O Poeta e a poesia
Nós os mortais, temos muitas fraquezas.
Sentimos demasiado, sofremos demasiado....
E morremos demasiado cedo.
Mas temos a possibilidade de amar.
Sejais vós quem fordes, ou o que fizerdes, eu sei quem eu sou. Terra. Vida Ressurreição. Uma verdadeira aventura.
Sair da vastidão do desconhecido, da imensidão e entrar numa nova vida apaixonante e aventureira. Isto, é o novo mundo poeticamente apaixonante. Gosto das vossas imensidoes.
O vosso oceano é uma imagem de eternidade, creio.
Esses grandes espaços sublinham a nossa pequenez.
Descobrimos o novo mundo poeticamente apaixonante.
Ou é ele que nos descobre a nós?
Falais como um verdadeiro poeta romântico e explorador do novo mundo.
Ao Natal.
Ao envelhecermos parece ser sempre natal.
Claro que para vós, é sempre Natal e tu adoras não é, senhor?
Barão por direito próprio, agora e mais alguns títulos. És um génio.
Li uma das vossas sátiras sobre a vida na corte.
Deus de infinita bondade, dai uma vida próspera e longa e apaixonante. Há uma história sobre o imperador Tibério.
Há alguns que, primeiro nos aliciam para a coroação, depois para a proclamar e, enfim para escrever livros a defendê-la. Assim primeiro, desfloram-nos e pouco depois acabam por nos devorar.
Mas a mim jamais desflorarao.
Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Oh Anne. O que é? Anne. Não sei, tem graça. Esses teus olhos escuros e misteriosos como os mistérios do universo. Gosto das vossas covinhas quando vos rides, Anne.
Era ele? Era.
Perdoamos-lhe, porque é um génio e uma lenda.
O que quer que isso signifique. Porquê?
Porque não pode ele ser como os outros?
Porque tem de me contrariar e fazer tudo à maneira dele?
Porquê pode a sua vaidade e orgulho ser maior do que a de um Rei? Perturba-me. Pesa-me na consciência a força da natureza que tem dentro dele.
Amo-o e odeio-o.
Odeio-o tanto quanto o amo, pois ele é o espírito que nega e vence tudo à sua maneira. Já conheci muita gente extraordinária na vida, mas você....
Sois um espírito livre e puro.
Gosto disso.
Quando olho para as estrelas, consigo sentir-te a tua beleza interior e exterior, consigo cheirar o teu cheiro único, sentir o teu calor simplesmente.
Olho para o mar e vejo os teus olhos cintilantes lindos, cheiro as flores e as rosas e sinto o toque dos teus lábios doces e o teu sorriso contagiante.
És linda, és gostosa como o mel, és fascinante como o universo. És aquela criatura mais bela nesta terra que adoro olhar, sentir, cariciar, e passar as minhas mãos e os meus lábios pelo teu corpo até ao teu coração.
A aventura épica de um romancista indescritível e irresistível.
Pelas manhãs andava pelos bosques escrevendo poemas e bebendo vinho caseiro e me inspirando nos teus olhos azulados como os céus, me agarrando ao teu cheiro gostoso e único que me pardaliza e me fazia escrever poemas até ao anoitecer. Durante as noites pedia-te para me tocares umas valsas junto à lareira, me desfrutando só de te sentir-te junta a mim e me encantar e me fascinar com a tua beleza e sabedoria de viveres a vida insaciávelmente cheia de paixão.
A História prefere Lendas do que homens e mulheres.
Este registo que começa quando eu era apenas um rapaz.
Seja como for que a história me recorde, se recordar alguma coisa...
Será apenas uma parte da verdade.
Porque seja lá o que eu for, um marido, um militar, um poeta, uma lenda.
Sempre pensarei em mim como um homem do bem que lutou contra o mal.
A História prefere Lendas do que homens e mulheres.
Este registo que começa quando eu era apenas um rapaz.
Prefere nobreza a brutalidade.
Discursos sublimes a ações desinteressadas.
A história recorda a batalha lendária, mas esquece o sangue.
A causa da liberdade.
A causa primeira sobre a qual os nossos antepassados contruiram esta grande nação!
Seja como for que a história me recorde, se recordar alguma coisa...
