O Poeta e o Passarinho
Lua cheia...
Essa lua é de um poeta
que acabou se apaixonando
bem antes de encontrar a musa
que o fazia poetar.
Era assim,
meio sem graça,
mas tudo passava
quando a lua ficava cheia
e contava de sua saudade
com tanta vontade
que me fazia acreditar
naquele coração,
desprovido de qualquer maldade.
Era um rosto comum
que sentia felicidade
com a brisa da manhã
levando as folhas secas,
caídas pelo chão.
by/erotildes vittoria
Quando vem a inspiração para escrever o Poeta fica em transe, saindo em sua escrita uma verdadeira psicografia de sua alma.
Olhos Negros
5 de abril de 2013 às 22:49
Quando os olhos do poeta não agüentar mais enxergar realidade
E ao ver velhos amigosvisionários fustigados pela dor...
O poeta então reinventa a roda do brincar fazendo que ossonhos se misturem novamente as meias verdades... “Verdade”.
Razão, emoção e imaginação brincando em uma eterna gangorra,
A morte sutil das palavras e o pulsar do coração.
Seu único desejo! Poder voar...
O poeta cria asas com linha e algodão, tecendo os caminhos de uma vida errante...
Ele gira a roda, gira a roda para refletir em silêncio.
Pois, somente em seus olhos carrega o mundo e um cemitério daqueles que amou...
Kadu Costa
O Poeta, o Norte e a Estrela
Você é magia
Alegria, folia
Faz que desfaz
Em mim se refaz
O que me levou
Ôh meu grande amor
Que vem esquece o pudor
Me faz velejar
Aqui não navega
Mas aqui já morou
Minha estrela brilhou
Para o norte rumou
E contigo ficou
O meu grande amor
O que tu deixou
Nem saudade nem dor
Aqui tu ficou
Então me retorne
Traga você e minha estrela
Vem divina, vivida
Vem sem pressa
Em mim recomeça
A velha paixão
Desse novo poeta
Ôh minha emoção
Ôh meu grande amor
...você é o próprio sentimento em pessoa... poeta, sua alma tem o encanto e o aroma das flores, tuas palavras são gotas de perfume que sai de sua boca.
Quando morre um escritor ou um poeta a literatura fica mais pobre porque seca uma fonte de sabedoria, tal qual uma mina de água.
No meu coração tem o seu lugar,
Seja no amor,na amizade ou na dor.
Sou poeta insistente não fico só
pois o meu amor é tão singular
que ao observar as estrelas a brilhar
sinto a paz que brota de teu olhar!
Almany Sol, 09/07/14
PRECE POÉTICA (B.A.S)
A poesia é uma prece
Que o poeta eleva ao Criador
No altar da inspiração
Elevo versos e rimas...
(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
(...)"
do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta
"Quando morre um poeta ficamos um pouco mais mudos e surdos. Não conseguimos os sentidos que a poesia apura. Quando morre um poeta ficamos pobres...de sentimentos nobres e puros, de deslumbramentos pelas coisas mais inusitadas e até pobres de espírito, tanto do bem quanto do mal. Nossa alma se entristece e sentimos a dor da perda daquele que abastece nossa alma de versos, rimas, contos e encantos".
Luiza Gosuen
Caetana silencia a voz do poeta, mas o seu legado fica registrado em versos e prosas, eternizado em suas obras jamais esquecidas, o poeta permanece vivo na sua arte de escrever em folhas brancas a lápis.
Quando um escritor ou um poeta publica um livro ele não vende a sua arte, pois arte não tem preço; ele vende o custo da publicação e uma pequena porcentagem pelo direito autoral.
Certa vez um poeta disse: quando eu morrer, todas as palavras que não escrevi vagarão como folhas de outono...
mel - ((*_*))
E a noite me faz pensar, me faz virar um poeta, algo que não sou, mas é na calada da noite onde tenho inspiração para escrever o que minha boca cala, mas que sinto na alma e no coração e expresso por palavras, é assim sabe, algo que não dá pra entender, só pra sentir. É um gostar extremo de dizer em palavras escritas. Essas que jamais foram ou serão ditas.
