O Poeta e o Passarinho
Conversa genealógica sobre a experiência alheia
15 anos grávida, casou-se rapidamente, para reparar um erro com outro. Errar é totalmente humano, o humano é totalmente errado. Teve 2 filhos, se divorciou aos 19, hoje com 36 está desquitada a 17. Conheceu um subgerente de 24 numa festa beneficente, estão casados há 3 anos, tem uma filha de 8 meses, do segundo relacionamento firmado juridicamente. Seu primogênito está com 21 e deu-lhe um netinho a 1 ano e meio; a filha do meio fez 18 e não pretende se casar. A família se reúne rigorosamente aos sábados à tarde, para churrascos no quintal ou agradáveis piqueniques no parque.
Ela, o atual marido, o ex-marido, os 2 filhos do primeiro casório, o neto, a filha do segundo, a esposa do ex, os três filhos dela com o primeiro esposo, mais o filho do marido, com a segunda esposa dele e o pequenino filho da empregada, que insistiram em trazer. Sem comentar os 2 cães labradores, do pai da esposa de seu primeiro cônjuge e as sogras, sogros, tios, tias, sobrinhos, primos, avós e afilhados. Quando guardavam os utensílios, depois do piquenique da semana retrasada, confessou para a recente esposa de seu ex, que a relação dela com o atual amante não vai lá muito bem, o casamento há algum tempo está em crise.
Mas conheci os teus amores,
Eu conheci as tuas dores,
Os teus temperos e sabores,
A tua chama, lutadora, a flamejar.
Poesia Pandêmica
Teu sorriso esfacelou,
Tua esperança esfacelou,
Teu sonho esfacelou,
Ela não vai voltar.
Não foi o vírus que a matou,
Foi o desprezo pela vida,
De quem nem mesmo a conheceu.
Não conheceu os teus amores,
Não conheceu as tuas dores,
Os teus temperos e sabores,
A tua chama lutadora a flamejar.
Tua missão esfacelou,
Teu projeto esfacelou,
Tua presença esfacelou,
Ela não voltará.
Não foi o vírus que a matou,
Foi a tolice desmedida,
De quem negava o inegável.
Quem a matou não se deu conta,
Que a negligência contamina,
Não há vacina, pra estupidez.
Ele nem mesmo a conhecia
E suas inofensivas idas e vindas,
Ceifaram vidas, arruinaram vidas.
Não me recordo dos teus nomes,
Nomes demais pra recordar,
Nomes demais pra mencionar.
Mas conheci os teus amores,
Eu conheci as tuas dores,
Os teus temperos e sabores,
A tua chama, lutadora, a flamejar.
Minha nova namorada me disse:
-Odeio poesia, coisa de gente triste...
...o negócio hoje é matemática,
computador, impressora!-
Não tive dúvidas, ao invés de amor,
dei-lhe uma calculadora.
Caro Mano que," olhas para mim, sem minha permissão "! ... Sou um sonhador " acordado e a dormir. 🛌Só serei um verdadeiro poeta, quando a miséria tingir a minha personalidade de defunta negritude
O alheio é incapaz de quantificar sua capacidade de se reinventar
Enquanto é motivado a buscar sua melhor versão
Todo ser é ilimitado
Todo espaço a ti reservado
Só por você poderá ser ocupado
Não fique preocupado
Nem a mais turva escuridão poderá ocultar
Quem nasceu iluminado
Às vezes...
Me procuro no escuro do meu
quarto e não me encontro.
Nesse desencontro a madrugada
dá morada ao poeta, que,
iluminado pelos sentimentos,
cultiva sementes de letras
e versos de amor,
nas páginas de um caderno.
A essência da poesia
Está nas rochas
No som que o mar revolto produz
No silêncio falante da natureza
Naquilo que só o coração sensível o suficiente consegue perceber.
Na natureza nada é estático
Se você reparar bem
O céu dança sobre nossas cabeças
Em milhões de formas e cores
As arvores e as flores conversam com o vento
Penso que assim é deve ser nossa vida
Sempre transformação e descobrimento
Compreendendo que a graça está na caminhada
E que os dias de chuva são tão necessários quanto os de sol.
Sentado numa lotus, ventos chocoalham as árvores emulando os véus de Lakshmi, logo o céu amarelado vai emergindo sua fortuna, as cores em gradiente enriquecem o jardim, borboletas douradas aparecem, a decretar a liberdade e a beleza do vale.
Alienígena
Ficção tornando-se realidade.
Os alienígenas invadem a terra.
E passam a se apossarem do corpos
Dos seres humanos.
Os homens pneumáticos se unem.
Os violinos se afinam.
Um só inimigo comum.
O alienígena pode estar em qualquer lugar.
Inexistem diferenças.
Não adianta paredes altas ou grades nas janelas.
O jogo agora. É outro.
Antes ficção. Hoje estatística.
“Alea jacta est”...
Mudança no mundo.
Morde e assopra.
Todos desejam manter
Suas conquistas.
Nem que, para isso;
Tenha que haver invasão alienígena.
Para manter a sombra do medo,
Circulando entre os caprichos e
Desejos acidiosos dos habitantes
Da terra.
Antes parecia ficção. Hoje fixação.
Cantando a canção de Pan.
Desvalorização dos serem afortunados
E, valorização dos seres menos afortunados.
Mudam-se os paradigmas nesses tabuleiros.
E o momento é de mudança. Vigia.
Esperança e luto.
Porque nas dores. Todo mundo,
São iguais.
Marcos fereS
(em tempo de corona)
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