O Poeta e o Passarinho
Quando estou em silêncio, quem fala é o coração,eh como diz o poeta.. sou muito egoísta.. com a melhor das intenções..Penso em uma maneira que alivie as lembranças,expectativas e o sonho de uma mudança .Só conseguir saber o que representa na ausência?! não não esperar isso acontecer pra saber o valor que pode ter.Palavras são importantes pra mim, atitudes sustentam seu poder,Decepção é inspiração também,mas o mundo a sustenta,afinal,ninguém pensa com a cabeça dos outros!
Oculta
Ferida alma do poeta,
Sangra por dentro onde ninguém se quer entendi,
Só este corpo que guarda a sete chaves,
Com sua dor e tristeza não se surpreende.
Sou eu um poeta?ou serei eu apenas um insano homem banalizado pelo mundo expressando minhas dores em um papel.
Zé o poeta burro, sem saber ler e escrever vivia sentado ao muro, ouvindo da noite seus murmúrios, apaixonado o poeta burro, sem palavras ou sussurros, de atos calados e astutos, confiante e de olhar distante, zé burro assim como era chamado, afastado de tudo e influenciado por nada, assim me lembro dele e da poesia calada que fazia e eu digo burro mesmo é quem não lhe entendia
Todo poeta é um Vagabundo
Todo Vagabundo é um Poeta
Poetas e vagabundos inventam o inútil
O poeta come o ócio e cria
O Vagabundo cria o ócio e come
um inventa a poesia
o outro, a vagabundia
e vice e versa.
Poéticas pinturas
Sílabas em abstração vivem no poeta em átimos de tempo
Visão num espectro de frequências luminosas da luz
Há muito mais que isso:
O ultravioleta, o infravermelho, os raios x e gama
Quiçá a astronômica matéria escura
Num prisma espiritual decanta-se o que o visual mostra
O poeta enxerga tudo diferente, emana singularidade
Tem a licença poética para captar o que lhe é necessário
Uma mulher pode ser matéria poética sem saber, sem notar
Sem se dar conta, pode ser-lhe o único bem num dia ruim
Quando tudo são flores, dentre elas é a musa a mais bela
E o poema pode ter uma paleta de manifestações sensoriais
Matizes, nuances, gradações, luminosidade, temperatura
Aromas, sonoridade, delineios na plasticidade verbal
O pincel das letras, a tintura semântica, a tela semiótica
As curvas da mulher se desenvolvem no manejo frasal
Estrofes se seguem, como a alternar o foco anatômico
Os maneirismos dela evocam interpretação literária
Transformação da contemplação pela versificação
Cai um véu, despe-se o manancial da inspiração
As mãos imaginadas ganham amplitude de ação
Face a face, já os olhos são insuficientes
Um ser tão vasto e misterioso, tateado em Poesia
Flertando mutuamente, num instante quase hipnótico
Pode um poema já ser lido enquanto é gerado
Sem papel, formatação, tinta, ou mesmo esboço prévio
Mas corpo, alma e coração convertidos instantaneamente
São relativos a extensão e o tamanho, densidade é tudo
E nessas percepções poéticas, tudo é intensidade.
"Não sou cantor, poeta ou escritor... Só um apreciador, que usa todos os meios para tentar se conectar com a verdadeira arte! Prefiro dispensar títulos e simplesmente sentir."
__K.M.
Sou poeta!
Sou poeta.
Não aprendi
simplesmente esta em mim
Sou poeta.
Vomito em forma de versos para o mundo me escutar.
Escrevo do mais doce ao mais amargo do meu ser.
Sou poeta.
Não estudei pra ser
apenas sou
Sou poeta.
Não sigo regras, muito menos gramaticais.
As pessoas analisam o que escrevo.
E me julgam pelos ''erros''. Meres mortais!
Sou poeta.
Quase imortal.
Sou poeta.
Sirvo de inspirações e ações.
Sou poeta.
Deixo um pouco da minha alma e coração, em cada verso que escrevo.
