular, de abraçar, de amar, de fazer e ser feliz.
Sonhar? Sim, sonhar! Por que não? Oh, vida! Não permitas que meus sonhos sejam retirados por ninguém, pois não quero chegar ao fim da vida, sem notar que a minha cortina fechou sem aplausos, não por que mereço, porque digno de nada sou, basta o meu respirar e nada mais, apenas gostaria de dormir tranquilo e ao chegar o fim do dia , simplesmente sorrir, e quando os meus olhos no último instante fecharem, eu descobrir que fui o homem que deveria ter sido, ter aproveitado cada instante de sopro que a vida nos dar, se hoje não deu, agora eu ainda posso sonhar e mudar minha própria realidade, ser diferente e fazer diferença, independente de crença eu quero olhar daqui de cima, enxergar o mundo de forma diferente, mudar a vida de muita gente.
Porque um dia eu fui transformado por alguém que me permitiu contemplar o que nunca avistei, agora posso concretizar o que sempre sonhei.
Muito obrigado!
O Capitão,
Meu capitão!
Dada a limitação da percepção humana, tudo é representação do que julgamos ser a realidade! E tua certeza não seria só mais uma narrativa entre inúmeras que narram certezas?
O fato é só mais uma das muitas ilusões da nossa percepção alçadas ao status de certeza indubitável! E não digo que isso também não o seja!
Eu não falo do que está além de minha percepção. Mas, de acordo com sua percepção, é você julga me escutar!
A percepção é o ancoradouro do que julgamos ser a nossa alma! Tirando-se a percepção, que ideia de alma permanece? E que ideia de ideia?!
Nós somos escravos da percepção: nossos sentidos, a mão-de-obra; nossa realidade, o resultado da manufatura!
A percepção humana é como a hipocrisia, toda vez que você denuncia uma máscara, há outra a denunciar, de sorte que, a menos que você vivencie verdadeiramente suas práticas, nunca poderá verdadeiramente revelar a realidade que ela insiste em esconder!