Será apenas uma parte da verdade.
Porque seja lá o que eu for, um marido, um militar, um poeta, uma lenda.
Sempre pensarei em mim como um homem do bem que lutou contra o mal.
A melhor liberdade é quando você se livra do que te faz mal.
Olho para ti e penso, só vos peço uma coisa....
Que me permitis servir-vos e venerar-vos, como Lancelot serviu e venerou Guinivere. Doce e maravilhosa Flor charmosa do jardim de jasmin, permitir-me-eis fazê-lo?
Sim. Posso beijar a vossa mão? És o mundo.
Venham trabalhar para mim, em duas semanas ficam famosos.
Meu Caro eu sou famoso à dez anos e sou Hall Of Fame e nem que vivas 5000 mil anos irás ver outro igual a mim.
Naquelas manhãs no calor da manhã minhota em que ia vagueando e desfrutando do cheiro da neblina das planícies minhotas com o seu esplendor nascer do sol eu adorava desfrutar do meu adocicado café bem quente e escrever poemas à beira rio no meio da natureza em Braga, e lia o inigualável romance na sombra da escuridão de uma escritora minhota e celta guerreira que fascinava todos os dias com as suas palavras e com o seu olhar cintilante belo como o universo e as charmosas planícies de Braga.
As grandes planícies minhotas e as suas sombras na escuridão e as suas aventuras e foi sem querer que te quis Braga com todo o teu esplendor.
Poetas
Não, não!
Não seremos poetas
De um dia só
De um amor só
De uma estrela só
De um país só
De uma poesia só!
Era de Amor que Falávamos
Imaginava ser de amor que falávamos,
Quando fitávamos-nos em olhares de profundo silêncio.
Assim como os sorrisos que surgiam das formas mais imprevistas...
Éramos realmente livres, de alma e coração,
Sempre com um cantar suave que brotavam em nossos logros...
Era de amor que falávamos,
Também lambiscávamos dos melhores murmúrios,
Em beijos alucinantes, deixando nossos corações em disparada,
Fazendo-nos abafar o trilho da estrada,
Assim o doce perfume fluía,
Na mais gostosa das excitações.
Jmal
2013-10-29
CAOS
No fundo do meu eu, o meu efeito
São noites, entardecer e alvoradas
Enlevos, suspiros e dores sepultadas
Devaneios engasgados no meu peito
Retas alongadas, curvas e lombadas
Mas, de repente, o esperado desfeito
Refeitos, rajadas do eu ser imperfeito
Clamor, as regras, retintim das ciladas
E nos motins, glórias e nada absoluto
Choro e hosana... Com o dito estrovo
Numa sina dum salmo agreste e bruto
E há no poetizar, de que me comovo
Gritos, festa, agonia, meu eu matuto
Incertezas, e o recomeçar de novo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A poesia tem o dom de calar a ignorância. Para ser poeta tem que ter o coração aberto. Os versos são amores em linhas.
Sou um poeta de uma poesia inacabada, de um amor ainda não encontrado, apenas mais um idealizador, um poeta sonhador, que busca encontrar aquele amor que tirar o ar, que da asas para voar, que te faz sonhar, que não sinta mais vontade de acabar
As vezes brinco de ser poeta. Que bom seria se o mundo fosse uma eterna poesia! Para podermos brincar todos os dias!
Uns ganham um poeta de presente, outros ignoram a ausência da poesia na vida. No final das contas, dizem por aí que amantes que sabem rir juntos não deixam jamais seu par chorando só.
Para contrariar os desavisados, nao sou poesia , eu sou poeta! Não sou melodia ,eu sou a letra! Não sou o óbvio, sou o imprevisto , o imprevisível, eu sou o imensurável, aquilo que ninguém nota , ninguém observa , ninguém impacta. Sou eu !!! Despercebida , silenciosa , discreta ..feito brisa ... sou eu , inquieta , mas sigilosa .. sou o caos ... a desordem , o tumulto, eu sou vendaval ..misteriosa ..
O fotógrafo é um poeta que, sem nenhuma palavra, compõe sua poesia. A partir de sua pena fotográfica, retrata não só os sentimentos do mundo, mas também os de seu interior, ainda que não se revelem
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