Aylla Campos
(06/05/2016)
"Dizem que um poeta é a soma de suas experiências. Mas e quando ele não tem muitas experiências? Pois bem, ele inventa algumas."
UM POETA SEM NEXO
Um poeta sem nexo
Descreveu em seus versos
Amor é mentira, desilusão!
Que mentira deslavada!
Como ousa ele dizer coisas
Sem sentido, sem noção?
Amor é algo indescritível
Sublimidade, afeto, alegria
Sentimento, alma, dedicação!
MEU CORAÇÃO DE POETA
Meu coração de poeta
É de menino que canta!
Que brinca todos os dias
Que vive feliz, e encanta
Quando triste nada reclama
Rindo esquece os problemas
E logo seus males espanta!
Brincando, a alma distrai
Renegando seus dilemas!
Meu coração de poeta...
Às vezes até anda por aí
Sozinho querendo amar
Mas, nunca a outro coração
Brinca querendo trapacear!
Meu coração é simplório
Quando recebe insultos...
Não revida, sábio ignora
E vive a vida sempre assim
Com amor na sua plenitude
Na real, sem ser tolo, ilusório!
ALMA DE POETA
Minha alma tem a cor
De uma linda flor!
Tem cheiro de perfume
Que se espalha no ar
Que vive sorrindo a cantar!
Minha alma dança...
Ao som das flores
Rubras, amarelas
Jovens e donzelas
Minha alma voa...
Voa sobre os pomares
De todos os lugares
Voa com esplendor
À procura de seu amor
Minha alma vive de paz
Rosa branca e lilás
Minha alma é de poeta,
Sem rumo, sem hora certa.
SABE DE ONDE VENHO?
(Do recital “Alma de Poeta”)
Sabe de onde venho?
Te digo com todo empenho:
Nascido na terra dos poetas
Desde cedo aprendi a amar
Sua cultura, seus engenhos
Pra sempre, aqui é o meu lugar!
Eu venho do meio dos canaviais
Onde os sonhos perduram
E que na labuta do dia a dia
Ao longo da vida não morrem jamais
Eu sou da terra dos poetas
E trago em minha bagagem
A força que o homem irradia
Amor, felicidade e resistência
Liberdade, sonhos e poesias
Sou da terra das Palmeiras
Que se elevam pra bem pertinho do céu
E é dessa terra fértil, enluarada
Que muitos dos seus filhos
No cabo da foice e da enxada
Cultivam e semeiam o doce do mel
Eu sou da terra que todo poeta
É uma eterna criança
Nada teme e sempre vai a luta
Guerreiros, justos valentes
Com coragem, fé e perseverança
MÁGOAS ÀS MARGENS DO UNA
(Do recital “Alma de Poeta”)
Vou jogar as mágoas
Às margens do Una
Para que as águas do Rio
Carreguem para o mar
Sob o olhar da Baraúna
Toda minha tristeza
E que o mar sem fim
Feliz possa desaguar
Fazendo ressuscitar
Quem gosta de mim
Mas, se por acaso o mar
Esquecer de se lembrar
Novamente as mágoas
No Rio irei jogar
Porque todo amor
Que existe em mim
É um mar sem fim!
AMORES DE UM POETA
1º ato
Benditos sejam os poetas
Que escreveram lindos versos
Para meu amor encantar
E como se fossem profetas
Ensinaram o caminho do amor
Para meu amor me adorar!
2º ato
Malditos sejam os poetas
Que no amor me fizeram
Um dia plenamente acreditar
E foi amando perdidamente
Que conheci a dor e a desilusão...
E meu amor a você entregar!!
MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA
(Do recital “Alma de Poeta”)
Meu coração de criança
Canta a canção dos imortais
Brinca na leveza da dança
Como se o amor em minha vida
Fosse durar pra todo o sempre
E muito além de tudo mais
Meu coração de criança
Tem alma de menino feliz
Bate forte com esperança
Pula, corre, não se amedronta
Mas quando se trata de amor
É um eterno aprendiz!
